GUERRILHA ENTRE OS CANDIDATOS DEMOCRÁTICOS
Numa conferência de imprensa dada hoje á tarde em Cincinnati (Ohio), Hillary Clinton acusou a campanha de Obama de distorcer as suas posições sobre a NAFTA (Tratado norte-americano de comércio livre) e sobre o programa de saúde, através da difusão de mailings destinados a confundir os eleitores. Num estado onde joga o seu futuro político, Hillary Clinton não hesitou em considerar vergonhosa a táctica utilizada pelo seu rival, “digna de um Karl Rover”, ex-conselheiro político chefe de Bush, conhecido pelos seus dotes de traficante político. Obama, que se encontrava na capital do estado (Columbus), também em campanha, não tardou a reagir: “Nós temos sido objecto de constantes ataques da campanha de Clinton. Só não éramos quando estávamos a 20 pontos. Foi assim no Iowa. Foi assim na Carolina do Sul. Foi assim no Wisconsin. E é assim aqui”. Obama reiterou o teor dos polémicos mails, afirmando corresponderem à verdade dos factos
Um dos mails diz que o programa de saúde de Clinton obriga os americanos a comprar o plano de saúde mesmo quando não têm dinheiro para isso. O outro diz que a candidata não estava com o Ohio quando os trabalhadores deste estado perderam o seu emprego, em consequência do tratado de comércio livre assinado pelo seu marido (17/12/1992). Nessa altura, diz o texto, ela era “uma campeã do comércio livre”.
Este episódio da campanha, qualquer que seja a importância que ele venha a ter, é para aqui chamado por duas razões. A primeira, porque ele confronta os políticos com as suas próprias responsabilidades. Ou seja, com a credibilidade das suas promessas, com a coerência das suas posições, em suma, com aquilo a que poderíamos chamar a crise do “mandato representativo incondicionado”. A segunda, porque ele demonstra até que ponto os candidatos democráticos estão interessados em se demarcarem do modelo neo-liberal em voga.
Numa conferência de imprensa dada hoje á tarde em Cincinnati (Ohio), Hillary Clinton acusou a campanha de Obama de distorcer as suas posições sobre a NAFTA (Tratado norte-americano de comércio livre) e sobre o programa de saúde, através da difusão de mailings destinados a confundir os eleitores. Num estado onde joga o seu futuro político, Hillary Clinton não hesitou em considerar vergonhosa a táctica utilizada pelo seu rival, “digna de um Karl Rover”, ex-conselheiro político chefe de Bush, conhecido pelos seus dotes de traficante político. Obama, que se encontrava na capital do estado (Columbus), também em campanha, não tardou a reagir: “Nós temos sido objecto de constantes ataques da campanha de Clinton. Só não éramos quando estávamos a 20 pontos. Foi assim no Iowa. Foi assim na Carolina do Sul. Foi assim no Wisconsin. E é assim aqui”. Obama reiterou o teor dos polémicos mails, afirmando corresponderem à verdade dos factos
Um dos mails diz que o programa de saúde de Clinton obriga os americanos a comprar o plano de saúde mesmo quando não têm dinheiro para isso. O outro diz que a candidata não estava com o Ohio quando os trabalhadores deste estado perderam o seu emprego, em consequência do tratado de comércio livre assinado pelo seu marido (17/12/1992). Nessa altura, diz o texto, ela era “uma campeã do comércio livre”.
Este episódio da campanha, qualquer que seja a importância que ele venha a ter, é para aqui chamado por duas razões. A primeira, porque ele confronta os políticos com as suas próprias responsabilidades. Ou seja, com a credibilidade das suas promessas, com a coerência das suas posições, em suma, com aquilo a que poderíamos chamar a crise do “mandato representativo incondicionado”. A segunda, porque ele demonstra até que ponto os candidatos democráticos estão interessados em se demarcarem do modelo neo-liberal em voga.
O Puxa leu o blog e não resistiu a fazer a justa promoção.
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