NOVA DERROTA DE RAJOY
O debate entre Zapatero e Rajoy, depois de uma inicial enfadonha troca de números, servidos a la carte por cada um dos candidatos, estabilizou finalmente nos temas caros a cada um dos contendores. Do lado da direita, o terrorismo e a unidade de Espanha; do lado do PSOE, a construção de um projecto social-democrata avançado.
Há da parte da direita espanhola, que, na realidade nunca rompeu com o franquismo, uma obsessão autoritária relativamente a tudo o que possa pôr em causa a identidade de Espanha, tal como ela a entende. E isto é particularmente evidente tanto na forma como lida com as autonomias, nomeadamente as comunidades históricas nacionais, como no modo como encara a emigração.
Aznar deixou o país crispado quando abandonou o poder, e manteve, por via dos seus acólitos mais fiéis, Acebes, Zaplana, Aguirre e, obviamente, Rajoy, uma fortíssima pressão sobre Zapatero durante toda a legislatura. Uma pressão sem paralelo em qualquer outro país europeu de democracia representativa. Se o PP averbar nova derrota, como tudo indica que irá acontecer, é muito provável que esta direcção de ascendência franquista, inspirada em Buch, tenha os seus dias contados e, mais tarde ou mais cedo, seja substituída por gente civilizada como Ruiz Gallardon.
As sondagens pós-debate dão uma vitória folgada a Zapatero. Muito mais folgada que a de há uma semana.
O debate entre Zapatero e Rajoy, depois de uma inicial enfadonha troca de números, servidos a la carte por cada um dos candidatos, estabilizou finalmente nos temas caros a cada um dos contendores. Do lado da direita, o terrorismo e a unidade de Espanha; do lado do PSOE, a construção de um projecto social-democrata avançado.
Há da parte da direita espanhola, que, na realidade nunca rompeu com o franquismo, uma obsessão autoritária relativamente a tudo o que possa pôr em causa a identidade de Espanha, tal como ela a entende. E isto é particularmente evidente tanto na forma como lida com as autonomias, nomeadamente as comunidades históricas nacionais, como no modo como encara a emigração.
Aznar deixou o país crispado quando abandonou o poder, e manteve, por via dos seus acólitos mais fiéis, Acebes, Zaplana, Aguirre e, obviamente, Rajoy, uma fortíssima pressão sobre Zapatero durante toda a legislatura. Uma pressão sem paralelo em qualquer outro país europeu de democracia representativa. Se o PP averbar nova derrota, como tudo indica que irá acontecer, é muito provável que esta direcção de ascendência franquista, inspirada em Buch, tenha os seus dias contados e, mais tarde ou mais cedo, seja substituída por gente civilizada como Ruiz Gallardon.
As sondagens pós-debate dão uma vitória folgada a Zapatero. Muito mais folgada que a de há uma semana.
Nova Derrota LOL!
ResponderEliminarDeve decerteza ser piada, pois o que eu vi, foi um tipo sem tomates(do politicamente correcto) que hoje abunda por essa Europa fora, a ser encostado à parede. Não vamos a lado nenhum assim, a direita surge hoje com soluções para problemas que a Esquerda teima em virar as costas e ignorar.
De qualquer maneira estou farto de "Animais Políticos" e de democracia parlamentar, mas... o fim pode estar próximo, talvez dentro de duas décadas.
Saudações Socialistas