A NECESSIDADE DE SER OUVIDO
Dias Loureiro numa entrevista que ontem concedeu à RTP, provavelmente a pedido, reiterou a sua confiança no detido ex-presidente do BPN, Oliveira e Costa, sublinhou as suas qualidades intelectuais e de carácter, sendo sua profunda convicção de que nada do que terá sido feito naquele banco o tenha sido em proveito pessoal de Oliveira e Costa.
Mas depois relatou um facto estranho. Contou que em 2002 foi, por sua iniciativa, ao Banco de Portugal, falar com um vice-presidente para lhe dar conta da sua preocupação acerca do que se dizia sobre a gestão do banco.
Logo a seguir à entrevista, o referido vice-presidente deu uma versão completamente oposta à de Dias Loureiro. Disse que, pelo contrário, Dias Loureiro fora manifestar a sua preocupação por o Banco de Portugal andar demasiado em cima do BPN. Por outras palavras, disse que Loureiro fora pressionar o BP.
Dias Loureiro sente necessidade de ser ouvido em público sobre o que se passou no BPN, dai as entrevistas às televisões e o pedido para ser ouvido no Parlamento.
Aqui há uns anos atrás uma conhecida personalidade dos media nacionais, sabendo que estava a ser investigado suspeita da prática de certos crimes, “correu” as televisões todas protestando a sua inocência sobre os boatos que circulavam e até uma audiência pediu ao então Procurador Geral da República, que, com a sua conhecida inabilidade, não somente lha concedeu como logo ali o absolveu.
Acabou por ser preso uns dias mais tarde e ainda está a ser julgado.
Acabou por ser preso uns dias mais tarde e ainda está a ser julgado.
Olá Zé Manel!
ResponderEliminarNem sei para que é que há tribunais neste país.esse homem, quer sejatao inocente como pretende quer não oseja, já está condenado.
Pode vir o melhor juiz do mundo dizer que ele é inocente, que nunca vai convencer a opiniao publica. veja-se o caso Paulo Pedroso.Alguém acredita que o homem é inocente? E no entanto foi ilibado.
Peçamos á sr. de Fátima que nunca ningúem resolva acusar-nos de nada.
Dito isto,também tenho dificuldade em imaginar que o homem nao deu conta de nada e está limpinho como um Menino Jesus acabado de nascer.
Haja o beneficio da duvida....
Ana