terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

O CASO FREEPORT NO PROGRAMA PRÓS E CONTRAS



QUE CONTRIBUTO?


O Prós e Contras de hoje sobre o caso Freeport não constituiu um contributo importante para o esclarecimento da verdade.
Para começar, a apresentadora, sempre tão interventiva em programas anteriores, não quis desta vez expor-se. Mau sinal, independentemente do juízo que se faça sobre a natureza das suas intervenções.
Mesmo assim, valeu a pena ouvir J.M. Júdice dizer que a investigação criminal é incompetente e que continua a assentar o seu trabalho na busca da “rainha das provas”; que a carta rogatória vinda de Londres assenta quase toda ela na “investigação” portuguesa; que o segredo de justiça é violado por quem o guarda; e que a democracia corre riscos. Por uma vez não posso deixar de estar de acordo, conforme se depreende de tudo o que tenho escrito sobre a matéria.
Em segundo lugar, o ex-Secretário de Estado do Ambiente foi novamente muito claro nas descrições e muito convincente nas explicações.
Depois, sobra a imensa irresponsabilidade de Saldanha Sanches, que acusou o Governo de ter debilitado propositadamente os agentes da investigação criminal e a própria investigação. No fundo, os genes Emerre continuam muito presentes, sendo para o efeito irrelevante ter-se pertencido à linha vermelha ou à linha preta.
E sobra também a imensa demagogia de um tal Amorim, liberalóide dos quatro costados e alegadamente professor universitário. O que ensinará ele aos alunos?

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