Desde que a crise financeira se começou a manifestar entre nós e depois se transformou numa crise económico-financeira-social, o Governo tem-se desdobrado em anúncios de medidas destinadas a combatê-la.
Passados que são vários meses, impõe-se que alguém com legitimidade – o Parlamento, por exemplo – peça ao Governo o inventário de todas as medidas adoptadas nos diferentes domínios – financeiro, social, económico, etc. –, o seu estado de execução, acompanhamento e avaliação sumária dos efeitos esperados.
Este inventário teria vantagens a vários títulos:
Em primeiro lugar, permitiria conhecer com exactidão a verdadeira extensão daquelas medidas (é que a gente, em vão, as procura no DR e não as encontra);
Em segundo lugar, permitiria conhecer o seu estado de execução e que acompanhamento têm tido (se as medidas foram adoptadas, mas não têm sido executadas de nada valem; por outro lado, se não houver um acompanhamento criterioso, elas prestam-se a todo o tipo de abusos);
Em terceiro lugar, permitiria fazer uma primeira avaliação dos resultados esperados (se realmente têm contribuído para manter o emprego; se as empresas que delas beneficiam têm tirado vantagens empresariais; enfim, se por via delas se tem distorcido a concorrência).
Deixar isto para os resultados de fim de ano não parece uma boa politica...para ninguém.
Passados que são vários meses, impõe-se que alguém com legitimidade – o Parlamento, por exemplo – peça ao Governo o inventário de todas as medidas adoptadas nos diferentes domínios – financeiro, social, económico, etc. –, o seu estado de execução, acompanhamento e avaliação sumária dos efeitos esperados.
Este inventário teria vantagens a vários títulos:
Em primeiro lugar, permitiria conhecer com exactidão a verdadeira extensão daquelas medidas (é que a gente, em vão, as procura no DR e não as encontra);
Em segundo lugar, permitiria conhecer o seu estado de execução e que acompanhamento têm tido (se as medidas foram adoptadas, mas não têm sido executadas de nada valem; por outro lado, se não houver um acompanhamento criterioso, elas prestam-se a todo o tipo de abusos);
Em terceiro lugar, permitiria fazer uma primeira avaliação dos resultados esperados (se realmente têm contribuído para manter o emprego; se as empresas que delas beneficiam têm tirado vantagens empresariais; enfim, se por via delas se tem distorcido a concorrência).
Deixar isto para os resultados de fim de ano não parece uma boa politica...para ninguém.
Aqui está uma pertinente questão!... a que, se me permite, sugeriria acrescentar a discussão sobre o que acabei de publicar sob o título "A Gota de Água..."... São, aliás, temas que muito carecem de contributos para a reflexão... se não fôr extemporâneo, gostaria de ler os seus. Abraço.
ResponderEliminarAna Paula