sexta-feira, 31 de julho de 2009

A ADESÃO DA ISLÂNDIA À UE



A PRESSA NA ADMISSÃO DO PEDIDO DE ADESÃO


A pressa com que a UE respondeu afirmativamente ao pedido de adesão da Islândia, internamente ditado pela situação de bancarrota em que o país se encontra, acaba por gerar dificuldades políticas com os países dos Balcãs (Croácia, Macedónia e Albânia) e com a Turquia que há longos anos esperam a conclusão das negociações de adesão. Embora objectivamente haja razões para diferenciar a Islândia, ou, se fosse o caso, a Noruega e a Suíça, daqueles países, a verdade é que a rapidez com que a presidência sueca deu andamento ao assunto, com o assentimento dos demais, acabará por se reflectir negativamente sobre a Comissão. E este vai ser mais um argumento a ser usado contra Barroso por todos aqueles que não encaram com entusiasmo a sua candidatura.
E até já há quem diga que, para além das três condições básicas para o ingresso na UE – democracia, economia de mercado viável e adaptação legislativa –, se deveria exigir também uma sólida vontade política e social de pertencer à organização. Vontade que na Islândia parece não existir, visto o pedido de adesão ter sido obra apenas do partido maioritário contra o voto dos demais.

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