O QUE FAZ FALTA…
Não, ainda não vou falar do regresso de Zelaya às Honduras, acompanhado dos Presidentes da Argentina e do Equador. Isso fica para mais tarde. Também não vou falar no papel preponderante que Chávez hoje desempenha na América Latina, a ponto de ter obrigado os americanos a mudar o discurso, e alguma prática, para tentarem inviabilizar a menor chance de o líder bolivariano tirar partido das vicissitudes políticas ocorridas no continente latino-americano. Isso também fica para outra altura.
O que eu gostava mesmo de dizer a propósito das Honduras é que os dirigentes políticos deveriam ser escolhidos por sorteio como sabiamente se fazia na Grécia Antiga, no auge da democracia ateniense.
Como entretanto passaram milhares de anos e tanta coisa aconteceu de permeio, eu aprendi que o pior que me poderia acontecer era os chineses (falo nos chineses porque são dois biliões) ditarem-me o regime político e as instituições em e com que devo viver. Pior ainda do que este critério objectivo, alicerçado no maior número, seria com base em critérios puramente subjectivos baseados em valores pretensamente universais, uns poucos – os mais ricos – dizerem aos demais como devem ou não devem organizar-se politicamente, que instituições são imutáveis e que instituições o não são, como e quando isso se pode fazer…
Por favor, deixem de dar lições à América Latina e olhem para a situação em que meteram o mundo com a vossa superioridade moral!
Não, ainda não vou falar do regresso de Zelaya às Honduras, acompanhado dos Presidentes da Argentina e do Equador. Isso fica para mais tarde. Também não vou falar no papel preponderante que Chávez hoje desempenha na América Latina, a ponto de ter obrigado os americanos a mudar o discurso, e alguma prática, para tentarem inviabilizar a menor chance de o líder bolivariano tirar partido das vicissitudes políticas ocorridas no continente latino-americano. Isso também fica para outra altura.
O que eu gostava mesmo de dizer a propósito das Honduras é que os dirigentes políticos deveriam ser escolhidos por sorteio como sabiamente se fazia na Grécia Antiga, no auge da democracia ateniense.
Como entretanto passaram milhares de anos e tanta coisa aconteceu de permeio, eu aprendi que o pior que me poderia acontecer era os chineses (falo nos chineses porque são dois biliões) ditarem-me o regime político e as instituições em e com que devo viver. Pior ainda do que este critério objectivo, alicerçado no maior número, seria com base em critérios puramente subjectivos baseados em valores pretensamente universais, uns poucos – os mais ricos – dizerem aos demais como devem ou não devem organizar-se politicamente, que instituições são imutáveis e que instituições o não são, como e quando isso se pode fazer…
Por favor, deixem de dar lições à América Latina e olhem para a situação em que meteram o mundo com a vossa superioridade moral!
Obrigado pelos pontos nos "iii's", meu amigo... e, se me permite, "pretensa"... pretensa superioridade moral!... acabei de lhe agradecer as gratificantes palavras com que presenteou o que escrevi.... de novo, uma vez mais, obrigado!
ResponderEliminarAbraço.
Desta vez não é político. É mesmo matemática. São "dois mil milhões" e não "2 biliões".
ResponderEliminarObrigado Ana Paula. abraço
ResponderEliminarMeu Caro Castendo
Trata-se de uma convenção. No Brasil, e noutros países, um bilião são mil milhôes. Noutros países, um bilião é um milhão de milhôes.
Em matéria de português guio-me pelo Houaiss, indubitavelmente o melhor dicionário de língua portuguesa.
Mas reconheço que não sei se em Portugal há algum texto legislativo impondo o bilião como um milhão de milhões. Quando eu fiz a primária e depois até ao 5.º ano um bilião era isto: 1 000 000 000.
Abraço
JMC Pinto
Zé, não tens razão. Há mesmo uma norma portuguesa (NP-18, de 1960), que estipula que, acima do milhão, o expoente da potência de cada nível de designação numérica (bilião, trilião, etc.) aumenta de 6 em 6.
ResponderEliminarPortanto, um bilião é um milhão de milhões, um trilião um milhão de biliões. Os franceses adoptaram uma solução prática. Billion é segundo a nossa norma (europeia), um milhão de milhões, mas também têm o milliard, mil milhões.
João
ResponderEliminarNão vejo por que não tenha razão. Eu disse como era quando eu fiz a primária e o 5.º ano. Disse como era no Brasil. E disse que não sabia se havia alguma norma impondo que um bilião fosse um milhão de milhões. Pelo vistos, há.
E é de 1960. Infelizmente, já tinha feito a primária há muito.
Mas ainda bem. Fiquei a saber como é na Europa.
A verdade é que isto gera uma grande confusão, na ausência de uma padronização universal.
Muito obrigado a todos.
CP