PARA QUE CONSTE
O défice orçamental francês triplicou no primeiro semestre de 2009, 86,6 mil milhões de euros em fins de Junho contra 32,8 em igual período do ano passado. O aumento é atribuído ao plano de relançamento da economia e à quebra das receitas fiscais. O défice público este ano e no próximo ano, que, além daquele, abrange o da segurança social e o das colectividades locais, deverá situar-se entre os 7% e 7,5% do PIB.
A ver vamos como irá a Alemanha reagir a este e outros défices igualmente volumosos de países da zona euro. A existência de dois movimentos contraditórios na França e na Alemanha não augura nada de bom. É conveniente não esquecer que recentemente o parlamento alemão aprovou uma lei que estabelece o limite máximo admissível do défice federal e dos länders. E esses limites são muito baixos para a Federação (0,65%) e nulos (0%) para os länders. Embora a lei não seja de aplicação imediata, ela somente se tornará vinculativa em meados da próxima década, não deixa de constituir um sinal muito forte sobre como a Alemanha entende a moeda única.
A Alemanha vive desde Weimar sob o fantasma da inflação e da hiper-inflação, enquanto os EUA e alguns países europeus que sofreram as consequências da Grande Depressão têm a memória da deflação. Daí também as diferentes políticas adoptadas para combater a presente crise…
O défice orçamental francês triplicou no primeiro semestre de 2009, 86,6 mil milhões de euros em fins de Junho contra 32,8 em igual período do ano passado. O aumento é atribuído ao plano de relançamento da economia e à quebra das receitas fiscais. O défice público este ano e no próximo ano, que, além daquele, abrange o da segurança social e o das colectividades locais, deverá situar-se entre os 7% e 7,5% do PIB.
A ver vamos como irá a Alemanha reagir a este e outros défices igualmente volumosos de países da zona euro. A existência de dois movimentos contraditórios na França e na Alemanha não augura nada de bom. É conveniente não esquecer que recentemente o parlamento alemão aprovou uma lei que estabelece o limite máximo admissível do défice federal e dos länders. E esses limites são muito baixos para a Federação (0,65%) e nulos (0%) para os länders. Embora a lei não seja de aplicação imediata, ela somente se tornará vinculativa em meados da próxima década, não deixa de constituir um sinal muito forte sobre como a Alemanha entende a moeda única.
A Alemanha vive desde Weimar sob o fantasma da inflação e da hiper-inflação, enquanto os EUA e alguns países europeus que sofreram as consequências da Grande Depressão têm a memória da deflação. Daí também as diferentes políticas adoptadas para combater a presente crise…
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