segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A PRISA NÃO BRINCA EM SERVIÇO


O ATAQUE A ZAPATERO

Em vida de Jesús Polanco, o seu grupo empresarial (Prisa) sempre apoiou os socialistas. O El País é disso exemplo, primeiro com JL Cebrián, depois, a partir do momento em que este passou a assumir outras responsabilidades dentro do grupo, com o seu sucessor.
González, mesmo nas horas mais negras do seu governo, a estoirar de corrupção por todos os lados, e depois Almunia, apesar de pesadamente derrotado, sempre gozaram do apoio incondicional de “El País”.
Certamente que “El País” não mudou de bordo, em política interna espanhola, nem passou a ser um órgão privilegiado do PP, mas a verdade é que, desde que Zapatero não concedeu à Prisa o que ela queria em TDT (Televisão digital terrestre), os ataques ao Presidente do governo espanhol acentuaram-se, cada vez mais depreciativamente. Exemplos: “Ninguém se atreve a dizê-lo em voz alta, mas a improvisação perante a crise preocupa”; ou, “Zapatero toma decisões pessoais e já não consulta ninguém”, ou ainda “Nas executivas de González havia debate, agora há funcionalismo”.
Não está em causa a crítica a Zapatero, caso sejam verdadeiros os factos que a fundamentam. O que está em causa é a mudança de critério por razões completamente alheias ao jornalismo.
É assim a liberdade de imprensa do grande capital….

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