MUITOS NOMES, QUANTOS PARA LEVAR A SÉRIO?
Aparentemente, vai uma grande confusão nas altas esferas de Bruxelas nas vésperas da escolha dos dois nomes que faltam para integrar a cúpula da União Europeia. O já famoso Tratado de Lisboa parece levantar mais dificuldades do que as esperadas na simples escolha daqueles altos cargos, já que as outras dificuldades, as que vão ocorrer em consequência da acção política concreta daqueles que vierem a ser escolhidos, ainda é cedo para as avaliar em toda a sua extensão.
Brown parece não abrir mão de Blair, que quase ninguém quer, não porque necessariamente o queira a ele, mas tão só porque não aceita os nomes que os franceses e alemães propõem para Presidente da União. A insistência em Blair visa encontrar alguém da confiança dos ingleses.
Na escolha do Alto Representante, futuro Vice-Presidente da Comissão Europeia e responsável pela política externa da União, Zapatero, mais do que inviabilizar Miliband, que, de resto, já disse que não é candidato, apresenta Moratinos para deixar um cartão amarelo, ou até talvez vermelho, a Almunia, neoliberal do PSOE, muito próximo de Gonzalez, que teria de regressar a Espanha se aquele fosse eleito.
Depois há ainda quem queira mais equilíbrio entre o Norte e o Sul, e entre o Leste e o Oeste na distribuição dos cargos, assim como mais paridade de género. Enfim, muitas exigências para tão poucos lugares.
Daí que o nosso MNE exprima o seu mal-estar perante tantos nomes, habituado que está a escolhas mais restritas e mais consensuais…com a agrément de quem “sabe mandar”.
Enquanto ecrevíamos esta linhas chega a notícia de que a actual Comissária do Comércio, a britânica Catherine Ashtnon, será a candidata dos socialistas para o cargo de Alto Representante e que o actual Primeiro Ministro belga, Herman Van Rompuy, será o candidato dos conservadores a Presidente do Conselho da União.
Como se vê, em negociações no seio da EU, os ingleses nunca perdem…
Brown parece não abrir mão de Blair, que quase ninguém quer, não porque necessariamente o queira a ele, mas tão só porque não aceita os nomes que os franceses e alemães propõem para Presidente da União. A insistência em Blair visa encontrar alguém da confiança dos ingleses.
Na escolha do Alto Representante, futuro Vice-Presidente da Comissão Europeia e responsável pela política externa da União, Zapatero, mais do que inviabilizar Miliband, que, de resto, já disse que não é candidato, apresenta Moratinos para deixar um cartão amarelo, ou até talvez vermelho, a Almunia, neoliberal do PSOE, muito próximo de Gonzalez, que teria de regressar a Espanha se aquele fosse eleito.
Depois há ainda quem queira mais equilíbrio entre o Norte e o Sul, e entre o Leste e o Oeste na distribuição dos cargos, assim como mais paridade de género. Enfim, muitas exigências para tão poucos lugares.
Daí que o nosso MNE exprima o seu mal-estar perante tantos nomes, habituado que está a escolhas mais restritas e mais consensuais…com a agrément de quem “sabe mandar”.
Enquanto ecrevíamos esta linhas chega a notícia de que a actual Comissária do Comércio, a britânica Catherine Ashtnon, será a candidata dos socialistas para o cargo de Alto Representante e que o actual Primeiro Ministro belga, Herman Van Rompuy, será o candidato dos conservadores a Presidente do Conselho da União.
Como se vê, em negociações no seio da EU, os ingleses nunca perdem…
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