UM EXEMPLO ENTRE MILHARES QUE SE PODERIAM ENUMERAR
A Lei do Divórcio aplicável antes da entrada em vigor do Código Civil prescrevia onze causas de divórcio litigioso, sendo uma delas as “sevícias”.
O Acórdão do STJ de 3 de Maio de 1952, Boletim n.º 33, página 285, defendeu a seguinte tese:
“Se os maus tratos forem infligidos pelo marido à mulher, eles não constituirão sevícias capazes de justificar o pedido de divórcio se não excederem os limites de uma moderada correcção doméstica”
Não há dúvida: a justiça do fascismo era melhor do que a da democracia. Ninguém se desculpe com a lei: a lei apenas falava em sevícias.
António Barreto não sabe do que fala como sempre acontece quando fala do que não sabe. Não tem nenhuma autoridade para abordar estas matérias: foi um fraco aluno de Direito, cujo curso nem terá sido capaz de concluir…
Mas são estes os nossos “intelectuais”. E com estes “intelectuais” Portugal nunca sairá do ancestral atraso mental em que infelizmente ainda se encontra.
António Barreto não sabe do que fala como sempre acontece quando fala do que não sabe. Não tem nenhuma autoridade para abordar estas matérias: foi um fraco aluno de Direito, cujo curso nem terá sido capaz de concluir…
Mas são estes os nossos “intelectuais”. E com estes “intelectuais” Portugal nunca sairá do ancestral atraso mental em que infelizmente ainda se encontra.
Para não falarmos nos famosos tribunais plenários,onde eram julgados(?)os anti-regime!!!
ResponderEliminarObrigado pelo despertar da memória, meu amigo!
ResponderEliminarUm grande abraço :)
Não acho bem andares assim a dizer mal do António.Porque ele tem sido muito injustiçado. Tinha ficado claro a certa altura, aí pelos anos 80, que ele era uma "reserva da nação" e depois ninguém ligou nenhuma.
ResponderEliminarAlém disso ele já tem dito (e publicado, o que é pior) tantos disparates embrulhados em papelotes de ciência certa que já poucos ligam. Mas porque não fala ele só de Sociologia? Não que diga nem tudo certo nem coisa por aí além, mas vá lá sempre tem uma ideia do que fala.
Tecelao lembrou uma boa. Os T. Plenários. Se afinal a Justiça da outra Senhora era melhor do que a desta (que é muito fraquinha como se sabe)por que raio fugiu ele para a Suíça?
Abraço
R
Post Scriptum: Que chatice. Já tinha carregado no botão já me ia embora, atrasado, e aparece a gaita desta coisa: que tenho de pôr umas letras. Arre, a vida não está fácil.
Comentário ao anterior comentário:
ResponderEliminarFalar de sociolgia o AB? Francamente! Isso é o que ele faz e só saem, como bem diz, "disparates embrulhados em papelotes".
Aliás a formação básica dele em sociologia é uma "licenciatura" num cursozeco duma espécie de "universidade independente" cantonal suiça durante ou após o qual, para ser reconhecido pelas autoridades nacionais, os alunos tinham que fazer mais 4 ou 5 cadeiras a que essa escoleca chamava "doktorat".
Depois do 25 de Abril o sujeito voltou para cá e, no meio da confusão, conseguiu que, o ministério da educação traduzisse o seu "doktorat" por doutoramento.
E assim se fez um DOUTOR!
Ao anónimo das 19:28. Não sabia tanto do curriculum escolar do Doutor AB. Aliás seria muito interessante fazer um levantamento desses encartados de 1975 quando as notas, as passagens de ano e as licenciaturas, em algumas Faculdades, eram dadas por auto-avaliação "revolucionária".
ResponderEliminarOs anónimos não têm razão. O AB tem um currículo que não o envergonha. Licenciou-se em Genebra, uma grande universidade, creio que aí fez um DEA (não são umas cadeirazecas a mais) que depois foi reconhecido como doutoramento em Portugal (admito que seja duvidoso), trabalhou no Instituto de Ciências Sociais da UL (nos intervalos entre a actividade política), publicou trabalhos interessantes.
ResponderEliminarCom o passar dos anos, azedou, como vinho que não sabe envelhecer. E diz disparates. Não é só ele, são muitos dos exilados dos anos 60 e que, no regresso, não tiveram a humildade de pensar que cá tinham ficado muitos mais tão inteligentes, tão lúcidos, tão capazes de análise da parvónia como eles. E que tinham ficado a combater!
Falta fazerem um clube, ele, a sua Mena, o infefável Vasco, a D. Constança que até nem foi antifascista, o tio Nogueira Pinto (é de direita do marfim, mas os bons espíritos encontram-se). São os salvadores de uma pátria que não os quer como salvadores, como a velhinha que não queria que os escuteiros a ajudassem a atravessar a rua, que ela ia era à mercearia ao lado.
E claro que o presidente do clube tem de ser esse guru tonto e senil, hoje tão acarinhado pela TV, que dá pelo nome de Medina Carreira.
Esqueci-me de outra das nossas Sibilas, Helena Matos. Falta também a prof. Bonifácio, mas foi chão que deu uvas, a moda é efémera (Nuno Crato, outro tal, que se cuide)
ResponderEliminarCom todo o respeito que tenho pelas opiniões do Prof. JVC, não consigo partilhar da que tem sobre o mérito de AB.
ResponderEliminarQuanto ao curriculo académico deste: AB viria a obter o grau de Doutor em Genebra em 1985 ... muitos anos depois de ser "Doutor" em Portugal por equiparação do suposto doutoramento que teria feito em Genebra.
Neste momento não estou em condições de confirmar, mas tenho a certeza quase absoluta que o fundamento invocado para o seu doutoramento foi o DOKTORAT suiço, "traduzido" pelo Ministério da Educação por "Doutoramento". Não me parece, aliás, crível que um mero DEA fosse reconhecido em Portugal como doutoramento.
"Doktorat" é um simples grau pofissionalizante e não académico, constituido por 4 ou 5 cadeiras que podem ser feitas durante a licenciatura.
Anónimo das 19:28
Anónimo, não vou contradizê-lo, porque a ideia que tenho do percurso académico de AB e de outros genebrinos, como Medeiros Ferreira, é distante e superficial. Palpita-me, pelo que escreve, que está mais dentro do assunto do que eu.
ResponderEliminarJVC e OUTROS LEITORES
ResponderEliminarQuando o SR. AB disse aquelas barbaridades sobre o Rosa Coutinho, no Público, com base num pasquim anónimo de 1975, que se sabia ser de origem pidesca, então em serviço na África do Sul, fiquei indignado como muita outra gente.
Tentei informar-me sobre o percurso pós-Coimbra de AB (o de Coimbra, eu conhecia e corresponde ao que digo no post) e não encontrei qualquer curriculum dele no site da escola onde está admitido como professor. Telefonei para essa escola, pedi-lhes o curriculum. Ficaram de mo enviar ou de o publicar no dito site. Não chegou, nem foi publicado. Voltei a insistir e até hoje nada. Obviamente que eu estava interessado nos estudos suiços...
Sobre a correspondência de grau académico que cá lhe foi atribuída também tentei informar-me no ME. Remeteram-me para a Faculdade ou Instituto onde está admitido como professor.
JMCPinto
Desde muito novo me fez confusão porque é que pessoas com elevadas qualificações académicas, nomeadamente, tinham, sobre muitas questões, opiniões tão divergentes e mesmo antagónicas. Num livrinho, cujo título já nem me lembro, Sedas Nunes dava uma explicação que na altura aquietou a minha perplexidade. Mas é impossível ficar impávido quando ouço os sábios (agora, às vezes, também lhe chamam senadores?) arengar tal qual V. Loureiro. Fica-me um a certeza (por agora): é que, sobre as questões que mexem com a ideologia, tanto vale a opinião do Doutor Barreto como a de um qualquer carroceiro.
ResponderEliminar