UMA VOZ LÚCIDA DE ESQUERDA
Já aqui fiz referência ao desempenho de Joana Amaral Dias no programa de comentário político “Directo ao Assunto”. De tudo o que tenho visto e ouvido aos demais representantes da esquerda noutros programas semelhantes, em nenhum deles há uma voz tão lúcida como a dela.
A crítica que fez ao Orçamento e ao défice foi implacável e irrespondível. Sim, é possível reduzir o défice e melhorar a redistribuição dos rendimentos; sim, é possível cortar despesas supérfluas e melhorar as prestações sociais; sim, é possível aumentar a receita sem onerar os rendimentos mais baixos.
Do mesmo modo, ninguém percebe como o défice deslizou. Como é possível que não tendo havido apoios às instituições financeiras, nem às empresas estruturantes da economia nacional, o défice tenha assumido as proporções que hoje tem? E quem beneficiou com ele? Tudo perguntas a que a direita e o governo não respondem.
O governo insiste na política dos últimos dez anos, cujos resultados estão à vista. É um caminho que não se pode trilhar. E porque o faz o governo? Não seguramente por masoquismo, nem por estupidez, mas para garantir no imediato aos mesmos de sempre uma taxa de lucro idêntica ou até superior à dos anos anteriores. Esse é o resultado da política do governo. Resultado pago com desemprego, com congelação dos salários baixos e das pensões. Mas não só. O governo prepara, com esta política, a privatização do que resta ao Estado na esfera empresarial e também a privatização das áreas sociais lucrativas.
Este sim, o resultado da política do Governo! Tudo isto foi denunciado, e bem, no programa acima referido.
Já aqui fiz referência ao desempenho de Joana Amaral Dias no programa de comentário político “Directo ao Assunto”. De tudo o que tenho visto e ouvido aos demais representantes da esquerda noutros programas semelhantes, em nenhum deles há uma voz tão lúcida como a dela.
A crítica que fez ao Orçamento e ao défice foi implacável e irrespondível. Sim, é possível reduzir o défice e melhorar a redistribuição dos rendimentos; sim, é possível cortar despesas supérfluas e melhorar as prestações sociais; sim, é possível aumentar a receita sem onerar os rendimentos mais baixos.
Do mesmo modo, ninguém percebe como o défice deslizou. Como é possível que não tendo havido apoios às instituições financeiras, nem às empresas estruturantes da economia nacional, o défice tenha assumido as proporções que hoje tem? E quem beneficiou com ele? Tudo perguntas a que a direita e o governo não respondem.
O governo insiste na política dos últimos dez anos, cujos resultados estão à vista. É um caminho que não se pode trilhar. E porque o faz o governo? Não seguramente por masoquismo, nem por estupidez, mas para garantir no imediato aos mesmos de sempre uma taxa de lucro idêntica ou até superior à dos anos anteriores. Esse é o resultado da política do governo. Resultado pago com desemprego, com congelação dos salários baixos e das pensões. Mas não só. O governo prepara, com esta política, a privatização do que resta ao Estado na esfera empresarial e também a privatização das áreas sociais lucrativas.
Este sim, o resultado da política do Governo! Tudo isto foi denunciado, e bem, no programa acima referido.
1º) Para os leitores deste blogue que não viram (e ficaram curiosos em ver) o programa citado, na edição citada, têm que copiar o link abaixo, colá-lo na "barra de endereços", e carregar na tecla "enter":
ResponderEliminarhttp://tv1.rtp.pt/multimedia/index.php?tvprog=25197&formato=flv
Não se trata de pirataria, trata-se de ver a versão integral deste programa no sítio da empresa que o transmitiu.
2º) Por falar em Joana Amaral Dias, em que é deu aquela estória do convite que lhe foi feito pelo Presidente da ARS Centro (tudo indica que a mando de Sócrates) para ter "um tacho" no Estado?
E as relações dela com Sócrates? E com Louçã (a quem ela acusou, na altura, de aproveitamento político)?