quarta-feira, 3 de abril de 2013

SEGURO E O CDS



O EQUÍVOCO DA LEGISLATURA
 

Seguro e em certa medida o Bloco insistem nessa tontice política que é de tentar ver o CDS como um opositor ao Governo, chegando Catarina Martins ao ponto de afirmar que o Governo estava na sessão de hoje a responder a três moções de censura (a da PS, a do TC e do CDS). O que se viu foi o CDS a “dar com os pés” a esta tentativa de namoro do PS e a desacreditar a sua pretensa alternativa.

De facto, só quem está completamente iludido não percebe o jogo do CDS. O CDS está porventura mais interessado em se manter no poder que o próprio PSD, tentando apenas com o seu jogo dúbio fazer recair sobre o parceiro de coligação o desgaste eleitoral das políticas que têm sido seguidas.

O CDS não quer eleições. O CDS quer um novo Governo com este parceiro de coligação, com este ou com outro Primeiro Ministro, e quer acima de tudo ver reforçado o seu papel nesse governo.

Entre o certo (que é esta maioria, onde o CDS se sente como peixe na água) e o incerto (que é uma nova composição parlamentar, onde o CDS, mesmo que solicitado para o governo, se sentiria sempre como um estranho) o CDS prefere sem hesitações o certo!

Este estúpido namoro ao CDS só o favorece e faz o seu jogo.

2 comentários:

  1. Absolutamente de acordo.
    Além do mais há que manter os tachos, as sinecuras e as tranquibérnias, para satisfazer o pessoal do clube da mão fria inscrito no Caldas.

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