sexta-feira, 4 de outubro de 2019

O QUE CONVÉM NÃO ESQUECER


EM VÉSPERAS DE ELEIÇÕES E SEMPRE
Resultado de imagem para A CONSTITUIÇÃO DE 1976 E O 25 DE ABRIL

A direita, depois de aprovada a Constituição, arreganhou os dentes, ostensivamente, por duas vezes:
A primeira foi na eleição presidencial de 1980; Soares Carneiro, guarda-mor do campo de concentração de São Nicolau, apoiado pela AD de Sá Carneiro e Freitas, tinha por objectivo explícito revogar a Constituição por referendo; a vitória do General Ramalho Eanes, apoiado pelo PS de Zenha e Sampaio e pelo PCP bem como pelos milhões de portugueses que nele votaram, garantiu o essencial da Revolução de Abril.
A segunda foi na eleição presidencial de 1985 disputada entre Freitas do Amaral, apoiado pelo PSD, pelo CDS e por todos os nostálgicos do fascismo, e os defensores da democracia consagrada na Constituição, representados na segunda volta por Mário Soares.
Depois destas duas vitórias consecutivas nas eleições presidenciais, a direita não mais ousou, mesmo quando venceu, pôr em causa a democracia saída do 25 de Abril, consagrada na Constituição de 1976!


4 comentários:

  1. Lembro aqui o projecto de revisão constitucional (diz-se que elaborado por aquele Paulo Teixeira Pinto, monárquico do Conselho Privado de Duarte Pio de Bragança e presidente da Causa Real) e apresentado em congresso do PPD pelo Passos Coelho. Inconsequente, mas mostrado.
    Eurico Dias

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  2. É mesmo isso!
    ...para que não se apague a memória!

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  3. Sim, o Passos, como outros antes dele, prepararam as propostas, mas não chegaram a vir a jogo.

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  4. Ou seja, a direita "democratizou-se", como agora dizem, não por mérito ou acção deste ou daquele seu elemento, mas porque perdeu. Porque sofreu uma pesada derrota no 25 de Abril e no processo de desmantelamento o fascismo que se lhe seguiu, no essencial consagrado na Constituição, que a deixaram sem hipóteses, até hoje, de reverter a situação.

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