OBAMA CONTRA-ATACA
Depois de muito fustigado pelos ataques de Clinton, visando desacreditar a sua candidatura, Obama, face aos resultados da última terça-feira, resolveu passar ao ataque.
Não no plano programático, onde tudo parece já estar dito, não na descaracterização da personalidade da sua oponente, já que fazê-lo seria trilhar um caminho considerado pouco digno, mas no puro plano dos factos.
Em primeiro lugar, nas questões relativas ao financiamento da campanha. H. Clinton repetidamente afirmou nos últimos tempos que as dificuldades de angariação de fundos a levaram a financiar a sua campanha com 5 milhões de dólares da sua conta pessoal. A campanha de Obama exige que ela torne pública a sua declaração de rendimentos. H. Clinton é a única candidata ainda em competição que se recusa a fazê-lo. Por outro lado, importantes personalidades apoiantes da candidatura de Obama exigem que Bill Clinton torne igualmente pública a lista de doadores da fundação a que preside. Toda a gente se recordará dos numerosos indultos despachados por Bill Clinton nos últimos dois dias de mandato…
Em segundo lugar, nas questões relativas à alardeada experiência da candidata. Como se sabe, H. Clinton tem feito da inexperiência de Obama o ponto forte da sua candidatura por contraste com a sua maturidade em questões de política internacional. Obama (e curiosamente também a imprensa) exige agora que ela dê uma base factual às suas afirmações, tornando pública a sua agenda durante os oito anos de primeira dama. Documentação que a Biblioteca de Clinton, que contém todos esses registos, se recusa a publicitar.
No que respeita à “repescagem” dos votos das primárias de Michigan e da Florida, exigidos pela candidatura de Clinton, interveio Howard Dean, o prestigiado presidente do Partido Democrático: “Michigan e Florida sabiam que estavam violando as regras do partido, que tinham sido aceites por todos. Mudá-las a meio da corrida eleitoral seria um acto anti-democrático que dividiria o partido”.
Depois de muito fustigado pelos ataques de Clinton, visando desacreditar a sua candidatura, Obama, face aos resultados da última terça-feira, resolveu passar ao ataque.
Não no plano programático, onde tudo parece já estar dito, não na descaracterização da personalidade da sua oponente, já que fazê-lo seria trilhar um caminho considerado pouco digno, mas no puro plano dos factos.
Em primeiro lugar, nas questões relativas ao financiamento da campanha. H. Clinton repetidamente afirmou nos últimos tempos que as dificuldades de angariação de fundos a levaram a financiar a sua campanha com 5 milhões de dólares da sua conta pessoal. A campanha de Obama exige que ela torne pública a sua declaração de rendimentos. H. Clinton é a única candidata ainda em competição que se recusa a fazê-lo. Por outro lado, importantes personalidades apoiantes da candidatura de Obama exigem que Bill Clinton torne igualmente pública a lista de doadores da fundação a que preside. Toda a gente se recordará dos numerosos indultos despachados por Bill Clinton nos últimos dois dias de mandato…
Em segundo lugar, nas questões relativas à alardeada experiência da candidata. Como se sabe, H. Clinton tem feito da inexperiência de Obama o ponto forte da sua candidatura por contraste com a sua maturidade em questões de política internacional. Obama (e curiosamente também a imprensa) exige agora que ela dê uma base factual às suas afirmações, tornando pública a sua agenda durante os oito anos de primeira dama. Documentação que a Biblioteca de Clinton, que contém todos esses registos, se recusa a publicitar.
No que respeita à “repescagem” dos votos das primárias de Michigan e da Florida, exigidos pela candidatura de Clinton, interveio Howard Dean, o prestigiado presidente do Partido Democrático: “Michigan e Florida sabiam que estavam violando as regras do partido, que tinham sido aceites por todos. Mudá-las a meio da corrida eleitoral seria um acto anti-democrático que dividiria o partido”.
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