JORNALISTAS QUE NÃO TÊM CORAGEM DE SE ASSUMIR COMO POLÍTICOS
Cada dia que passa vamos ficando mais cientes do conceito que a direita tem da liberdade de imprensa. A clarificação que hoje o DN faz das alegadas escutas ao Presidente, demonstra antes de mais que JM Fernandes deveria pura e simplesmente perder a carteira de jornalista, se houvesse neste país um órgão que velasse pela deontologia da profissão e tivesse capacidade para actuar com firmeza nos casos inequívocos. Um jornalista que recebe uma informação (aliás tonta, como logo se previa), que não consegue confirmar, e que, passado mais de um ano, em vésperas de eleições, a publica como se fosse verdadeira para influenciar o resultado das eleições, não é um jornalista, é um político frustrado com grande queda para a batota!
Mas não é só JM Fernandes, de quem já nada havia a esperar, que sai mal deste episódio. O Presidente da República, pelas funções que ocupa, e pelas responsabilidades que tem, sai ainda pior, dando como certo – e ele hoje não o negou – o que agora foi tornado público. Antes de mais, a “estória” que o Lima contou ao Alvarez, do Público, é completamente tonta, como, de resto, o próprio Alvarez logo intuiu. Para além disso, é absolutamente inaceitável que gente ligada ao Presidente da República, da sua máxima confiança, para tratar de um assunto que, segundo o que veio a público, o Presidente tomou por sério, independentemente da paranóia que lhe possa estar associado, vá procurar a cumplicidade de um jornal para atacar o governo e, principalmente, o carácter do Primeiro-ministro. O Presidente da República tem meios institucionais para tratar deste assunto. Não tendo desautorizado sem ambiguidades os métodos que agora se tornaram públicos, ele confirma que não está mais à altura de exercer o cargo. Só que esta conclusão não tem que ser ele, Presidente da República, a tirá-la, tem de ser o povo português nas próximas eleições presidenciais. Podemos não crescer economicamente, podemos continuar com alguns indicadores que nos envergonham, podemos ter uma política que não promove completamente a igualdade de oportunidades e que não trata agora com equidade aqueles que na sua juventude as não tiveram. Podemos ter tudo isso, mas temos o direito de exigir dignidade nas instituições. Disso não podemos abdicar!
" ..é um político frustrado com grande queda para a batota...". Nem sempre contra o Governo/PS. Lembram-se de há pouco mais ou menos três anos ele ter "aconselhado" a comunicação social a não dar eco às movimentações sociais que adivinhavam em reacção à política de Sócrates, nomeadamente, na Administração Pública: Congelamento de salários, extinção do vínculo do F.P. ofensiva contra porf., "moralização" das regalias do magistrados etc. etc. lembram-se de como, então, Sócrates era glorificado pelo JMF tanto no Jornal como nas arengas em que participa na TV?
ResponderEliminarMeu caro, vou fazer link para o PUXA.
ResponderEliminarabraço joão abel
Nada tenho contra os homosexuais masculinos assim como nada me move contra os heterosexuais masculinos. No entanto, quando a concentração é grande, como é o caso do Público, o lobby homosexual tende a querer impor-se. Cada indivíduo, tende a tomar atitudes que, sózinho, seria impensável. É o caso do JM Fernandes.
ResponderEliminarAntoine.
Meu Caro João Abel
ResponderEliminarManda-me o teu e-mail para eu te enviar a versão inicial.
Abraço
CP
Só por graça, essa de tirar a carteira profissional ao JMF!...
ResponderEliminarEntão não é verdade... que ele não tem? O que aliás o pôs sempre em situação ilegal, parece, visto a carteira ser necessária para ocupar o lugar de director?
Não era isto tudo público e notório no meio?
Atão e o Morais Sarmento no Expresso de la Media Noche de ontem !
ResponderEliminarDespudurada propaganda !
Asfixia democrática dos outros participantes !
Escandalosa complacência do seráfico São Nicolau e do trepidante Ricky Back (que, como há dias lhe disse um senhor jornalista mais velho, está uma verdadeira matraca ... superdotada) !