…MAS O PODER JUDAICO AINDA CONTA MUITO
São hoje muito mais frequentes na Europa Ocidental as manifestações da opinião pública contrárias a Israel. O ataque a Gaza, a expulsão de palestinianos de Jerusalém, o constante incremento dos colonatos, a recusa em conceder visto de entrada a palestinianos que se ausentaram temporariamente do país, enfim, as dificuldades sucessivamente levantadas a qualquer plano de paz minimamente credível, têm contribuído muito para os diversos boicotes levados a cabo pela sociedade civil contra Israel e para o descrédito de Israel, cujo povo passou de vítima a algoz.
No leste europeu as manifestações não são tão evidentes, mas isso apenas acontece pelas piores razões. Esses países sentem necessidade de um discurso politicamente correcto por saberem que continua a haver no seu seio um forte sentimento popular anti-semita e também porque essa é uma forma de continuarem relativamente impunes e sem censura pelo que fizeram durante a Segunda Guerra Mundial. Todas as culpas do que se passou são historicamente imputadas aos nazis (alemães e austríacos), mas se se aprofundar o que se passou nos países bálticos, na Polónia, na Ucrânia e noutros, breve se concluirá que a ferocidade com que estes trataram os judeus durante a ocupação alemã não fica nada a dever aos autores da “Solução Final”.
A ex-ministra Tzipi Livni, politica e juridicamente responsável pelo que se passou em Gaza, corre o risco de ser presa em Inglaterra se se deslocar a este país, como estava previsto. Livni fez “campanha eleitoral” em Gaza, matando palestinianos, a pretexto de que estava a combater o Hamas. Mesmo assim não ganhou ou não ganhou com os votos suficiente para formar governo. A extrema-direita, actualmente no poder, teve mais votos, e este simples facto também serve para demonstrar o que é hoje Israel. Já não basta ao partido de direita levar a cabo uma guerra sangrenta e cruel contra o povo de Gaza para captar a simpatia do eleitorado. É preciso mais!
São hoje muito mais frequentes na Europa Ocidental as manifestações da opinião pública contrárias a Israel. O ataque a Gaza, a expulsão de palestinianos de Jerusalém, o constante incremento dos colonatos, a recusa em conceder visto de entrada a palestinianos que se ausentaram temporariamente do país, enfim, as dificuldades sucessivamente levantadas a qualquer plano de paz minimamente credível, têm contribuído muito para os diversos boicotes levados a cabo pela sociedade civil contra Israel e para o descrédito de Israel, cujo povo passou de vítima a algoz.
No leste europeu as manifestações não são tão evidentes, mas isso apenas acontece pelas piores razões. Esses países sentem necessidade de um discurso politicamente correcto por saberem que continua a haver no seu seio um forte sentimento popular anti-semita e também porque essa é uma forma de continuarem relativamente impunes e sem censura pelo que fizeram durante a Segunda Guerra Mundial. Todas as culpas do que se passou são historicamente imputadas aos nazis (alemães e austríacos), mas se se aprofundar o que se passou nos países bálticos, na Polónia, na Ucrânia e noutros, breve se concluirá que a ferocidade com que estes trataram os judeus durante a ocupação alemã não fica nada a dever aos autores da “Solução Final”.
A ex-ministra Tzipi Livni, politica e juridicamente responsável pelo que se passou em Gaza, corre o risco de ser presa em Inglaterra se se deslocar a este país, como estava previsto. Livni fez “campanha eleitoral” em Gaza, matando palestinianos, a pretexto de que estava a combater o Hamas. Mesmo assim não ganhou ou não ganhou com os votos suficiente para formar governo. A extrema-direita, actualmente no poder, teve mais votos, e este simples facto também serve para demonstrar o que é hoje Israel. Já não basta ao partido de direita levar a cabo uma guerra sangrenta e cruel contra o povo de Gaza para captar a simpatia do eleitorado. É preciso mais!
Só que os europeus, nomeadamente as potências ocidentais, deveriam ser consequentes e considerar a criação do estado israelita como uma excrescência de que elas foram, no mínimo, parteiras. Parece-me a mim, simples observador, que o grande nó da questão é o chamado direito de regresso. Quem quer emitir juízos sobre a questão do Médio Oriente deveria tomar posição relativamente a este ponto, salvo os assumidamente anti-israelitas, e, também ser consequente com essa posição, ou seja, defender de facto a "limpeza" da excrescência. As opiniões dos europeus pautam-se mais por preocupações de natureza pragmática que por tomar posição sobre grandes princípios, afinal Israel também é um perdedor da queda do muro.
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