quinta-feira, 11 de novembro de 2010

ANGOLA, 35 ANOS



PARABÉNS, ANGOLA!



Há trinta e cinco anos, muita paixão. Mas também quem friamente tivesse subordinado os interesses de Portugal aos interesses americanos, apoiados no terreno, a norte, por Mobutu e, a sul, pelos racistas sul-africanos.
Costa Gomes tentou reconhecer, no dia, mas não conseguiu. Ainda hoje se não conhecem bem todos os detalhes do regresso a Lisboa do avião da TAP, que levava uma delegação mandatada pelo Conselho da Revolução para assistir à proclamação da independência,
Mais tarde, Costa Gomes conseguiu impor a sua vontade e Angola foi reconhecida. Mário Soares, que chegou ao Governo em 1976, continuou a tentar, com relativo êxito, boicotar as relações com Angola.
Para Soares os interesses estratégicos da Guerra Fria, tal como ele os interpretava (isto é, tal como os Estados Unidos os interpretavam), valiam mais do que os interesses nacionais.
Primeiro, Eanes e depois Cavaco, por intermédio de Durão Barroso, normalizaram as relações com Angola. Mais tarde o PS de Guterres, com Gama no MNE, não insistiu mais na política de Soares. Seguiu e deu continuidade à política de aproximação com Angola.
Sempre que podem, Soares e as “viúvas” de Savimbi, ainda tentam lançar a confusão. Sem qualquer êxito. Além destes, há ainda uns tontos que, de vez em quando, nas televisões ou nos jornais, sob o indisfarçável sentimento de colonizador frustrado, disfarçado sob uma capa de esquerda, querem dar lições…
Viva Angola independente!

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