DUARTE LIMA ACUSADO DE HOMICÍDIO NO RIO DE JANEIRO
Relvas, bem relacionado no Brasil, fala na Quatro sobre a privatização da RTP e o respeito pela palavra dada – uma matriz deste Governo, mas a gente prefere ouvir quem já está acusado no Rio de Janeiro. Isto é, ouvir na Três a história da acusação de Duarte Lima.
Os factos vindos a público, a serem verdadeiros, confirmam aquilo de que há muito se suspeitava: há gente na política portuguesa que não olha a meios para arranjar dinheiro.
Pode ser uma simples coincidência, mas o grande alfobre são aqueles dez anos de cavaquismo. É lá que medraram alguns maiores malandros da classe política portuguesa. Gente que não se contenta com comissões nem com pequenas trafulhices. É gente de dinheiro graúdo, daquele que em poucos golpes, numa meteórica acumulação primitiva, transmuta os seus autores de simples organistas ou amanuenses de governo civil em respeitáveis cavalheiros de indústria.
A política em Portugal é uma espécie de América – a terra de todas as oportunidades…
Todos os dias são negros para PS e PSD.
ResponderEliminarSão os politicos que temos.
ResponderEliminarE eu acrescentaria: são os políticos em que votamos. Sim! Em que votamos!
ResponderEliminarE enquanto não se perceber que os partidos não são clubes de futebol, embora os seus dirigentes sejam jogadores, nunca sairemos deste lodaçal. Ia escrever lamaçal, mas é mesmo de lodo que se trata!
Veremos o que acontece a este malabarista. Uma coisa já não está mal: já não se passeará por esse mundo fora como até agora. Poder, pode. Mas não será a mesma coisa.
E se ele tem a certeza de que é inocente e disso tem provas, que vá ao julgamento no Brasil.
JR
Os 10 anos de cavaquismo foram bons para alguns, sim, mas não foram o único período em que se semeou gatunagem (termo que, porventura, será até um eufemismo). O bloco central de interesses trata-se bem, como, por exemplo, se pode constatar aqui.
ResponderEliminarA democracia participativa é uma treta no nosso País. De quem é a culpa ?
ResponderEliminarNão é seguramente dos espanhóis.
O afastamento dos cidadãos da política não faz parte de uma democracia a sério. Aqui sabe-se quem são os culpados. Os que fomentam a separação entre políticos e a população em geral. A comunicação social está a ajudar a este estado de coisas e a influenciar soluções que não favorecem em nada aqueles que precisavam de ser esclarecidos.
A euforia capitalista/cavaquista dos anos 80 alimentada pelos 130.000.000.000€ de "fundos" criou/difundiu-se a ilusão de que só não era rico quem não quisesse, banalizou-se o roubo mais ou menos legal, o resultado foi o aparecimento, como cogumelos, de casos de fraude, corrupção, e roubo indo ao extremo de assassínio puro e simples de quem resista à pilhagem por esta escumalha!
ResponderEliminarLG