GUNTER GRASS DISSE O ÓBVIO E TODAVIA…
Num poema ontem publicado nos grandes jornais internacionais, intitulado “O que há que dizer”, Gunter Grass diz realmente o óbvio: que Israel ameaça a paz mundial; que Israel tem um arsenal nuclear que ninguém controla e de que ninguém fala; que há uma coacção generalizada que impede a crítica a Israel; que os que se atrevem a criticá-lo são imediatamente acusados de anti-semitismo; que a entrega pela Alemanha de um submarino especializado no lançamento de ogivas nucleares a torna cúmplice de um crime previsível de que não poderá depois desculpar-se; que o Ocidente é hipócrita; e que se querem fiscalizar o Irão, fiscalizem também Israel; enfim, que somente assim ajudando por igual todos os povos daquela região do mundo, que hoje vivem odiando-se, nos poderemos ajudar a nós.
Gunter Grass não diz verdadeiramente nada de novo. Novidade apenas na forma – a poesia – que escolheu para num corajoso manifesto denunciar a perigosa loucura que Israel se prepara para fazer. E todavia levantou um coro de críticas no seu próprio país. A Alemanha, como diz El País, que organizou o extermínio sistemático de seis milhões de judeus europeus durante a II Guerra Mundial, conserva oficialmente um interesse único em manter relações estreitas e amistosas com o Estado de Israel. E portanto não aceita críticas a Israel, menos ainda de Gunter Grass que escondeu durante muitas décadas ter-se alistado em 1945 nas SS.
É o chamado argumento ad terrorem como são muitas vezes os argumentos ad hominem. O óbvio é algo que o Ocidente tem extrema dificuldade em aceitar. Uma espessa capa de hipocrisia cobre normalmente a maior parte das suas acções. E a posição da Alemanha só demonstra que, se relativamente à Europa Ocidental ela já expiou os seus pecados, como se vê pelo tratamento que lhe tem dado durante a crise do euro, relativamente aos judeus ainda não os expiou completamente...
-> Como é óbvio, a Nação mais antiga da História - os Judeus - não abdica duma Pátria sua.
ResponderEliminarANEXO 1:
-> As famílias não são independentes/autónomas... todavia, devem as famílias abdicar da sua Identidade?... Resposta: Nâo!
-> As Nações não são independentes/autónomas... todavia, devem as Nações abdicar da sua Identidade?... Resposta: Não!
--->>> Apesar de os portugueses não serem a nação mais antiga da História... será que os portugueses devem abdicar da existência duma Pátria sua?
RESPOSTA: NÃO!!!
-> Ora, existindo não-nativos JÁ NATURALIZADOS com uma demografia imparável em relação aos nativos... como seria de esperar, abunda por aí muita conversa para 'parvinhos-à-Sérvia'.
Resumindo e concluindo: Não vamos ser uns 'parvinhos-à-Sérvia'....... antes que seja tarde demais, há que mobilizar aquela minoria de europeus que possui disponibilidade emocional para se envolver num projecto de luta pela sobrevivência... e SEPARATISMO!...
ANEXO 2:
-> Uma NAÇÃO é uma comunidade de indivíduos de uma mesma matriz racial que partilham laços de sangue, com um património etno-cultural comum.
-> Uma PÁTRIA é a realização e autodeterminação de uma Nação num determinado espaço.
P.S.
-> Ao contrário dos Judeus que fizeram uma TRANSIÇÃO BRUSCA... eu penso que a transição para o separatismo-50-50 deveria ser uma TRANSIÇÃO GRADUAL (de algumas décadas).
Sem querer entrar no assunto de quem 'e perigo para quem, nesta questao, como em quase todas, ha muito ''partis pris" e muito preconceito, tamb'em ja li de autores conceituados , nada direitistas, pelo contrario, que a actual esquerda europeia ou que como tal se designa esta inequivocamente tocada por uma nova variedade de anti-semitismo de que na verdade nunca esteve livre por paradoxal que pareca!
ResponderEliminarPeco desculpa pela falta de caracteres..