BELMIRO TAMBÉM NÃO
SABE O QUE SE PASSOU
Quem acompanhou de perto o caso “Relvas/Público” sabe que a
primeira reacção da direcção editorial do Público foi de crítica ao Conselho de
redacção por ter publicado um comunicado sobre um assunto quer era uma “não
notícia”. Nesse comunicado, em que se fazia a denúncia das ameaças de Relvas, o
Conselho de redacção criticava a direcção por não estar a dar a devida
importância ao assunto e se ter negado a publicar a notícia que sobre o
assunto fora escrita pela jornalista ameaçada – Maria José Oliveira.
Logo a seguir, no outro comunicado da Direcção, publicado on line e também na edição impressa,
última página, tudo mudava: a direcção dava conta das desculpas apresentadas
por Relvas e manifestava inequivocamente a sua solidariedade à jornalista,
considerando muito grave o que se passara.
E desde então até hoje a direcção tanto pela voz de Bárbara
Reis como de Manuel Carvalho não tem deixado de se colocar inequivocamente ao
lado da colega ameaçada.
O que se terá então passado para uma tão significativa
mudança de posição? O facto de o comunicado do conselho de redacção ter sido
assinado por todos os elementos? É óbvio que esse facto não é determinante
tanto mais que ele já era conhecido à data da primeira reacção da direcção.
Então, o que terá
sido? Parece óbvio que a posição assumida pela direcção só pode ter resultado
do facto de ela ter tido provas inequívocas de que houve ameaças. Que provas?
Só podem ser aquelas que não deixam dúvidas a quem as conhece, mas que não
servem para condenar ninguém. Não sevem para condenar ministros como também não
serviram para condenar presidentes de clubes de futebol.
É aliás dentro desta linha de "falta de provas" que Belmiro de Azevedo, o patrão do jornal, também não sabe nada do que se passou...
E se um dia destes elas aparecessem no You Tube?
realmente o que será notícia hoje?
ResponderEliminarpelos vistos deve ser o Magno "babar-se" todo com a escolha da gravata do Relvas...
parece que é sempre possível descer mais abaixo.