VAMOS A ELES QUE ESTÁ NA HORA
O depoimento de Ferreira Leite na TVI 24 foi uma manifestação
muito genuína de um estado de alma muito próximo daquilo que é hoje o sentimento
do português comum. Claro que o fundamento das críticas violentas que a antiga
presidente do PSD dirigiu à governação de Gaspar (Passos Coelho nem sequer foi
citado, tal o desprezo que por ele nutre) vai muito para além do que o português
comum é capaz de verbalizar. Mas a rejeição, a incapacidade de aceitação, a
profunda sensação de injustiça de tudo o que está a ser feito é igual.
Para além disto, vem a revolta de quem não pode aceitar que o
país esteja a ser objecto de uma experimentação ditada por interesses externos
e alimentada por um fanatismo ideológico interno que despreza completamente as
pessoas e o seu futuro. Mais do que isso: que se propõe destruir o país que
existe em nome de uma concepção impossível de reconstrução de um outro país num
crescendo de loucura e de destruição que é tanto mais acelerado quanto mais
devastadores são os efeitos dessa caminhada
No essencial esta análise está correcta independentemente das
alternativas que se perfilham para substituir o que está sendo feito.
É uma análise que confirma o experimentalismo social de uma
governação baseada em modelos ideológicos rígidos, fanaticamente seguidos, que
só deixa uma saída possível: a eliminação política urgente dos responsáveis por
esta política. Como pelas respostas dadas à possível intervenção do Presidente
da República se confirmou aquilo que já se sabia, temos que ser nós, cada um de
nós, a fazê-lo por todos os meios possíveis. Aqui sim, estamos perante um caso
de salus populi : a salvação da
comunidade exige, justifica e legitima a acção. Amanhã pode ser tarde…
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarReajo a frio
ResponderEliminarMas desde já deixo um comentário: é que independentemente do rigor e justeza com que Manuela terá dissecado as marionetas, independentemente do local exacto em que tenha colocado o bisturi para lhes mostrar as vísceras, se não deu o mínimo sinal de como sair disto, interrogo-me se não estará a fazer mais do que cobrar, ela própria, dívidas antigas...
Escrever: "No essencial esta análise está correcta independentemente das alternativas que se perfilham para substituir o que está sendo feito." é uma afirmação que, em certa medida, descompromete a critica. E eu estou farto dessa gente...
Vou saber
Ora aí esta, a eterna admiração pela direita faz-se mais uma vez sentir, o eterno namoro inconfessavel.
ResponderEliminarCaro amigo
ResponderEliminarAs criticas e observações feitas são idênticas ás que todos sentimos relativamente á incapacidade revelada desde há muito por esta classe política.
Esta gente não conhece o País nem o ordenamento juridico que foram criando ao longo dos anos.
Quem está no terreno e tem que lutar com a burocracia instalada tem cada vez mais um sentimento de revolta pela construção institucional existente. Vivemos num estado desconforme com as necessidades do País e conforme aos interesses da classe politica.
Temos que varrer esta escumalha que nos conduziu à presente situação.
Se não formos contra eles. depressa seremos atropelados.
É preciso que surjam homens de corajem e com capacidade de enfrentar estes ignóbeis seres que pululam e usam o País apenas no interesse próprio.
Não ir contra eles é trair gerações futuras que sem justificação terão que sofrer as consequências da nossa cobardia.
Caro amigo, esperamos em breve poder estar todos juntos.
Muito sinceramente, não vemos qualquer dificuldade em encontrar melhores soluções para o País.
Será mesmo dificil que alguèm com um minimo de bom senso não seja capaz de ver a estupidez e a incoerência das medidas que têm sido adotadas.
Temos que acabar com eles antes que acabem connosco.
Com mais ou menos fundamentalismo caseiro, no imediato a questão em cima da mesa é a questão do euro. Neste Blog dá-se como adquirido o seu fim mais semana menos mês. A mim, e penso que à maioria, também me parece. O problema é o "day after", porque, para além de estarmos no Euro, estamos no Capitalismo pós-Muro, e ainda não vi ninguém explicar como sair.
ResponderEliminarlg
Isto é só uma cortina de fumo!
ResponderEliminar