A FLEXIBILIZAÇÃO DO
DÉFICE E A POSIÇÃO DO GOVERNO
Os ministros das Finanças reunidos em Vilnius (Lituânia) não
aceitaram a revisão do défice “proposto” pelo Governo português. Diz a Ministra
das Finanças portuguesa que não foi formulado qualquer pedido nesse sentido, frisando
que o “ruído” que se tem feito à volta desse tema não corresponde a nenhuma
posição formal do Governo e negando, também, que esteja em curso qualquer
negociação.
É provável que dentro do Governo haja um outro ministro que defenda
a flexibilização do défice. Mas não é essa seguramente a posição do Governo.
Coelho, Maria Luís, Moedas e outros fáceis de identificar tudo farão para que
isso não aconteça. Mais: se, por força da coligação e da necessidade que Paulo
Portas tem de publicamente se justificar, o pedido vier a ser apresentado,
Passos Coelho e Maria Luís tudo farão para o boicotar. Nem sequer é de pôr de
parte a hipótese de enviarem para Bruxelas ou para Berlim uma mensagem
contrária à formalmente apresentada.
O que interessa a Passos Coelho e a Maria Luís é
responsabilizar o Tribunal Constitucional pelo incumprimento das metas e
simultaneamente pressioná-lo relativamente às novas medidas que fatalmente ele
vai ter de apreciar, criando-lhe um clima de público constrangimento que o
iniba de aplicar a Constituição.
Essa é que é a “guerra” do Governo, a guerra que ele precisa
de manter permanentemente na primeira linha das suas preocupações para poder
continuar a fazer guerra aos portugueses, nomeadamente aos funcionários
públicos e reformados.
É inacreditável, quase impossível de conceber, o estado a que
este país chegou: ter no seu Governo o inimigo número um dos portugueses e de Portugal.
Algo, muito urgentemente, tem de ser feito para impedir que esta
situação se mantenha. Algo, muito urgentemente, tem de ser feito para pôr cobro
a isto!
O POVO sabia (sabia o queria saber) acerca do BPN, deixou, por isso, de eleger sucessivamente Cavaco?
ResponderEliminarO POVO de Oeira, apesar da condenação de Isaltino (sabe-se como é difícl condená-los com as leis que eles próprios fizeram!!), lamenta, quase chora, por não poder continuar a eleger um ladrãozeco!
o POVO do Porto prepara-se, ao que se diz, para eleger um sem-vergonha apoiado por um PM também sem-vergonha que nem têm pudor em se apoiarem mutuamente embora um prometa fazer o que o outro diz condenar, nem sequer o escondem!!!
Pelo Pais fora são inúmeros os casos de corrupção e de delapidação que vão ser penalizados com a reeleição ou dos seus testas-de-ferro.
O POVO está pouco preocupado com a indignidade mostrada por este Governo por muito que o Sr., aqui ou noutro lado, se empenhe em a denunciar.
LG