AINDA A UCRÂNIA
Há pouco mais de quarenta anos o mundo Ocidental
escandalizou-se profundamente por um grupo de trabalhadores ter assumido a
direcção de um jornal em Portugal. Não houve noticiário radiofónico ou
televisivo que de Bona a Madrid e de Londres a Roma não tivesse como notícia de
abertura a ocorrência do Bairro Alto. O comportamento daquele punhado de
trabalhadores foi imediatamente identificado com o fim da liberdade de imprensa
e o prenúncio da instauração de uma terrível ditadura. Uma poderosa campanha
varreu a Europa de Ocidental de Norte a Sul e de Leste a Oeste impondo a
milhões de pessoas a sua verdade sobre o que se passava em Portugal.
Agora, na Ucrânia um bando de nazis e de fascistas entra na
televisão ucraniana, agride o seu director e obriga-o a assinar o pedido de
demissão debaixo de uma chuva de socos e de insultos e nós apenas sabemos disto
pelas imagens que alguém, num acto furtivo, colocou no You Tube. Não há
notícias nos jornais, não há imagens nas televisões. Nada. O silêncio…
Na verdade
ResponderEliminara luta continua
Há coisas que se lembram,outras que tentam esquecer...Temos que lhes falar em Alexandre Nevsky,em Estalinegrado,na chegada a Berlim e na paragem dos lentos no rio Elba.Há quem não saiba nem queira saber uma linha de História e depois surpreendem-se!A direita nunca engoliu o espalhanço do Adolfo.E sonha com desforras!
ResponderEliminarRealmente, para quem tivesses dúvidas sobre a "coerência" do "Mundo Livre", os últimos contecimentos ligados à questão da Ucrânia/Crimeia, ou, melhor, como são julgados pelos poderes ocidentais nomeadamnte a alcateia de serviço na dita Comunicação Social, são aterradoramente esclarecedores, como já o tinham sido os da Jugoslávia, Líbia, para não falar nas guerras civilizadoras do Iraque Afeganistão etc. etc..
ResponderEliminarlg