quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

A ESPANHA DE PEDRO SÁNCHEZ e IGLESIAS

A DIREITA AO ATAQUE
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Em Espanha as coisas continuam muito feias. A influência de Aznar no PP é, a cada dia que passa, cada vez maior. A gente de Rajoy perdeu influência, lugares e até a palavra. O PP aproxima-se todos os dias do VOX e as posições de uns e de outro são cada vez mais parecidas. O PP radicaliza-se até em zonas territoriais onde desde há anos vem perdendo influência, como é o caso do País Basco e da Catalunha, o que significa que não é por meios políticos que o PP tenciona abordar e "resolver" os problemas existentes entre esses territórios e a Espanha.
Escudado numa "justiça" franquista, o PP vê nela a sua "guardia civil" da "democracia". Conhece antecipadamente a sentença que vai ser ditada sobre os pleitos políticos submetidos à sua jurisdição e depois apenas lhe resta aplicar o uso "legítimo" da força para assegurar o seu cumprimento e execução.
A esta fúria justicialista ninguém escapa nem o próprio Presidente do Conselho.
Postas as coisas nestes termos e dada a ausência de um Chefe de Estado, verdadeiro e legítimo, a Pedro Sánchez só resta um caminho se não quer ser afastado do poder e até, mais tarde, quem sabe, encarcerado: esse caminho é o do controlo do exército, ou seja das Forças Armadas, e jogar com isso politicamente até onde for necessário.
Se isso não for possível, como muitos certamente pensarão, por ausência de tradição e cultura democráticas nas forças armadas, dias muito sombrios esperam Espanha.

Publicado no FB em 11/02/20

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