MAIS UMA CONFIRMAÇÃO
Os factos agora vindos a público sobre o primeiro-ministro do Kosovo não constituem aquilo a que se possa chamar uma revelação inesperada, mas antes a simples confirmação do que já se sabia.
E é evidente que ninguém de boa-fé pode supor que os americanos e os seus aliados desconheciam a natureza criminosa do grupo separatista que pugnava pela independência do Kosovo, o famigerado UCK.
Impossível não sabê-lo, tanto mais que os factos eram do domínio público. A independência do Kosovo, sob a falsa e hipócrita capa de defesa dos direitos humanos, inseriu-se na estratégia americana, acolitada pelos seus amigos europeus, de eliminação completa de qualquer influência russa na Europa central e oriental.
Este objectivo estratégico, que inclusivamente levou a uma das mais graves violações da Carta das Nações Unidas - de que a invasão do Iraque não é mais do que uma simples sequela -, não teve em vista qualquer preocupação de defesa relativamente à Rússia, mas antes visou o duplo objectivo de, por um lado, isolar a Rússia tanto quanto possível, circunscrevendo-as às fronteiras saídas da Guerra-fria, e, por outro, tornar inviável ou dificultar qualquer tentativa europeia de um relacionamento mais estreito com o grande vizinho do leste. Concomitantemente, o alargamento da NATO a leste, a quebra dos compromissos assumidos aquando da negociação do "Tratado dos quatro mais um", enfim, a exploração do sucesso sem limitações, são apenas complementos da mesma estratégia.
Os factos agora vindos a público sobre o primeiro-ministro do Kosovo não constituem aquilo a que se possa chamar uma revelação inesperada, mas antes a simples confirmação do que já se sabia.
E é evidente que ninguém de boa-fé pode supor que os americanos e os seus aliados desconheciam a natureza criminosa do grupo separatista que pugnava pela independência do Kosovo, o famigerado UCK.
Impossível não sabê-lo, tanto mais que os factos eram do domínio público. A independência do Kosovo, sob a falsa e hipócrita capa de defesa dos direitos humanos, inseriu-se na estratégia americana, acolitada pelos seus amigos europeus, de eliminação completa de qualquer influência russa na Europa central e oriental.
Este objectivo estratégico, que inclusivamente levou a uma das mais graves violações da Carta das Nações Unidas - de que a invasão do Iraque não é mais do que uma simples sequela -, não teve em vista qualquer preocupação de defesa relativamente à Rússia, mas antes visou o duplo objectivo de, por um lado, isolar a Rússia tanto quanto possível, circunscrevendo-as às fronteiras saídas da Guerra-fria, e, por outro, tornar inviável ou dificultar qualquer tentativa europeia de um relacionamento mais estreito com o grande vizinho do leste. Concomitantemente, o alargamento da NATO a leste, a quebra dos compromissos assumidos aquando da negociação do "Tratado dos quatro mais um", enfim, a exploração do sucesso sem limitações, são apenas complementos da mesma estratégia.
Diga-se, à laia de parênteses, e sem mais explicações, que esta estratégia, como estratégia "ocidental", parece politicamente estúpida. Mas o Pentágono e o complexo militar-industrial americano lá terão as suas razões...
E agora, aí temos, no protectorado americano e europeu do Kosovo, um criminoso à frente do Governo.
Nos tempos que vão correndo, como noutros, não constitui uma grande novidade ter na chefia do governo ou do Estado um criminoso. A novidade apenas está no facto de se tratar de um criminoso de direito comum…que até em órgãos humanos traficava!
O que se vai passar também é fácil de antecipar. Primeiro as declarações de estupefacção, de falta de provas, depois as promessas de investigação, finalmente, o esquecimento ou a sua substituição por outro idêntico, mas com curriculum menos conhecido.
Internamente, está também na hora de o Sr. Ministro dos Estrangeiros reportar ao Presidente da República o progresso na defesa dos direitos humanos no Kosovo com o Sr. Hashim Thaçi na chefia do governo!
E agora, aí temos, no protectorado americano e europeu do Kosovo, um criminoso à frente do Governo.
Nos tempos que vão correndo, como noutros, não constitui uma grande novidade ter na chefia do governo ou do Estado um criminoso. A novidade apenas está no facto de se tratar de um criminoso de direito comum…que até em órgãos humanos traficava!
O que se vai passar também é fácil de antecipar. Primeiro as declarações de estupefacção, de falta de provas, depois as promessas de investigação, finalmente, o esquecimento ou a sua substituição por outro idêntico, mas com curriculum menos conhecido.
Internamente, está também na hora de o Sr. Ministro dos Estrangeiros reportar ao Presidente da República o progresso na defesa dos direitos humanos no Kosovo com o Sr. Hashim Thaçi na chefia do governo!
Uma coisa foram as atrocidades praticadas também por sanguinários sérvios, merecedoras da condenação intercaional, outra foi o reconhecimento internacional indevido, de apropriação de um território que foi berço de um povo e uma nação, feita por estes kosovares/albaneses cujo perfil já se conhecia e a cujo currículo se junta agora mais este de mercadores de orgãos humanos.
ResponderEliminarLi o seu post com a atencao que sempre me merece, mas nao posso deixar de discordar das suas conclusoes. A comunidade internacional (e nomeadamente a EULEX que esta no terreno) nao confirmam estes factos. O Kosovo, ao contrario do que algumas querem transmitir nao tem nada a ver com a Serbia, nem nunca teve. A Historia e clara sobre este ponto.
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