ASSIM VAI A DIREITA
Enquanto Portas, em Viseu, de gravata, mas em camisa, como a situação impõe, exibe uma euforia de quem já só sonha no engrandecimento da Pátria com algo que, ao lado dos helicópteros e dos submarinos, a torne mais forte e respeitável, como uma esquadrilha de aviões de combate, fragatas, corvetas, quem sabe um porta-helicópteros, Passos Coelho, por onde passa, vai apurando a linguagem com que diagnostica a situação política portuguesa.
Diz Passos Coelho com aquele ar sério de quem se esmerou nas jotas a iludir o insucesso escolar: “O PSD não está com pressa de ir ao pote”. E noutra intervenção: “Não vamos ajudar a descalçar a bota”. E mais adiante:” Se eu fosse primeiro-ministro não estávamos com as calças na mão”
O mais interessante é que quando Passos Coelho fala destes nobres assuntos da governação, com a linguagem que caracteriza esta nova fase da vida política portuguesa, fá-lo com o mesmo ar empertigado com citaria Camões.
Diz Passos Coelho com aquele ar sério de quem se esmerou nas jotas a iludir o insucesso escolar: “O PSD não está com pressa de ir ao pote”. E noutra intervenção: “Não vamos ajudar a descalçar a bota”. E mais adiante:” Se eu fosse primeiro-ministro não estávamos com as calças na mão”
O mais interessante é que quando Passos Coelho fala destes nobres assuntos da governação, com a linguagem que caracteriza esta nova fase da vida política portuguesa, fá-lo com o mesmo ar empertigado com citaria Camões.
2 comentários:
O "pote" é aquilo que se presumiria ser "serviço público"?
Estou esclarecido...
JES
da luz&da sombra
Com ele andávamos de barriga vazia, descalços e em pelota. Era isto que ele queria dizer?
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