A FACE DO IMPERIALISMO PODE MUDAR, OS OBJECTIVOS NÃO
O que pensará um jovem árabe, um jovem dessa juventude instruída dos países do Mediterrâneo e do Golfo, que viu (e vê na maior parte dos países) o seu povo durante décadas governado por ditadores corruptos, déspotas perversos, defendidos por polícias políticas impiedosas, apoiados por Bushes, Clintons, Blairs, Sarkozys, só para citar os mais emblemáticos, do “zelo humanitário” que subitamente penetrou as consciências dos governantes dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha, da França e de mais uns lacaios de ocasião?
A única certeza é a de que essa juventude não tem dúvidas de nenhuma espécie sobre o que se está a passar.
O que o imperialismo tem de mais vulgar é a previsibilidade da sua conduta. Por natureza é incapaz de se conter, mesmo quando racionalmente o seu interesse apontaria noutro sentido.
O que pensará um jovem árabe, um jovem dessa juventude instruída dos países do Mediterrâneo e do Golfo, que viu (e vê na maior parte dos países) o seu povo durante décadas governado por ditadores corruptos, déspotas perversos, defendidos por polícias políticas impiedosas, apoiados por Bushes, Clintons, Blairs, Sarkozys, só para citar os mais emblemáticos, do “zelo humanitário” que subitamente penetrou as consciências dos governantes dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha, da França e de mais uns lacaios de ocasião?
A única certeza é a de que essa juventude não tem dúvidas de nenhuma espécie sobre o que se está a passar.
O que o imperialismo tem de mais vulgar é a previsibilidade da sua conduta. Por natureza é incapaz de se conter, mesmo quando racionalmente o seu interesse apontaria noutro sentido.
Depois queixem-se da Al Quaeda. Alimentam-se reciprocamente, fazendo tudo o que está ao seu alcance para que entre ambos não fique espaço para mais ninguém.
1 comentário:
Nunca nutri grande afeição por figuras como Kadafy e os "regimes" que lhe estão associados, em parte, se calhar, pela influência que, quer se queira quer não, sofremos pela intoxicação a que se é sujeito. Diabolizam quando convém, branqueiam se for conveniente e até recuperam a credibilidade de qualquer um desses "demónios". Já foi com o Sadam, agora é o Kadafy, bom, não falando no Bokassa. Este, quer dizer, sua Alteza Imperial Bokassa I, era pateticamente bajulado pelos franceses e até o n/digno embaixador participou na cerimónia de coroação oferecendo um valioso presente!Depois veio saber-se que o antigo sargento do civilizado exército francês era antropófago!
Concordo 100% com o autor!
Como é possível alguém acreditar na seriedade dos propósitos invocados para justificar estas investidas imperialistas! E agora, com o beneplácito da Comunidade Internacional, o agitado Sarkozy a querer recuperar a influência perdida!!!
NG
NG
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