A FASE SEGUINTE
Os programas da Troika qualquer que seja o zelo ou a incúria
com que são levados à prática falharam completamente aos olhos do povo. As
metas propostas nunca são alcançadas e a realidade subsequente à sua aplicação
é sempre pior do que as piores previsões poderiam supor. Foi assim na Grécia. É
assim em Portugal e na Irlanda. Será assim na Espanha. Como já foi assim no século
passado em África, na América Latina e na Ásia.
Na Europa só a luta dos povos pode inverter a situação. Desse
ponto de vista o exemplo grego é importante. Ao longo destes últimos anos
tem-se elogiado e enaltecido a luta do povo grego contra a TROIKA e contra o
governo que aplica servilmente as medidas por ela impostas. Todos temos feito
isso. E, todavia, vendo friamente as coisas, o exemplo grego não é um bom
exemplo.
A Grécia é hoje um país completamente destruído e destroçado.
Não obstante a revolta que campeia na sociedade grega e no íntimo de cada
grego, a Grécia é actualmente um país sem esperança. Onde não se aceita nada do
que está sendo ou foi feito, mas onde parece já não há força para inverter a
situação por falta de verdadeiras alternativas.
O desemprego em massa, a precarização completa do trabalho, a
degradação progressiva dos salários não são bons conselheiros nem as
verdadeiras molas reais para uma luta vitoriosa.
O combate, o grande combate contra a austeridade, deveria ter
sido travado antes. Quando a Grécia ainda se não tinha esvaído material, psicológica
e moralmente.
É essa situação que temos de evitar em Portugal e em Espanha.
O combate, o combate decisivo, tem de ser travado enquanto temos força material
e anímica para o fazer. Esta é a nossa hora. A hora da vitória. Não podemos
deixá-la passar. Nunca como hoje se reuniram tantas condições para travar um
combate vitorioso.
Para isso é preciso rejeitar as falsas alternativas com a mesma
força, o mesmo vigor, com que se rejeita o programa do bando que ao serviço da
TROIKA governa Portugal. O único caminho alternativo é o que for trilhado por
nós. Um caminho que não conte com o apoio daqueles que nos têm imposto a
pobreza e a marginalização. E não há que ter medo: Nós sempre soubemos
historicamente encontrar o nosso caminho!
Estou de acordo. Não podemos parar. É preciso continuar a lutar.
ResponderEliminarEu percebi que "o combate tem que ser travado" no sentido da realização, da luta, do combate.
E não de travar a luta(de travões). Sábado temos que dar mais um passo. Carlos Vale
Se se concretizar uma qq espécie de balcanização da Espanha, para mim é uma questão de tempo, pode ser que começe por aí uma verdadeira reviravolta na Europa. Toda a gente fica a ganhar: Os alemães vêm-se livres da piolhagem parasitária do Sul, os do Sul recuperam a sua honra de povos livres, os portugueses em particular vêm concretizada uma ananização da ameaçadora Espanha etc. Uma dúvida eu tenho: isto acontecerá sem uma monumental batatada, apesar dos "superiores interesse do establishement mundial" e de o autor deste blog achar que é impensável uma guerra dade a formidável capacidade destruidora dos actuais arsenais? Uma coisa eu tenho como certa: as coisas, a famosa correlação de forças aqui nesta pontas oeste da Eurásia, não vão ficar como estão!
ResponderEliminarQuanto às lutas de rua no Sul, parece-me importante para perecber a natureza e objectivos dessas lutas é observar a composição das manifestações, oque não quer dizer que as consequência se encaixem nesses objectivos.
lg
a fase seguinte é o assalto aos velhos e as pilhagens nas ruas ao estilo grego ou egípcio
ResponderEliminarou ao irlandês nos dias da orange order march infelizmente não há muito para pilhar por cá inda háSe se concretizar uma qq espécie de balcanização da Espanha, para mim é uma questão de tempo, pode ser que começe por aí uma verdadeira reviravolta na Europa. Toda a gente fica a ganhar: Os alemães vêm-se livres da piolhagem parasitária do Sul, os do Sul recuperam a sua honra de povos livres, os portugueses em particular vêm concretizada uma ananização da ameaçadora Espanha etc. Uma dúvida eu tenho: isto acontecerá sem uma monumental batatada, apesar dos "superiores interesse do establishement mundial" e de o autor deste blog achar que é impensável uma guerra dade a formidável capacidade destruidora dos actuais arsenais? Uma coisa eu tenho como certa: as coisas, a famosa correlação de forças aqui nesta pontas oeste da Eurásia, não vão ficar como estão!
Quanto às lutas de rua no Sul, parece-me importante para perecber a natureza e objectivos dessas lutas é observar a composição das manifestações, oque não quer dizer que as consequência se encaixem nesses objectivos.
encontra-se sempre um anónimo com 2 dedos de testa de tempos a tempos
Se eu fosse de todas as vezes reproduzir ou citar os posts do Zé (e se calhar vice-versa), os nossos blogues ficavam iguais.
ResponderEliminarDesta vez, a excecional qualidade e lucidez deste texto motivou-me a glosa e desenvolvimento, aqui.
Não há muita gente com coragem de falar sobre a revolução.