domingo, 22 de março de 2020

NOVO CORONA VIRUS (COVID19)

PARA MEMÓRIA FUTURA
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Vamos publicar aqui no Politeia uma selecção dos posts que temos vindo a publicar no facebook desde 22 de Fevereiro




UM PORTUGUÊS NO JAPÃO


Os jornalistas portugueses das televisões estão um pouco apreensivos. Podem não se confirmar, em novo exame, os indícios de que o português a bordo do navio ancorado no Japão seja portador da doença.
Marcelo acompanha o desenrolar da situação com ansiedade. Conforta a esposa do putativo doente com telefonemas. Santos Silva vai fazendo o mesmo, mas está indeciso. A UE não diz nada e Trump já disse o que tinha a dizer e o que disse não lhe resolve nenhum problema. A Ministra da Saúde., por precaução, repisa as pegadas de Marcelo e o presidente da câmara da Nazaré vai fazendo o que pode.
Ana Leal ainda não se pronunciou...

20/02/22

O EX DGS, MAIS UMA VEZ
O ex-Director geral de saúde ainda não percebeu que já não exerce o cargo nem tutela a actual Directora-geral.
Se tivesse o que não tem - outra grandeza -, abstinha-se de criticar a actual directora sob a forma sinuosa e pouco digna como o faz.
Se ele tem um plano para combater o vírus e a sua difusão, que o apresente sem rodeios, frontalmente, e deixe-se de correcções marginais sobre cenários, aparecimento do vírus e outra conversas do género sobre as quais estamos todos muito bem informados. Também nós sabemos tudo ou quase tudo sobre o que não interessa e nada ou quase nada sobre o que interessa.
E ele sabe?
20/02/29

TEMPO PERDIDO
A Sra Directora Geral de Saúde bem pode desdobrar-se em explicações sobre o que se está a fazer e o que deve ser feito. Não adianta . A comunicação social não quer saber disso para nada. A comunicação social só está interessada em inventar problemas, agravar os que já existem e lançar o descrédito sobre o que está sendo feito. Se necessário com a colaboração desse virus pestilento que são os "paizinhos dos alunos".
Parece que ninguém percebe o que é uma epidemia. Parece que as pessoas acham, no seu íntimo, que o agente da epidemia é algo que pode ser "preso", "metido na cadeia", "retirado do convívio social" e que, se isso não é feito, a culpa é de quem manda.
De tudo isto duas conclusões se podem tirar.
Primeira, que desde as pestes da antiguidade e medievais até hoje a reacção das pessoas a este tipo de adversidade não evoluiu praticamente nada e quando evoluiu foi para pior; outrora atacavam o portador da doença como responsável pela sua disseminação; agora atacam os governos.
Segunda, é seguramente nestes casos de "salus populi", mas não só, que se justifica questionar o valor da liberdade - é um valor absoluto ou é um valor subordinado ao princípio "salus populi suprema lex est"?
05/03/20

HOJE PIOR QUE ONTEM E AMANHÃ PIOR QUE HOJE

Uma sociedade hedonista, individualista, capitalista não está preparada para isto.
20/03/08

MARCELO E OS PORTUGUESES

Marcelo elogia os portugueses pela forma como se estão a comportar. Até parece que os portugueses estão a fazer um favor a alguém. Como se as medidas preventivas que as autoridades sanitárias têm insistentemente recomendado fossem algo que devesse ficar no livre arbítrio de cada um. O que Marcelo tem que dizer, deixando-se de demagogias, de beijos e de selfies, é : ou os portugueses cumprem voluntariamente as recomendações das autoridades de saúde ou vamos ter que as impor à força!
Assim ou mais suavemente, mas sem deixar margem a dúvidas nem a agradecimentos.
20/03/08

PROVA DE VIDA

Tem 62 anos. Nunca fez prova de vida. Nem nunca alguém exigiu que a fizesse. Pelo contrário, vários se interrogavam como poderiam viver sem ela. Pelo menos, até ao dia em que alguém ousou fazê-lo em clima de festa e libertação. Mas o sentimento de orfandade continuava latente em muitos dos que nunca questionaram o seu modo de estar na vida.
Agora, porém, tudo mudará e certamente muitos a considerarão moribunda e em vias de extinção se não fizer urgentemente prova de vida. Inequívoca.
Depois de há meia dúzia de anos ter posto meia Europa a “pão e água” para salvar os bancos falidos e corruptos pela desenfreada especulação a que se dedicaram e de seguidamente ter lançado no desemprego e empurrado para a emigração milhões de europeus por exigência de “contas certas” aos que tudo gastaram – o que tinham e o que não tinham – para salvar os bancos e o grande capital a eles ligado, a União Europeia terá agora, com a crise do novo “Corona vírus”, a derradeira oportunidade para demonstrar para o que serve e com quem está.
Se não houver uma acção solidária de grande envergadura, pelo menos, idêntica à que houve para salvar os bancos e se simultaneamente não houver um completo “silenciamento” do Pacto de estabilidade e crescimento até que os Estados mais fracos possam refazer-se da gravíssima situação em que a pandemia os colocará, estamos certos que ninguém de bom senso deixará de considerar a União Europeia como a grande peste dos nossos tempos que urge erradicar, custe o que custar.
Tem a palavra a União Europeia. Que faça prova de vida
20/03/10

ITÁLIA, ESPANHA E O QUE ADIANTE SE VERÁ

Tal como na China, também os paises europeus mais afectados decretaram medidas excepcionais que aplicam coercivamente se não forem voluntariamente acatadas.
Vem isto a propósito de certas manifestações, que considero de racismo, que foram e continuam a ser feitas a propósito da forma como a China actou para combater a epidemia.
Os resultados estão à vista. A China tem a doença controlada e em várias zonas da China já não há novos casos e os que há, nas demais zonas, são em numero muito baixo e sempre a baixar.
Logo no começo da crise, escrevi um artigo sobre o racismo, que não foi completamente compreendido, para chamar a atenção sobre esta nova forma de racismo, assente na superioridade axiologica, a superioridade dos nossos valores, que infelizmente está muito presente em certos intelectuais, alguns (ou algumas) epidermicamente sensíveis a tudo o que diga respeito a judaísmo, mas no resto verdadeiros defensores de um apartheid de novo tipo que tende a separar, com um muro muito alto, todos os que não são como nós.
20/03/10

CONSELHO NACIONAL DE SAUDE PUBLICA

Isto não vai lá com descentralização. Deixar às autoridades de saúde locais a decisão é um erro que se vai pagar caro.
As medida de contenção terão de ser da responsabilidade do Governo e tomadas com  máxima de abrangência.
Esperar que a epidemia se expanda para depois a conter é uma solução à espanhola e à italiana.
Peço desculpa de, como leigo, me pronunciar, mas a decisão do CNSP foi decepcionante.
20/03/11

O VIRUS E AS NOSSAS SOCIEDADES

Começa a tornar-se evidente que as nossas sociedades, sociedades capitalistas globalizadas, governadas por representantes do sistema, não têm condições para lidar com uma crise desta natureza.
O que domina a sociedade capitalista é o lucro. Se a taxa de lucro baixa, a sociedade entra em crise. E é a permanente tentativa de evitar este resultado que faz alastrar no Ocidente a crise do novo corona vírus. Por outro lado, o capitalismo considerando-se perpétuo por ser "conforme à natureza humana", é de todos os sistemas económicos que se conhecem e que a História regista, aquele para o qual a conjuntura tem mais importância. O capitalismo, apesar da sua presunção de perpetuidade, actua fundamentalmente em função da conjuntura, como se cada conjuntura representasse um fim em si mesmo.
Toda a gente já percebeu o que se passou na Itália, o que se passou na Alemanha, em Espanha e, mais dia, menos dia, acabará por se passar em toda a Europa e nos Estados Unidos.
Independentemente da maior ou menor diligência do tratamento do primeiro caso, a disseminação da doença acabaria sempre por acontecer, não apenas pelos contactos que o primeiro infectado teve com as pessoas com quem lidou, mas também pela mobilidade das próprias populações e a extrema facilidade de transmissão do vírus.
E a partir daí, aquilo a que nós assistimos em todos aqueles países, e também nos Estados Unidos e na Inglaterra, foi uma corrida desesperada para alcançar algo que nunca se deixava alcançar. Nestes casos, diz a inteligência que não adianta correr atrás do que nunca se apanha. A única forma de travar o que em vão se persegue é barrar-lhe o caminho, quaisquer que sejam as barricadas que tenhamos de construir e utilizar.
E por isto não poder ser feito nas sociedades ocidentais é que o Conselho Nacional de Saúde Pública tomou a decisão que se conhece – ir atrás do vírus, sempre atrás, sem nunca ousar barrar-lhe o caminho. E o que se vai passar cá foi o que já se passou na Itália, na Espanha, na França, na Alemanha e por aí fora.
O contrário disto foi o que fez a China, com êxito. Felizmente para o mundo, a China é governada por um partido comunista cujos princípios e objectivos nada têm a ver com os que ditam a governação dos países capitalistas.
Mil e um problemas se levantam, de solução quase impossível, numa economia capitalista para barrar o caminho à progressão do vírus. Se isso se pudesse fazer com lucro e vantagens generalizadas para o sistema ainda se poderia esperar uma solução satisfatória, integrada nos princípios que regem o sistema. Não sendo o caso, como não é, nas economias capitalistas continuar-se-á a correr infrutiferamente atrás do vírus, para não prejudicar os altos interesses que uma solução de outra natureza necessariamente acarretaria.
A tudo isto acresce a matriz hedonista e individualista das nossas sociedades, que continuam a perfilhar a tese segundo a qual é do bem individualmente perseguido que resultará o bem de todos. E é por isso que os alunos, que não poderiam deixar de ter aulas porque teriam de reter em casa os pais para os guardar, podem – se uma escola resolve fechar – ir para a praia juntamente com os paizinhos em aglomerações muito mais numerosas do que as que teriam na escola.
E é por isso também que, nos países de alto sentido colectivo, as pessoas, por viverem em sociedades onde o interesse colectivo prevalece sempre sobre o individual, actuam com um sentido de responsabilidade comunitário que não existe nas sociedades capitalistas e individualistas onde nos integramos.
20/03/11

A PROVA DE VIDA

Como se previa, a ausência evidente de prova de vida, acabará por impor - se como prova de morte.
Esta UE não tem a menor vocação para coexistir com um mínimo de solidariedade para com as pessoas.
À frente estarão sempre o capital e o interesse nacional dos mais fortes.
Vai ter um triste fim.
20/03/12


SOLIDARIEDADE

É hora de solidariedade, de ajuda mútua e de muita responsabilidade.
Que o Governo não esqueça aqueles que de imediato são sempre os mais afectados pela crise: os trabalhadores e todos os que dependem da segurança social. Mas que o Governo se livre de passar recursos para os "pançudos" do costume que já se perfilam, nacional e internacionalmente, para sugar recursos do erário público, aproveitando-se da desgraça alheia.
Se são liberais para privatizar os lucros que o sejam igualmente para suportar os prejuízos.
Este "socialismo dos ricos", como lhe chamou Bernie Sanders, tem de acabar.
20/03/12


CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA

Vocês sabem por quantas pessoas é composto o CNSP? TRINTA!
Aquilo é uma RGA. Não é órgão para actuar em situações de emergência. As RGA são óptimas para preparar reivindicações, ou acelerar as revoluções, mas para situações de emergência nacional tudo o que seja mais que três já é muito.
20/03/12

FRONTEIRAS, VOOS, ETC.

Então, Portugal não deveria cancelar os voos e os comboios de e para Espanha? Não deveria encerrar a fronteira com Espanha? Encerrar para pessoas que não residam no território nacional?
É que a situação em Espanha encaminha-se a passos largos para ser uma segunda Itália...
20/03/12


A RTP NO SEU MELHOR

Mal tinha acabado a conferência de imprensa de vários ministros destinada a explicar as medidas que foram tomadas para conter a pandemia, na qual os vários jornalistas presentes fizeram as perguntas que entenderam, com interesse e sem interesse, mal a conferência acabou a jornalista da RTP (cujo nome infelizmente desconheço), tendo como convidado um jornalista do Público - Manuel Carvalho -, a primeira coisa que fez foi uma pergunta na qual punha em causa a possibilidade de execução do plano que acabava de ser explicado. Felizmente, o jornalista convidado deu-lhe na cabeça (Não podemos começar por pôr em causa o que acaba de se fazer). Mas a estúpida da locutora rapidamente passou do 8 para o 80 : "Não achas que estas medidas são manifestamente insuficientes e que deveriam ir muito mais além?"
Com gente desta é impossível fazer o que quer que seja. A única medida salutar é pôr esta fulana na rua. Despedi-la imediatamente como sabotadora e aliada do virus.
E ela continua. Desculpem, mas a mulher é uma besta. Faço um apelo para que mandem wembora. É uma medida profilática!
20/03/13

FRONTEIRAS
De que está o Governo à espera para fechar as fronteiras a estrangeiros que não sejam residentes em Portugal?
20/03/13

GRAÇA FREITAS

Tenho ouvido regularmente a Graça Freitas e a minha opinião é esta:
Foi uma felicidade para Portugal ter, nesta emergência, uma pessoa como Graça Freitas na Direcção Geral de Saúde.
20/03/13

UNIÃO EUROPEIA
O primeiro grande gesto de solidariedade para com a Itália foi da CHINA!
20/03/13

UM CONSELHO

Fique em casa.
Se acha, no seu "altruísmo liberal", que isto é um atentado à sua liberdade individual, vá para os Estados Unidos!
Mas vá depressa.
20/03/13
CARTA DE UM PORTUGUÊS NA CHINA

Dedicado aos partidários do "Altruísmo liberal", muito preocupados  ou mesmo indignados com a "violação" dos seus direitos individuais, recordando-lhes que continuam com a via aberta para rumar aos Estados Unidos onde esses direitos serão certamente garantidos, além do mais com a vantagem de ninguém fazer a mínima ideiade qual é a real situação sanitária do país, o que também acabapor garantir o direito à tranquilidade individual.
20/03/14

A PANDEMIA E O SOCIALISMO

Pela conversa que se ouve, já se percebeu que o pessoal do costume se perfila para incentivar o governo a tomar medidas "socialistas" destinadas a apoiar os privatizadores dos lucros.
20/03/14
 CHINA

Já repararam que os que mais desprezo e animosidade manifestam pela China são antigos partidários do "Bando dos quatro!"?
Ódio velho não cansa. Nunca perdoaram nem perdoarão a Deng Xiaoping...
E menos ainda perdoam que a China os esteja a bater no terreno dos seus verdadeiros amos!
20/03//15

QUARENTENA

O Ricardo Araújo Pereira ainda não percebeu que nas pestes não há espaço para bobos.
20/03/15

COISAS INCOMPREENSÍVEIS
(A propósito de uma proposta de Trump a um laboratório alemão)

O que faria a Alemanha, o que faria qualquer país, se num cenário de guerra uma empresa nacional de armamento se pusesse exclusivamente à disposição de um país estrangeiro?
20/03/15

PORTAS

Depois de cerca de 4 anos desaparecido, só dando sinal de si como "grand seigneur" com pretensões de "maître à penser" em assuntos de relevância universal, deixando os assuntos domésticos à pequenez dos "indígenas", como diria o seu falecido amigo, eis que Portas volta a aparecer para opinar sobre o "Covid19" e a relevância das fronteiras.

Estará Portas convencido de que Marcelo se não recandidata? Acho-o activo de mais para quem ainda há pouco apenas aspirava a orientar-nos nesta difícil tarefa de compreender o mundo.

20/03/16

ESTADO DE EMERGENCIA

Alguns juristas têm se preocupado com as restrições que podem resultar do estado de emergência em matéria de direitos, liberdades e garantias.
Sinto alguma preocupação, nos comentários que vou lendo, nessas restrições, nomeadamente nos mais velhos, pelas recordações que elas lhes trazem.
Ora bem, eu penso que o problema é mais complexo do que parece.
Dizem os juristas que há três espécies de obrigações: as de dare, facere e non facere.
Hoje, a doutrina mais moderna restringe as de dare a um número muito contado de situações por entender que as antigas obrigações de dare ocorrem por mero efeito do contrato ou são necessárias à perfeição do contrato que não existiria sem a entrega da coisa, sendo, portanto,  obrigações de facere.
Deste modo, a esmagadora maioria das obrigações serão de facere e de non facere.
Ao contrário do que por vezes se diz, pensa ou se depreende do que se diz, as obrigações de non facere, num estado de emergência, não são muito difíceis de impor nem exigem uma especial coercividade. As pessoas acatam-nas voluntariamente na maior parte dos casos, não obstante as restrições de direitos ou a limitação de liberdades que elas implicam.
Muito mais difícil será a imposição das obrigações de facere, tanto mais que os princípios comuns aos nossos direitos europeus vão todos eles no sentido de que não se pode impor coercivamente o cumprimento específico de uma obrigação de facere, salvo uma ou duas situações excepcionais, sendo nos demais casos substituídas, em caso de incumprimento, pela obrigacao de indemnizar. É a consequência do velho princípio de que ninguém pode impor ao obrigado o cumprimento específico do facto a que ele se obrigou - nemo potest precise cogit ad factum. Ora, no estado de emergência este princípio não pode valer sob pena de o Estado e a própria sociedade colapsarem.
Realmente é muito mais fácil impor um não fazer do que exigir um fazer...
Daí que a imposição do cumprimento específico das obrigações de facto implique uma espécie de mobilização militar da sociedade.
A Ministra da Saúde deu ontem um lamiré sobre este tema ao fazer uma comparação com a situação na Inglaterra durante os bombardeamentos alemães na II Guerra Mundial.
Será que eu me fiz perceber nesta linguagem propositadamente um pouco obscura em que me exprimi? Ou vou ter que pôr as coisas às claras.
20/03/17

COVID19
Costa continua a lidar com a UE como se de uma entidade credível, confiante e solidária se tratasse.
É um erro grave. Nada tem a ganhar e tudo a perde
20/03/17

MARCELO

Esteve em quarentena e apesar da pandemia o país esteve calmo. Falou a uma só voz. O Governo fez o que era exigível. E Portugal é, para já, um caso isolado na Europa Ocidental.
Marcelo ameaça reaparecer. Não se notou a falta. Se se notar excessivamente a presença isso significará que algo está a correr mal. E o que o país menos precisa neste momento difícil é de procura de protagonismo. O que precisa é de tranquilidade nas funções executivas e coragem nas funções operacionais. Quem, não sendo executivo nem operacional, se intrometer no desempenho de umas ou de outras presta um mau serviço aos portugueses.
20/03/17

ANTONIO COSTA

Lamento, mas lamento mesmo muito, que António Costa não tenha secundarizado Marcelo nesta crise.
Marcelo que esteve ausente durante quase 15 dias, quis, com a irresponsabilidade própria dos jornalistas (dos actuais jornalistas), marcar o seu regresso com uma medida de grande "visibilidade".
Marcelo não mediu as consequências da sua decisão ou, pior ainda, acha que essas consequências lhe podem ser favoráveis bem como à direita que o suporta (suporta nos dois sentidos).
Ora, como AC é o chefe do Governo era a ele que caberia graduar as medidas de acordo com as necessidades da situação, sem nunca esquecer os milhões de cidadãos que não estão doentes nem provavelmente estarão (e, se estiverem, não estarão todos ao mesmo tempo) bem como o papel que vão ter que desempenhar para o país não parar.
Como a crise é longa o que pode vir a seguir ao estado de emergência se a situação se agravar? O estado de sítio?
Além de que o Governo tem meios coercitivos para no estado de alerta impor os comportamentos que julgue adequados à evolução da situacao.
Se houver um cansaço generalizado, com repercussões em todos os domínios da vida nacional, quem arca com as consequências? É o Governo. E quem lucra com isso? A direita. Portanto, Costa deveria ter seguido o seu ritmo e não o de Marcelo.
O exemplo dos incêndios deveria ter-lhe servido de lição. Marcelo não apaziguou as consequências do fogo. Pelo contrário... E depois, quando as "barracas" começaram a surgir, pela pressa e ansiedade que impôs na execução das "medidas reparadoras", lavou as mãos.
Deixar ficar nas mãos de Marcelo qualquer assunto de calamidade nacional é mau para o país e mau para quem deixa.
20/03/18

SOCIOLOGIA

Quem tiver dúvidas sobre o que realmente interessa a estas sociedades em que vivemos que pesquise nas redes sociais o que por cá se disse sobre o comportamento da China face ao Covid19.
20/03/18

CHINA, HOJE

Nenhum caso novo; 34 provenientes do estrangeiro.
20/03/19

COVID 19

O único efeito do COVID 19, que não me merece qualquer lamento, bem pelo contrário, é a "expulsão" do futebol do nosso quotidiano.
20/03/19


ESPANHA

E se a monarquia espanhola fosse, no plano institucional, a primeira grande vítima do COVID19?
20/03/19
ANTONIO COSTA

Boa intervenção. Um PM à altura das circunstâncias.
Por favor, não atrapalhem
20/03/19

CASA BRANCA

Aquele friso que diariamente, com Trump à frente e Pence um pouco atrás a mostrar quadros, nos dá notícia sobre a evolução da doença nos Estados Unidos seria ridículo se não fosse trágico para milhões de americanos.
Percebe se que a administração Trump, já de sua natureza errática e inconsequente, esteja completamente perdida, oscilando entre intervenções tipo Edir Macedo em que o Satanás é a China, e uma bazófia assente num supremassismo empresarial e científico que os factos desmentem.
Mas esta desorientação não é apenas de Trump e seus acólitos, a desorientação é da própria nação americana que pela primeira vez está perante uma situação que não pode resolver à bomba!
20/03/20

TURISTAS PORTUGUESES NO ESTRANGEIRO
Vários portugueses, falam até em milhares, estão no estrangeiro a clamar (clamar é brando, os que tenho ouvido exigem) ajuda do Estado Português para regressar.
Não seria importante antes de tomar qualquer decisão exigir prova a esses portugueses da data em que resolveram partir de férias?
20/03/20

A QUARENTENA
Esta é uma quarentena diferente de todas as outras. Sobre ela pesa uma dupla ameaça - a da doença e a da falta de abastecimentos.
É caso para pensar que se não morre da doença, morre da cura.
Aparte isso, que é o mais importante, o resto tudo bem. Muito bem mesmo. Aqui onde me encontro, com seis canais de TDT, estou protegido desses vírus que diariamente nos assolam, SICN, TVI 24, CMTV, SPORT TV +, ONZE. Em contrapartida com 960 canais abertos posso acompanhar as notícias de todos os países cuja língua domino bem como o Cazaquistão, a Bielorrússia, a Arménia, a Georgia, o Azerbaijão, o Iraque, o Irão, a Mongólia, a Rússia, a Polónia, o Egipto, a Líbia, o Sudão, o Qatar, a Tailândia, etc, etc, bem como as dos outros - Espanha, França, Itália, RU, USA, América Latina, Brasil, Alemanha, etc, etc.
Isto, desacompanhado do futebol e dos seus terríveis comentadores, com a poluição quase a zero, seria, se não fosse a ameaça da doença e a paralisação da economia, aquilo a que de melhor se poderia aspirar que era juntar a calma do passado à excelência do presente.
20/03/20

A FILOSOFIA POLÍTICA E O COVID 19

Durante mais de dois milénios a filosofia política discutiu acalorada
mente qual a melhor forma de governo
O COVID 19 vai trazer a rsposta.
20/03/20

UNIÃO EUROPEIA

Embora não tenha muito interesse tratar agora disto, é bom lembrar que os problemas orçamentais com a UE não começam quando a desgraça acontece, mas depois.
Na crise financeira de 2008, os países europeus começaram a ser afectados duramente pelas suas consequências em fins de 2009 e 2010. Por essa altura, a UE e a própria Ângela Merkel entenderam que os governos deveriam privilegiar o investimento público e salvar os bancos para atenuar as suas consequências.
Pouco depois, quando vários Estados já tinham injectado muitos recursos financeiros na economia, Ângela Merkel veio dizer que a crise não se resolvia "lançando dinheiro sobre a economia" e o que se impunha era o rigor orçamental.
Logo a seguir, a UE, veio exigir a drástica redução do défice, em prazos curtíssimos, com as consequências que todos conhecemos.
Portanto, o que Ursula von der Leyen agora diz não é o mais importante - ela não poderia dizer outra coisa, sob pena, se o fizesse, de ter de ir imediatamente para casa - mas o que ela dirá quando a pandemia passar.
20/03/21

COVID 19

Nao percebo nada de virologia nem tenho a pretensão de sequer saber soletrar o bêábá da matéria.
Mas tenho lido muito do que seriamente se tem escrito e tenho visto e ouvido muita coisa nas tevês. Mas não apenas nas dominadas pelas agências de intoxicação.
E sem pôr minimamente em causa o empenhamento do governo e dos que no seu seio têm estado corajosa e dedicadamente na linha da frente, acho que deveria haver um conhecimento mais profundo das metodologias de actuação postas em prática nos países que já tiveram êxito neste combate.
Não compreendo por que não se pediu, ao mais alto nível, assistência técnica à China, à Coreia do Sul e a Taiwan. Pelo menos para se ficar a saber como é que eles actuaram e fazer a comparação com o que se está a fazer na Europa. Comparar os resultados.
Acho que ainda estaríamos a tempo de fazer qualquer coisa neste domínio. Mas o tempo urge.
20/03/21

CONTROLO

Como se faz o controlo da quarentena das pessoas suspeitas e das que estão doentes em casa?
Como se sabe que estão a cumprir? Ou dito de outro modo: sabe-se quando estão a incumprir?
Se não houver controlo eficaz, a 100/%, como se pode garantir a não disseminação da doença ?
20/03/21

UNIÃO EUROPEIA

A Itália continua ser flagelada pelo Covid19.
Depois da solidariedade da China, chega agora a da Rússia e a de Cuba em médicos, enfermeiros e material de protecção.
20/03/22

COVID 19

Não obstante todas as limitações impostas pelo modelo de sociedade que vivemos, foi uma sorte termos o António Costa como Primeiro Ministro e a Graça Freitas como Directora Geral de Saúde.
Que não atrapalhem, é o que se exige a quem está "fora" e se quer mostrar
20/03/22

TRUMP E A CHINA
Trump também já tem o seu SATANÁS, tal como Edir Macedo, o amigo de Bolsonaro.
Os americanos absolutamente incapazes de ter uma real noção dos efeitos da pandemia nos Estados Unidos e com extremas dificuldades para poder tratar os doentes, bem como para adoptar medidas uniformes de contenção para todo o território, incapazes de resolver o problema apesar do seu fabuloso arsenal militar, que de nada lhes serve numa crise como esta, tinham de encontrar um inimigo externo a quem imputar todas as responsabilidades
Esse inimigo, esse novo Satanás, é a China.
O vírus é chinês, a China tentou esconder o vírus, a China não actuou como deveria, a China não avisou a comunidade internacional, a China falseou e falseia os números, a China deixou que o vírus passasse para outros países, etc., etc.
Tudo isto seria ridículo se não fosse trágico. Infelizmente é uma tragédia para o esbatimento da qual a contribuição dos Estados Unidos até agora tem sido nula.
Primeiro, Trump, em Janeiro e durante quase todo o mês de Fevereiro, actuou exactamente como o seu amigo Bolsonaro. Negou a importância do vírus, enalteceu a imunidade dos Estados Unidos a contaminações desta natureza, garantiu que os seus cientistas encontrariam rapidamente os antídotos necessários à sua erradicação e no pior estilo da baixeza humana garantiu galhardamente que "A América não é a Itália!"
Hoje, posto perante uma situação que paralisa a fabulosa nação, incapaz de sequer avaliar os destroços, deixando os americanos sem seguro de saúde entregues à sorte da natureza, a Trump e à sua comandita, furiosos perante a sua impotência e inutilidade do seu gigantesco arsenal nuclear, só lhes resta esbracejar contra um inimigo que sem invasões de territórios estrangeiros, sem exércitos expatriados a atacar territórios alheios, sem esquadras poderosamente armadas a fiscalizar os cinco mares do planeta, sem bombardeamentos selectivos ou generalizados sobre populações inocentes ou alvos escolhidos a dedo, os bate no principal terreno onde até há pouco se não cansavam de exibir a sua arrogante superioridade.
20/03/22

9 comentários:

  1. Meu caro, não lhe dou novidade nenhuma se lhe disser, repetindo-me, que é uma das minhas leituras obrigatórias, de referencia (ao lado de outras, declaradas explicitamente no canto superior direito do meu espaço)

    Ponto por ponto, assino por baixo.

    Assim, tem o crédito suficiente para lançar alertas sobre o futuro...
    Fale-nos isso!

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  2. jose neves
    Caro J. Correia, da sua resenha diária facebookiana quero, deixar comentário sobre alguns pontos com que discordo de sua vigorosa douta opinião.
    Primeiro uma questão prévia; quero dizer que dado o modo, forma e motivo da sua opinião ferozmente crítica ao antigo DGS por se ter intrometido no actual processo em curso de combate ao corona virus, tal retira-lhe toda a autoridade moral para, por sua vez fazer outro tanto ou mais ainda acerca do mesmo assunto
    O antigo senhor DGS retirou-se de protogonismos despropositados, e bem, talvez por si próprio ou por atenção da nova senhora DGS mas J.Correia faz um acompanhamento critico diário mesmo informando-nos que não percebe nada de virus.
    Segunda questão; a sua apologia do tratamento imposto pela China revela mais do seu anti-europeísmo do que propriamente do modelo imposto de imediato(?) e forçadamente pelo regime chinês.
    Pois, trata o caso chinês como um regime mais preocupado com as pessoas ao contrário da UE cuja preocupação principal é a economia; ou seja, informa-nos de forma enviosada que o regime democrático na UE é um capitalismo desumano, contudo, nunca fala nem nos informa, nem é chamado à questão para ajuizar o que quer que seja acerca de qual é o regime chinês.
    E aqui a minha discordância total. Tal como Marx viu a dialéctica de Hegel de pernas para o ar J.Correia inverte a ideia de que o regime chinês não é um capitalismo mas, sabe-se lá, talvez o tal "socialismo" que os orfãos do "comunismo" procuram desde 1989 e, assim vê o regime como aquele que se preocupa com as pessoas em detrimento da economia.
    Penso que poucos acreditam em tal pois a prática desde Deng é precisamente a de um capitalismo forçado e intensivo, à semelhança daquele que Marx viu e estudou em Inglaterra no Séc. XIX, em competição directa com os USA.
    Consequentemente o regime chinês, viu de repente e adoptou medidas drásticas, em atenção às pessoas mas sobretudo não como pessoas seres humanos mas como as pessoas necessárias à produção pois que nas fábricas as máquinas não trabalham sem pessoas à frente.
    O regime chinês é sobretudo capitalismo forçado que olha para a economia acima de tudo e foi assim que em 30-40 anos se tornou a 2ª potencia económica numa corrida desenfreada com os USA pela supremacia.
    A China é um país continental e pode, dado o seu regime totalitário, prender em casa toda uma região populosa sem produzir para poupar o resto do país a funcionar na "perfeição" planeada como "fábrica do mundo".
    Estou totalmente de acordo com as suas observações da tal senhora das 12,00H às 13,00H da RTP; Vi esse programa e é quase apenas o noticiário que vejo e fico sempre indignado com a pesporrência e falta de senso da senhora; não merece tal cargo e muito menos agora.

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  3. Ainda bem que o coronovirus 19 não é um vírus vermelho!
    Se o fosse,além dos 30.000 que agora por aí andam em manobras,ainda gramávamos com a VI Esquadra,mais 10.000 marines,aviões,mísseis,drones,satélites e tudo!
    A descoberta pela admnistração USA da Resoquina e Cloroquina lembra-nos a Guerra Colonial e as pastilhas do Laboratório Militar contra o paludismo!
    O Mundo anda às voltas e os cabeçudos continuam feios e malignos...

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  4. Olá , estou acompanhando este site e estou adorando seus artigos são muito bons mesmo parabéns.
    Os 10 ultimos resultado da quina

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  5. Faltou-me no comentário anterior abordar a questão da China. Para Começar, José Neves, a primeira ideia que colhi do que escreveu foi a de que um enorme preconceito anti-chinês turva o seu raciocínio. Afirmar que para o regime chinês as pessoas não contam, como tal, absolutamente nada, sendo o interesse por elas apenas ditado pelo facto de serem elementos activos e participativos do processo produtivo, é algo que nem a Voz da América, nos anos "dourados" do mcCartismo, se atreveria a dizer. Aliás, há dois tipos de anti-chineses, uns são estes que acabei de referir genericamente identificados com o anticomunismo primário, os outros são os órfãos do "bando dos quatro". Em Portugal temos dos dois lados.
    Não perceber o que a China conseguiu nestes últimos 30/35 anos é de uma cegueira ideológica confrangedora. Deng Xiaoping pôs os gatos a "caçar ratos", sem querer saber se eram brancos ou pretos. E o êxito foi de tal ordem, que até os seus inimigos e também aqueles que arrogantemente se consideram oriundos de uma civilização superior, estão hoje, muitos deles, a "caçar ratos" para a China. Isto é uma vitória sem precedentes na história da humanidade. Bater os inimigos no seu próprio terreno, sem invasões, sem bombas, sem bases militares, sem milhares de soldados expatriados é algo de extraordinário. Mas há mais. Já que me cita tantos filósofos, Sartre e outros do mesmo género, eu vou tomar a liberdade de lhe aconselhar a leitura de dois clássicos - um historiador e o primeiro filósofo moderno. Políbio e Maquiavel. Talvez lendo um e outro fique com uma ideia mais precisa do que é um bom governo e do que é a legitimidade. Talvez, embora me pareça pelo que seus comentários que se basta com os chamados "procedimentos" para dormir descansado e em paz com a sua liberdade.

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