A CONVERSA DOS POLITÓLOGOS E DOS CONSPIRADORES
O branqueamento da conspiração das escutas já começou, apesar não haver detergente que a lave. Dizem-me que ontem as manas Avilez foram ao Crespo demonstrar o indemonstrável com aquela autoridade democrática que lhes assiste. Não as vi, nem tenho paciência para as ver na internet, caso lá estejam.
Interessante é também a conversa de um denominado “politólogo” que por vezes também aparece lá pelo inefável Crespo, outras pelo Público, tudo lugares recomendados para gente respeitável. Diz o dito que o “Presidente pré-ocupa o espaço político para evitar críticas à presidência neste momento eleitoral” e ainda que “O Presidente demarca-se do seu assessor e das consequências de este se ter visto envolvido neste problema”.
Podem usar os subterfúgios de linguagem que quiserem, podem até – o que não parece ser o caso – dizer o que tem de ser dito de forma não acintosa, que nem por isso conseguem apagar o que já se pode considerar um adquirido da consciência política popular: montaram uma “tramóia” a partir de Belém para levarem a MFL a São Bento e foram apanhados!
O PSD levou um abalo tão forte, uma espécie de marretada na cabeça, que até ficou sem fala. Só mesmo o maciço Rangel, acabadinho de chegar, continuou a vociferar como se nada fosse, tão imune ele se revelou à adversidade que acabava de recair sobre o partido.
Do editorial do Público, escrito por JM Fernandes, quase nada há a dizer. Quando se é apanhado na praça pública, como ele foi, primeiro a conspirar, depois a caluniar e, por fim, a mentir, é natural que se fique em muito mau estado e sem capacidade para polémicas. Digamos, para terminar, que o editorial de hoje é o requiem de JM Fernandes como jornalista!
Por fim, sobra Cavaco, que continua calado. Defensor de uma “política de verdade, de valores e de princípios” é natural que esteja envergonhado.
1 comentário:
Já só o art 131.º da CRP serve.
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