A entrevista de Ricardo Costa fala por si. Brilhante! Abaixo a mafia no futebol! Abaixo quem desempenhando nobres funções didácticas se presta ao jogo da mafia do futebol!
6 comentários:
V
disse...
Brilhante, sim senhor!
Este caso é paradigmático, para quem ainda tivesse dúvidas, de como não existem as menores condições para um jurista honrado e competente poder exercer funções em orgãos do futebol profissional.
Quem tiver, como Ricardo Costa terá tido, a ingenuidade de pensar o contrário, será trucidado na praça pública, desde logo pelo departamento de Agit-Prop desse negócio mafioso: a imprensa desportiva.
Por isso há que repristinar a ideia de, em defesa da honra das classes profissionais que representam, as Universidades, o Conselho Superior da Magistratura, o Conselho Superior do Ministério Público e a Ordem dos Advogados proibirem docentes de direito, magistrados e advogados de fazerem parte de tais orgãos. V
espanta-me não ter analisado a entrevista de Pinto de Costa (ou mesmo a de Vieira), e de ter analisado a entrevista do Sr. Presidente da Comissão de Disciplina da LPFP.
Esta foi interessante, e as outras não? É isso?
Caso não tenha visto, aqui vão os links das entrevistas a Pinto da Costa e a Vieira:
Se quiserem ver a análise feita pelo Trio de chefes da imprensa desportiva lisboeta (logo, anti-portista)
V,
e que tal se se deixasse de anonimatos e de nickname?
Falta coragem?
Onde é que Ricardo Costa foi "trucidado" na praça publica? Com uma actuação em que, objectivamente, beneficiou o Benfica, curiosamente o clube do coração da imprensa da capital, como é que foi "trucidado"? E logo pela imprensa desportiva lisboeta!
Quanto ao que escreveu sobre órgãos de justiça desportiva, não concordo com a proibição. Se retirarmos os juristas desses conselhos, quem é que os vai integrar?
Na minha opinião, há 2 vias para "fazer a coisa" duma maneira transparente:
a) O Estado alterar as Leis que regulam a actividade das Federações e Ligas profissionais, de modo a que deixem de haver Conselhos de Justiça em cada federação (e liga) com utilidade pública reconhecida, e passasse a haver um único "Tribunal Desportivo", igual aos tribunais de justiça normais, que julgaria todos os casos que são julgados nessas federações e ligas profissionais;
b) No caso do Estado não estar virado para constituir um "Tribunal Desportivo", poderiam continuar os Conselhos de Justiça. No entanto, os integrantes desses conselhos têm de deixar de integrar os Corpos Sociais das respectivas federações (nomeadamente serem escolhidos pelos sócios das federações e ligas profissionais), e passarem a ser nomeados pelo Conselho Superior de Magistratura, como se tratasse duma nomeação de juízes para um qualquer tribunal.
Ou seja, os integrantes dos Órgãos de Justiça desportiva têm de estar somente dependentes do Conselho Superior de Magistratura, e os seus membros sujeitos ao Estatuto dos Magistrados Judiciais.
Claro que nunca farão isso, pois isso não interessa a nenhum dos "3 grandes" clubes.
Quanto ao "anonimato", a Mafia do futebol até o justificaria, mas nem é disso que se trata, pois tenho o hábito de, sem objecção sua, aqui usar só a inicial V (como poderia, por exemplo, usar o pseudónimo Almeida Jorge).
Quanto à composição dos órgãos de "justiça" do futebol profissional discordo das soluções que propõe. Tendo esse tráfico chegado ao estado a que chegou, nenhum cidadão honrado (seja ele jurista ou não) deve sujeitar-se à humilhação de os integrar, ainda que movido das mais pias intenções. V
Não comentei as entrevistas de Vieira e de Pinto da Costa porque não as tinha visto. A de Vieira vi-a mais tarde, no site da SIC. A de Pinto da Costa não vi. Apenas dois ou três flashs. Mas como tinha ouvido as escutas, estou informado. Vieira foi mal entrevistado, como sempre acontece com o “entrevistador” que, de resto, não está ali para entrevistar, mas para debater. A que título e com que legitimidade ele os convidará? Provavelmente como fanático do FCP. A conversa não teve qualquer interesse e a “entrevista” também não. Como já disse, Pinto da Costa não ouvi. Digamos, para não ter de utilizar o prefixo adequado, que ele trata e lida com um mundo que está por baixo do meu..
6 comentários:
Brilhante, sim senhor!
Este caso é paradigmático, para quem ainda tivesse dúvidas, de como não existem as menores condições para um jurista honrado e competente poder exercer funções em orgãos do futebol profissional.
Quem tiver, como Ricardo Costa terá tido, a ingenuidade de pensar o contrário, será trucidado na praça pública, desde logo pelo departamento de Agit-Prop desse negócio mafioso: a imprensa desportiva.
Por isso há que repristinar a ideia de, em defesa da honra das classes profissionais que representam, as Universidades, o Conselho Superior da Magistratura, o Conselho Superior do Ministério Público e a Ordem dos Advogados proibirem docentes de direito, magistrados e advogados de fazerem parte de tais orgãos.
V
P.S.---Em defesa da honra das classes profisionais que representam ... e dessas Instituições.
V
Aqui como em qualquer lado a beleza está nos olhos de quem a vê, não acha meu caro
JM Correia Pinto,
espanta-me não ter analisado a entrevista de Pinto de Costa (ou mesmo a de Vieira), e de ter analisado a entrevista do Sr. Presidente da Comissão de Disciplina da LPFP.
Esta foi interessante, e as outras não? É isso?
Caso não tenha visto, aqui vão os links das entrevistas a Pinto da Costa e a Vieira:
Entrevista de Pinto da Costa:
http://ww1.rtp.pt/multimedia/index.php?tvprog=1436&formato=flv
Entrevista de Vieira:
http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/NoticiasDesporto/2010/3/miguel-sousa-tavares-entrevista-luis-filipe-vieira30-03-2010-22257.htm
Se quiser ver a análise feita à entrevista a Pinto da Costa no "Trio de Ataque", aqui vai o link:
http://ww1.rtp.pt/multimedia/index.php?tvprog=17798&formato=flv
Se quiserem ver a análise feita pelo Trio de chefes da imprensa desportiva lisboeta (logo, anti-portista)
V,
e que tal se se deixasse de anonimatos e de nickname?
Falta coragem?
Onde é que Ricardo Costa foi "trucidado" na praça publica? Com uma actuação em que, objectivamente, beneficiou o Benfica, curiosamente o clube do coração da imprensa da capital, como é que foi "trucidado"? E logo pela imprensa desportiva lisboeta!
Quanto ao que escreveu sobre órgãos de justiça desportiva, não concordo com a proibição. Se retirarmos os juristas desses conselhos, quem é que os vai integrar?
Na minha opinião, há 2 vias para "fazer a coisa" duma maneira transparente:
a) O Estado alterar as Leis que regulam a actividade das Federações e Ligas profissionais, de modo a que deixem de haver Conselhos de Justiça em cada federação (e liga) com utilidade pública reconhecida, e passasse a haver um único "Tribunal Desportivo", igual aos tribunais de justiça normais, que julgaria todos os casos que são julgados nessas federações e ligas profissionais;
b) No caso do Estado não estar virado para constituir um "Tribunal Desportivo", poderiam continuar os Conselhos de Justiça. No entanto, os integrantes desses conselhos têm de deixar de integrar os Corpos Sociais das respectivas federações (nomeadamente serem escolhidos pelos sócios das federações e ligas profissionais), e passarem a ser nomeados pelo Conselho Superior de Magistratura, como se tratasse duma nomeação de juízes para um qualquer tribunal.
Ou seja, os integrantes dos Órgãos de Justiça desportiva têm de estar somente dependentes do Conselho Superior de Magistratura, e os seus membros sujeitos ao Estatuto dos Magistrados Judiciais.
Claro que nunca farão isso, pois isso não interessa a nenhum dos "3 grandes" clubes.
A Jorge Almeida
Quanto ao "anonimato", a Mafia do futebol até o justificaria, mas nem é disso que se trata, pois tenho o hábito de, sem objecção sua, aqui usar só a inicial V (como poderia, por exemplo, usar o pseudónimo Almeida Jorge).
Quanto à composição dos órgãos de "justiça" do futebol profissional discordo das soluções que propõe. Tendo esse tráfico chegado ao estado a que chegou, nenhum cidadão honrado (seja ele jurista ou não) deve sujeitar-se à humilhação de os integrar, ainda que movido das mais pias intenções.
V
Não comentei as entrevistas de Vieira e de Pinto da Costa porque não as tinha visto. A de Vieira vi-a mais tarde, no site da SIC. A de Pinto da Costa não vi. Apenas dois ou três flashs. Mas como tinha ouvido as escutas, estou informado.
Vieira foi mal entrevistado, como sempre acontece com o “entrevistador” que, de resto, não está ali para entrevistar, mas para debater. A que título e com que legitimidade ele os convidará? Provavelmente como fanático do FCP. A conversa não teve qualquer interesse e a “entrevista” também não.
Como já disse, Pinto da Costa não ouvi. Digamos, para não ter de utilizar o prefixo adequado, que ele trata e lida com um mundo que está por baixo do meu..
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