PARA MEMÓRIA FUTURA
Vamos publicar aqui no Politeia uma selecção dos posts que temos vindo a publicar no facebook desde 22 de Fevereiro
UM PORTUGUÊS NO JAPÃO
Os jornalistas
portugueses das televisões estão um pouco apreensivos. Podem não se
confirmar, em novo exame, os indícios de que o português a bordo do navio
ancorado no Japão seja portador da doença.
Marcelo acompanha o desenrolar da situação com ansiedade. Conforta a esposa do putativo doente com telefonemas. Santos Silva vai fazendo o mesmo, mas está indeciso. A UE não diz nada e Trump já disse o que tinha a dizer e o que disse não lhe resolve nenhum problema. A Ministra da Saúde., por precaução, repisa as pegadas de Marcelo e o presidente da câmara da Nazaré vai fazendo o que pode.
Ana Leal ainda não se pronunciou...
Marcelo acompanha o desenrolar da situação com ansiedade. Conforta a esposa do putativo doente com telefonemas. Santos Silva vai fazendo o mesmo, mas está indeciso. A UE não diz nada e Trump já disse o que tinha a dizer e o que disse não lhe resolve nenhum problema. A Ministra da Saúde., por precaução, repisa as pegadas de Marcelo e o presidente da câmara da Nazaré vai fazendo o que pode.
Ana Leal ainda não se pronunciou...
20/02/22
O EX DGS, MAIS UMA VEZ
O ex-Director
geral de saúde ainda não percebeu que já não exerce o cargo nem tutela a actual
Directora-geral.
Se tivesse o que não tem - outra grandeza -, abstinha-se de criticar a actual directora sob a forma sinuosa e pouco digna como o faz.
Se ele tem um plano para combater o vírus e a sua difusão, que o apresente sem rodeios, frontalmente, e deixe-se de correcções marginais sobre cenários, aparecimento do vírus e outra conversas do género sobre as quais estamos todos muito bem informados. Também nós sabemos tudo ou quase tudo sobre o que não interessa e nada ou quase nada sobre o que interessa.
E ele sabe?
Se tivesse o que não tem - outra grandeza -, abstinha-se de criticar a actual directora sob a forma sinuosa e pouco digna como o faz.
Se ele tem um plano para combater o vírus e a sua difusão, que o apresente sem rodeios, frontalmente, e deixe-se de correcções marginais sobre cenários, aparecimento do vírus e outra conversas do género sobre as quais estamos todos muito bem informados. Também nós sabemos tudo ou quase tudo sobre o que não interessa e nada ou quase nada sobre o que interessa.
E ele sabe?
20/02/29
TEMPO PERDIDO
A Sra Directora Geral de Saúde bem pode desdobrar-se em explicações
sobre o que se está a fazer e o que deve ser feito. Não adianta . A comunicação
social não quer saber disso para nada. A comunicação social só está interessada
em inventar problemas, agravar os que já existem e lançar o descrédito sobre o
que está sendo feito. Se necessário com a colaboração desse virus pestilento
que são os "paizinhos dos alunos".
Parece que ninguém percebe o que é uma epidemia. Parece que as pessoas acham, no seu íntimo, que o agente da epidemia é algo que pode ser "preso", "metido na cadeia", "retirado do convívio social" e que, se isso não é feito, a culpa é de quem manda.
De tudo isto duas conclusões se podem tirar.
Primeira, que desde as pestes da antiguidade e medievais até hoje a reacção das pessoas a este tipo de adversidade não evoluiu praticamente nada e quando evoluiu foi para pior; outrora atacavam o portador da doença como responsável pela sua disseminação; agora atacam os governos.
Segunda, é seguramente nestes casos de "salus populi", mas não só, que se justifica questionar o valor da liberdade - é um valor absoluto ou é um valor subordinado ao princípio "salus populi suprema lex est"?
Parece que ninguém percebe o que é uma epidemia. Parece que as pessoas acham, no seu íntimo, que o agente da epidemia é algo que pode ser "preso", "metido na cadeia", "retirado do convívio social" e que, se isso não é feito, a culpa é de quem manda.
De tudo isto duas conclusões se podem tirar.
Primeira, que desde as pestes da antiguidade e medievais até hoje a reacção das pessoas a este tipo de adversidade não evoluiu praticamente nada e quando evoluiu foi para pior; outrora atacavam o portador da doença como responsável pela sua disseminação; agora atacam os governos.
Segunda, é seguramente nestes casos de "salus populi", mas não só, que se justifica questionar o valor da liberdade - é um valor absoluto ou é um valor subordinado ao princípio "salus populi suprema lex est"?
05/03/20
HOJE PIOR QUE ONTEM E
AMANHÃ PIOR QUE HOJE
Uma sociedade hedonista, individualista, capitalista não está
preparada para isto.
20/03/08
MARCELO E OS PORTUGUESES
Marcelo elogia os portugueses pela forma como se
estão a comportar. Até parece que os portugueses estão a fazer um favor a
alguém. Como se as medidas preventivas que as autoridades sanitárias têm
insistentemente recomendado fossem algo que devesse ficar no livre arbítrio de
cada um. O que Marcelo tem que dizer, deixando-se de demagogias, de beijos e de
selfies, é : ou os portugueses cumprem voluntariamente as recomendações das
autoridades de saúde ou vamos ter que as impor à força!
Assim ou mais suavemente, mas sem deixar margem
a dúvidas nem a agradecimentos.
20/03/08
PROVA DE VIDA
Tem 62 anos. Nunca fez prova de vida. Nem nunca alguém exigiu que a
fizesse. Pelo contrário, vários se interrogavam como poderiam viver sem ela.
Pelo menos, até ao dia em que alguém ousou fazê-lo em clima de festa e
libertação. Mas o sentimento de orfandade continuava latente em muitos dos que
nunca questionaram o seu modo de estar na vida.
Agora, porém, tudo mudará e certamente muitos a considerarão moribunda e em vias de extinção se não fizer urgentemente prova de vida. Inequívoca.
Depois de há meia dúzia de anos ter posto meia Europa a “pão e água” para salvar os bancos falidos e corruptos pela desenfreada especulação a que se dedicaram e de seguidamente ter lançado no desemprego e empurrado para a emigração milhões de europeus por exigência de “contas certas” aos que tudo gastaram – o que tinham e o que não tinham – para salvar os bancos e o grande capital a eles ligado, a União Europeia terá agora, com a crise do novo “Corona vírus”, a derradeira oportunidade para demonstrar para o que serve e com quem está.
Se não houver uma acção solidária de grande envergadura, pelo menos, idêntica à que houve para salvar os bancos e se simultaneamente não houver um completo “silenciamento” do Pacto de estabilidade e crescimento até que os Estados mais fracos possam refazer-se da gravíssima situação em que a pandemia os colocará, estamos certos que ninguém de bom senso deixará de considerar a União Europeia como a grande peste dos nossos tempos que urge erradicar, custe o que custar.
Agora, porém, tudo mudará e certamente muitos a considerarão moribunda e em vias de extinção se não fizer urgentemente prova de vida. Inequívoca.
Depois de há meia dúzia de anos ter posto meia Europa a “pão e água” para salvar os bancos falidos e corruptos pela desenfreada especulação a que se dedicaram e de seguidamente ter lançado no desemprego e empurrado para a emigração milhões de europeus por exigência de “contas certas” aos que tudo gastaram – o que tinham e o que não tinham – para salvar os bancos e o grande capital a eles ligado, a União Europeia terá agora, com a crise do novo “Corona vírus”, a derradeira oportunidade para demonstrar para o que serve e com quem está.
Se não houver uma acção solidária de grande envergadura, pelo menos, idêntica à que houve para salvar os bancos e se simultaneamente não houver um completo “silenciamento” do Pacto de estabilidade e crescimento até que os Estados mais fracos possam refazer-se da gravíssima situação em que a pandemia os colocará, estamos certos que ninguém de bom senso deixará de considerar a União Europeia como a grande peste dos nossos tempos que urge erradicar, custe o que custar.
Tem a palavra a União Europeia. Que faça prova de vida
20/03/10
ITÁLIA, ESPANHA E O QUE
ADIANTE SE VERÁ
Tal como na
China, também os paises europeus mais afectados decretaram medidas excepcionais
que aplicam coercivamente se não forem voluntariamente acatadas.
Vem isto a propósito de certas manifestações, que considero de racismo, que foram e continuam a ser feitas a propósito da forma como a China actou para combater a epidemia.
Os resultados estão à vista. A China tem a doença controlada e em várias zonas da China já não há novos casos e os que há, nas demais zonas, são em numero muito baixo e sempre a baixar.
Logo no começo da crise, escrevi um artigo sobre o racismo, que não foi completamente compreendido, para chamar a atenção sobre esta nova forma de racismo, assente na superioridade axiologica, a superioridade dos nossos valores, que infelizmente está muito presente em certos intelectuais, alguns (ou algumas) epidermicamente sensíveis a tudo o que diga respeito a judaísmo, mas no resto verdadeiros defensores de um apartheid de novo tipo que tende a separar, com um muro muito alto, todos os que não são como nós.
Vem isto a propósito de certas manifestações, que considero de racismo, que foram e continuam a ser feitas a propósito da forma como a China actou para combater a epidemia.
Os resultados estão à vista. A China tem a doença controlada e em várias zonas da China já não há novos casos e os que há, nas demais zonas, são em numero muito baixo e sempre a baixar.
Logo no começo da crise, escrevi um artigo sobre o racismo, que não foi completamente compreendido, para chamar a atenção sobre esta nova forma de racismo, assente na superioridade axiologica, a superioridade dos nossos valores, que infelizmente está muito presente em certos intelectuais, alguns (ou algumas) epidermicamente sensíveis a tudo o que diga respeito a judaísmo, mas no resto verdadeiros defensores de um apartheid de novo tipo que tende a separar, com um muro muito alto, todos os que não são como nós.
20/03/10
CONSELHO NACIONAL DE SAUDE PUBLICA
Isto não vai lá com descentralização. Deixar às
autoridades de saúde locais a decisão é um erro que se vai pagar caro.
As medida de contenção terão de ser da
responsabilidade do Governo e tomadas com máxima de abrangência.
Esperar que a epidemia se expanda para depois a conter é uma solução à espanhola e à italiana.
Peço desculpa de, como leigo, me pronunciar, mas a decisão do CNSP foi decepcionante.
Esperar que a epidemia se expanda para depois a conter é uma solução à espanhola e à italiana.
Peço desculpa de, como leigo, me pronunciar, mas a decisão do CNSP foi decepcionante.
20/03/11
O VIRUS E AS NOSSAS
SOCIEDADES
Começa a tornar-se evidente que as nossas sociedades, sociedades
capitalistas globalizadas, governadas por representantes do sistema, não têm
condições para lidar com uma crise desta natureza.
O que domina a sociedade capitalista é o lucro. Se a taxa de lucro baixa, a sociedade entra em crise. E é a permanente tentativa de evitar este resultado que faz alastrar no Ocidente a crise do novo corona vírus. Por outro lado, o capitalismo considerando-se perpétuo por ser "conforme à natureza humana", é de todos os sistemas económicos que se conhecem e que a História regista, aquele para o qual a conjuntura tem mais importância. O capitalismo, apesar da sua presunção de perpetuidade, actua fundamentalmente em função da conjuntura, como se cada conjuntura representasse um fim em si mesmo.
Toda a gente já percebeu o que se passou na Itália, o que se passou na Alemanha, em Espanha e, mais dia, menos dia, acabará por se passar em toda a Europa e nos Estados Unidos.
Independentemente da maior ou menor diligência do tratamento do primeiro caso, a disseminação da doença acabaria sempre por acontecer, não apenas pelos contactos que o primeiro infectado teve com as pessoas com quem lidou, mas também pela mobilidade das próprias populações e a extrema facilidade de transmissão do vírus.
E a partir daí, aquilo a que nós assistimos em todos aqueles países, e também nos Estados Unidos e na Inglaterra, foi uma corrida desesperada para alcançar algo que nunca se deixava alcançar. Nestes casos, diz a inteligência que não adianta correr atrás do que nunca se apanha. A única forma de travar o que em vão se persegue é barrar-lhe o caminho, quaisquer que sejam as barricadas que tenhamos de construir e utilizar.
E por isto não poder ser feito nas sociedades ocidentais é que o Conselho Nacional de Saúde Pública tomou a decisão que se conhece – ir atrás do vírus, sempre atrás, sem nunca ousar barrar-lhe o caminho. E o que se vai passar cá foi o que já se passou na Itália, na Espanha, na França, na Alemanha e por aí fora.
O contrário disto foi o que fez a China, com êxito. Felizmente para o mundo, a China é governada por um partido comunista cujos princípios e objectivos nada têm a ver com os que ditam a governação dos países capitalistas.
Mil e um problemas se levantam, de solução quase impossível, numa economia capitalista para barrar o caminho à progressão do vírus. Se isso se pudesse fazer com lucro e vantagens generalizadas para o sistema ainda se poderia esperar uma solução satisfatória, integrada nos princípios que regem o sistema. Não sendo o caso, como não é, nas economias capitalistas continuar-se-á a correr infrutiferamente atrás do vírus, para não prejudicar os altos interesses que uma solução de outra natureza necessariamente acarretaria.
A tudo isto acresce a matriz hedonista e individualista das nossas sociedades, que continuam a perfilhar a tese segundo a qual é do bem individualmente perseguido que resultará o bem de todos. E é por isso que os alunos, que não poderiam deixar de ter aulas porque teriam de reter em casa os pais para os guardar, podem – se uma escola resolve fechar – ir para a praia juntamente com os paizinhos em aglomerações muito mais numerosas do que as que teriam na escola.
O que domina a sociedade capitalista é o lucro. Se a taxa de lucro baixa, a sociedade entra em crise. E é a permanente tentativa de evitar este resultado que faz alastrar no Ocidente a crise do novo corona vírus. Por outro lado, o capitalismo considerando-se perpétuo por ser "conforme à natureza humana", é de todos os sistemas económicos que se conhecem e que a História regista, aquele para o qual a conjuntura tem mais importância. O capitalismo, apesar da sua presunção de perpetuidade, actua fundamentalmente em função da conjuntura, como se cada conjuntura representasse um fim em si mesmo.
Toda a gente já percebeu o que se passou na Itália, o que se passou na Alemanha, em Espanha e, mais dia, menos dia, acabará por se passar em toda a Europa e nos Estados Unidos.
Independentemente da maior ou menor diligência do tratamento do primeiro caso, a disseminação da doença acabaria sempre por acontecer, não apenas pelos contactos que o primeiro infectado teve com as pessoas com quem lidou, mas também pela mobilidade das próprias populações e a extrema facilidade de transmissão do vírus.
E a partir daí, aquilo a que nós assistimos em todos aqueles países, e também nos Estados Unidos e na Inglaterra, foi uma corrida desesperada para alcançar algo que nunca se deixava alcançar. Nestes casos, diz a inteligência que não adianta correr atrás do que nunca se apanha. A única forma de travar o que em vão se persegue é barrar-lhe o caminho, quaisquer que sejam as barricadas que tenhamos de construir e utilizar.
E por isto não poder ser feito nas sociedades ocidentais é que o Conselho Nacional de Saúde Pública tomou a decisão que se conhece – ir atrás do vírus, sempre atrás, sem nunca ousar barrar-lhe o caminho. E o que se vai passar cá foi o que já se passou na Itália, na Espanha, na França, na Alemanha e por aí fora.
O contrário disto foi o que fez a China, com êxito. Felizmente para o mundo, a China é governada por um partido comunista cujos princípios e objectivos nada têm a ver com os que ditam a governação dos países capitalistas.
Mil e um problemas se levantam, de solução quase impossível, numa economia capitalista para barrar o caminho à progressão do vírus. Se isso se pudesse fazer com lucro e vantagens generalizadas para o sistema ainda se poderia esperar uma solução satisfatória, integrada nos princípios que regem o sistema. Não sendo o caso, como não é, nas economias capitalistas continuar-se-á a correr infrutiferamente atrás do vírus, para não prejudicar os altos interesses que uma solução de outra natureza necessariamente acarretaria.
A tudo isto acresce a matriz hedonista e individualista das nossas sociedades, que continuam a perfilhar a tese segundo a qual é do bem individualmente perseguido que resultará o bem de todos. E é por isso que os alunos, que não poderiam deixar de ter aulas porque teriam de reter em casa os pais para os guardar, podem – se uma escola resolve fechar – ir para a praia juntamente com os paizinhos em aglomerações muito mais numerosas do que as que teriam na escola.
E é por isso também que, nos países de alto
sentido colectivo, as pessoas, por viverem em sociedades onde o interesse
colectivo prevalece sempre sobre o individual, actuam com um sentido de
responsabilidade comunitário que não existe nas sociedades capitalistas e
individualistas onde nos integramos.
20/03/11
A PROVA DE VIDA
Como se previa, a ausência evidente de prova de vida, acabará por impor - se
como prova de morte.
Esta UE não tem a menor vocação para coexistir com um mínimo de solidariedade para com as pessoas.
À frente estarão sempre o capital e o interesse nacional dos mais fortes.
Vai ter um triste fim.
À frente estarão sempre o capital e o interesse nacional dos mais fortes.
Vai ter um triste fim.
20/03/12
SOLIDARIEDADE
É hora de solidariedade, de ajuda mútua e de
muita responsabilidade.
Que o Governo não esqueça aqueles que de
imediato são sempre os mais afectados pela crise: os trabalhadores e todos os
que dependem da segurança social. Mas que o Governo se livre de passar recursos
para os "pançudos" do costume que já se perfilam, nacional e
internacionalmente, para sugar recursos do erário público, aproveitando-se da
desgraça alheia.
Se são liberais para privatizar os lucros que o sejam igualmente para suportar os prejuízos.
Este "socialismo dos ricos", como lhe chamou Bernie Sanders, tem de acabar.
Se são liberais para privatizar os lucros que o sejam igualmente para suportar os prejuízos.
Este "socialismo dos ricos", como lhe chamou Bernie Sanders, tem de acabar.
20/03/12
CONSELHO NACIONAL DE
SAÚDE PÚBLICA
Vocês sabem por quantas pessoas é composto o CNSP? TRINTA!
Aquilo é uma RGA. Não é órgão para actuar em situações de emergência. As RGA são óptimas para preparar reivindicações, ou acelerar as revoluções, mas para situações de emergência nacional tudo o que seja mais que três já é muito.
Aquilo é uma RGA. Não é órgão para actuar em situações de emergência. As RGA são óptimas para preparar reivindicações, ou acelerar as revoluções, mas para situações de emergência nacional tudo o que seja mais que três já é muito.
20/03/12
FRONTEIRAS, VOOS, ETC.
Então, Portugal não
deveria cancelar os voos e os comboios de e para Espanha? Não deveria encerrar
a fronteira com Espanha? Encerrar para pessoas que não residam no território nacional?
É que a situação em Espanha encaminha-se a passos largos para ser uma segunda Itália...
É que a situação em Espanha encaminha-se a passos largos para ser uma segunda Itália...
20/03/12
A
RTP NO SEU MELHOR
Mal tinha acabado a conferência de imprensa de
vários ministros destinada a explicar as medidas que foram tomadas para conter a pandemia, na qual os
vários jornalistas presentes fizeram as perguntas que entenderam, com interesse
e sem interesse, mal a conferência acabou a jornalista da RTP (cujo nome
infelizmente desconheço), tendo como convidado um jornalista do Público -
Manuel Carvalho -, a primeira coisa que fez foi uma pergunta na qual punha em
causa a possibilidade de execução do plano
que acabava de ser explicado. Felizmente, o jornalista convidado deu-lhe na
cabeça (Não podemos começar por pôr em causa o que acaba de se fazer). Mas a
estúpida da locutora rapidamente passou do 8 para o 80 : "Não achas que
estas medidas são manifestamente insuficientes e que deveriam ir muito mais
além?"
Com gente desta é impossível fazer o que quer que
seja. A única medida salutar é pôr esta fulana na rua. Despedi-la imediatamente
como sabotadora e aliada do virus.
E ela continua. Desculpem, mas a mulher é uma besta. Faço um apelo para que mandem wembora. É uma medida profilática!
E ela continua. Desculpem, mas a mulher é uma besta. Faço um apelo para que mandem wembora. É uma medida profilática!
20/03/13
FRONTEIRAS
De que está o Governo à espera para fechar as fronteiras a
estrangeiros que não sejam residentes em Portugal?
20/03/13
GRAÇA FREITAS
Tenho ouvido regularmente a Graça Freitas e a minha opinião é esta:
Foi uma felicidade para Portugal ter, nesta
emergência, uma pessoa como Graça Freitas na Direcção Geral de Saúde.
20/03/13
UNIÃO EUROPEIA
O primeiro grande gesto de solidariedade para com a Itália foi
da CHINA!
20/03/13
UM CONSELHO
Fique em casa.
Se acha, no seu "altruísmo liberal",
que isto é um atentado à sua liberdade individual, vá para os Estados Unidos!
Mas vá depressa.
Mas vá depressa.
20/03/13
CARTA DE UM PORTUGUÊS
NA CHINA
Dedicado aos
partidários do "Altruísmo liberal", muito preocupados ou mesmo indignados com a "violação" dos seus direitos individuais, recordando-lhes que continuam com a via aberta para rumar aos Estados Unidos onde esses direitos serão certamente garantidos, além do mais com a vantagem de ninguém fazer a mínima ideiade qual é a real situação sanitária do país, o que também acabapor garantir o direito à tranquilidade individual.
20/03/14
A PANDEMIA E O SOCIALISMO
Pela conversa que se ouve, já se percebeu que o pessoal do
costume se perfila para incentivar o governo a tomar medidas
"socialistas" destinadas a apoiar os privatizadores dos lucros.
20/03/14
CHINA
Já repararam que os que mais desprezo e animosidade
manifestam pela China são antigos partidários do "Bando dos quatro!"?
Ódio velho não cansa. Nunca perdoaram nem
perdoarão a Deng Xiaoping...
E menos ainda perdoam que a China os esteja a bater no terreno dos seus verdadeiros amos!
E menos ainda perdoam que a China os esteja a bater no terreno dos seus verdadeiros amos!
20/03//15
QUARENTENA
O Ricardo Araújo Pereira ainda não percebeu que
nas pestes não há espaço para bobos.
20/03/15
COISAS INCOMPREENSÍVEIS
(A propósito de uma proposta de Trump a um laboratório alemão)
O que faria a Alemanha, o que faria qualquer país,
se num cenário de guerra uma empresa nacional de armamento se pusesse
exclusivamente à disposição de um país estrangeiro?
20/03/15
PORTAS
Depois de cerca de 4 anos desaparecido, só dando sinal de si como "grand seigneur" com pretensões de "maître à penser" em assuntos de relevância universal, deixando os assuntos domésticos à pequenez dos "indígenas", como diria o seu falecido amigo, eis que Portas volta a aparecer para opinar sobre o "Covid19" e a relevância das fronteiras.
Estará Portas convencido de que Marcelo se não
recandidata? Acho-o activo de mais para quem ainda há pouco apenas aspirava a
orientar-nos nesta difícil tarefa de compreender o mundo.
20/03/16
ESTADO DE EMERGENCIA
Alguns juristas têm se preocupado com as restrições que podem resultar do estado de emergência em matéria de direitos, liberdades e garantias.
Sinto alguma preocupação, nos comentários que vou lendo, nessas restrições, nomeadamente nos mais velhos, pelas recordações que elas lhes trazem.
Ora bem, eu penso que o problema é mais complexo do que parece.
Dizem os juristas que há três espécies de obrigações: as de dare, facere e non facere.
Hoje, a doutrina mais moderna restringe as de dare a um número muito contado de situações por entender que as antigas obrigações de dare ocorrem por mero efeito do contrato ou são necessárias à perfeição do contrato que não existiria sem a entrega da coisa, sendo, portanto, obrigações de facere.
Deste modo, a esmagadora maioria das obrigações serão de facere e de non facere.
Ao contrário do que por vezes se diz, pensa ou se depreende do que se diz, as obrigações de non facere, num estado de emergência, não são muito difíceis de impor nem exigem uma especial coercividade. As pessoas acatam-nas voluntariamente na maior parte dos casos, não obstante as restrições de direitos ou a limitação de liberdades que elas implicam.
Muito mais difícil será a imposição das obrigações de facere,
tanto mais que os princípios comuns aos nossos direitos europeus vão todos eles
no sentido de que não se pode impor coercivamente o cumprimento específico de
uma obrigação de facere, salvo uma ou duas situações excepcionais, sendo nos demais casos substituídas, em caso de incumprimento, pela obrigacao de indemnizar. É a
consequência do velho princípio de que ninguém pode impor ao obrigado o
cumprimento específico do facto a que ele se obrigou - nemo potest precise cogit ad factum. Ora, no estado de
emergência este princípio não pode valer sob pena de o Estado e a própria
sociedade colapsarem.
Realmente é muito mais fácil impor um não fazer do que exigir um fazer...
Daí que a imposição do cumprimento específico das obrigações de facto implique uma espécie de mobilização militar da sociedade.
A Ministra da Saúde deu ontem um lamiré sobre este tema ao fazer uma comparação com a situação na Inglaterra durante os bombardeamentos alemães na II Guerra Mundial.
Será que eu me fiz perceber nesta linguagem propositadamente um pouco obscura em que me exprimi? Ou vou ter que pôr as coisas às claras.
Realmente é muito mais fácil impor um não fazer do que exigir um fazer...
Daí que a imposição do cumprimento específico das obrigações de facto implique uma espécie de mobilização militar da sociedade.
A Ministra da Saúde deu ontem um lamiré sobre este tema ao fazer uma comparação com a situação na Inglaterra durante os bombardeamentos alemães na II Guerra Mundial.
Será que eu me fiz perceber nesta linguagem propositadamente um pouco obscura em que me exprimi? Ou vou ter que pôr as coisas às claras.
20/03/17
COVID19
Costa continua a lidar
com a UE como se de uma entidade credível, confiante e solidária se tratasse.
É um erro grave. Nada tem a ganhar e tudo a perde
É um erro grave. Nada tem a ganhar e tudo a perde
20/03/17
MARCELO
Esteve em quarentena e apesar da pandemia o país esteve
calmo. Falou a uma só voz. O Governo fez o que era exigível. E Portugal é, para
já, um caso isolado na Europa Ocidental.
Marcelo ameaça reaparecer. Não se notou a falta. Se se notar excessivamente a presença isso significará que algo está a correr mal. E o que o país menos precisa neste momento difícil é de procura de protagonismo. O que precisa é de tranquilidade nas funções executivas e coragem nas funções operacionais. Quem, não sendo executivo nem operacional, se intrometer no desempenho de umas ou de outras presta um mau serviço aos portugueses.
Marcelo ameaça reaparecer. Não se notou a falta. Se se notar excessivamente a presença isso significará que algo está a correr mal. E o que o país menos precisa neste momento difícil é de procura de protagonismo. O que precisa é de tranquilidade nas funções executivas e coragem nas funções operacionais. Quem, não sendo executivo nem operacional, se intrometer no desempenho de umas ou de outras presta um mau serviço aos portugueses.
20/03/17
ANTONIO COSTA
Lamento, mas lamento mesmo muito, que António Costa não tenha secundarizado Marcelo nesta crise.
Marcelo que esteve ausente durante quase 15 dias,
quis, com a irresponsabilidade própria dos jornalistas (dos actuais
jornalistas), marcar o seu regresso com uma medida de grande
"visibilidade".
Marcelo não mediu as consequências da sua decisão ou, pior ainda, acha que essas consequências lhe podem ser favoráveis bem como à direita que o suporta (suporta nos dois sentidos).
Ora, como AC é o chefe do Governo era a ele que caberia graduar as medidas de acordo com as necessidades da situação, sem nunca esquecer os milhões de cidadãos que não estão doentes nem provavelmente estarão (e, se estiverem, não estarão todos ao mesmo tempo) bem como o papel que vão ter que desempenhar para o país não parar.
Como a crise é longa o que pode vir a seguir ao estado de emergência se a situação se agravar? O estado de sítio?
Além de que o Governo tem meios coercitivos para no estado de alerta impor os comportamentos que julgue adequados à evolução da situacao.
Se houver um cansaço generalizado, com repercussões em todos os domínios da vida nacional, quem arca com as consequências? É o Governo. E quem lucra com isso? A direita. Portanto, Costa deveria ter seguido o seu ritmo e não o de Marcelo.
Marcelo não mediu as consequências da sua decisão ou, pior ainda, acha que essas consequências lhe podem ser favoráveis bem como à direita que o suporta (suporta nos dois sentidos).
Ora, como AC é o chefe do Governo era a ele que caberia graduar as medidas de acordo com as necessidades da situação, sem nunca esquecer os milhões de cidadãos que não estão doentes nem provavelmente estarão (e, se estiverem, não estarão todos ao mesmo tempo) bem como o papel que vão ter que desempenhar para o país não parar.
Como a crise é longa o que pode vir a seguir ao estado de emergência se a situação se agravar? O estado de sítio?
Além de que o Governo tem meios coercitivos para no estado de alerta impor os comportamentos que julgue adequados à evolução da situacao.
Se houver um cansaço generalizado, com repercussões em todos os domínios da vida nacional, quem arca com as consequências? É o Governo. E quem lucra com isso? A direita. Portanto, Costa deveria ter seguido o seu ritmo e não o de Marcelo.
O exemplo dos incêndios deveria ter-lhe servido de lição.
Marcelo não apaziguou as consequências do fogo. Pelo contrário... E depois,
quando as "barracas" começaram a surgir, pela pressa e ansiedade que
impôs na execução das "medidas reparadoras", lavou as mãos.
Deixar ficar nas mãos de Marcelo qualquer assunto de calamidade nacional é mau para o país e mau para quem deixa.
Deixar ficar nas mãos de Marcelo qualquer assunto de calamidade nacional é mau para o país e mau para quem deixa.
20/03/18
SOCIOLOGIA
Quem tiver dúvidas sobre o que realmente interessa
a estas sociedades em que vivemos que pesquise nas redes sociais o que por cá
se disse sobre o comportamento da China face ao Covid19.
20/03/18
CHINA, HOJE
Nenhum caso novo; 34 provenientes do estrangeiro.
20/03/19
COVID 19
O único efeito do COVID 19, que não me merece
qualquer lamento, bem pelo contrário, é a "expulsão" do futebol do nosso
quotidiano.
20/03/19
ESPANHA
E se a monarquia espanhola fosse, no plano
institucional, a primeira grande vítima do COVID19?
20/03/19
ANTONIO COSTA
Boa intervenção. Um PM à altura das circunstâncias.
Por favor, não atrapalhem
20/03/19
CASA BRANCA
CASA BRANCA
Aquele friso que diariamente, com Trump à frente e Pence um pouco atrás a mostrar quadros, nos dá notícia sobre a evolução da doença nos Estados Unidos seria ridículo se não fosse trágico para milhões de americanos.
Percebe se que a administração Trump, já de sua
natureza errática e inconsequente, esteja completamente perdida, oscilando entre
intervenções tipo Edir Macedo em que o Satanás é a China, e uma bazófia assente
num supremassismo empresarial e científico que os factos desmentem.
Mas esta desorientação não é apenas de Trump e seus acólitos, a desorientação é da própria nação americana que pela primeira vez está perante uma situação que não pode resolver à bomba!
Mas esta desorientação não é apenas de Trump e seus acólitos, a desorientação é da própria nação americana que pela primeira vez está perante uma situação que não pode resolver à bomba!
20/03/20
TURISTAS PORTUGUESES NO ESTRANGEIRO
Vários portugueses, falam até em milhares, estão
no estrangeiro a clamar (clamar é brando, os que tenho ouvido exigem) ajuda do
Estado Português para regressar.
Não seria importante antes de tomar qualquer decisão exigir prova a esses portugueses da data em que resolveram partir de férias?
Não seria importante antes de tomar qualquer decisão exigir prova a esses portugueses da data em que resolveram partir de férias?
20/03/20
A QUARENTENA
A QUARENTENA
Esta é uma quarentena diferente de todas as outras. Sobre ela
pesa uma dupla ameaça - a da doença e a da falta de abastecimentos.
É caso para pensar que se não morre da doença,
morre da cura.
Aparte isso, que é o mais importante, o resto tudo bem. Muito bem mesmo. Aqui onde me encontro, com seis canais de TDT, estou protegido desses vírus que diariamente nos assolam, SICN, TVI 24, CMTV, SPORT TV +, ONZE. Em contrapartida com 960 canais abertos posso acompanhar as notícias de todos os países cuja língua domino bem como o Cazaquistão, a Bielorrússia, a Arménia, a Georgia, o Azerbaijão, o Iraque, o Irão, a Mongólia, a Rússia, a Polónia, o Egipto, a Líbia, o Sudão, o Qatar, a Tailândia, etc, etc, bem como as dos outros - Espanha, França, Itália, RU, USA, América Latina, Brasil, Alemanha, etc, etc.
Isto, desacompanhado do futebol e dos seus terríveis comentadores, com a poluição quase a zero, seria, se não fosse a ameaça da doença e a paralisação da economia, aquilo a que de melhor se poderia aspirar que era juntar a calma do passado à excelência do presente.
Aparte isso, que é o mais importante, o resto tudo bem. Muito bem mesmo. Aqui onde me encontro, com seis canais de TDT, estou protegido desses vírus que diariamente nos assolam, SICN, TVI 24, CMTV, SPORT TV +, ONZE. Em contrapartida com 960 canais abertos posso acompanhar as notícias de todos os países cuja língua domino bem como o Cazaquistão, a Bielorrússia, a Arménia, a Georgia, o Azerbaijão, o Iraque, o Irão, a Mongólia, a Rússia, a Polónia, o Egipto, a Líbia, o Sudão, o Qatar, a Tailândia, etc, etc, bem como as dos outros - Espanha, França, Itália, RU, USA, América Latina, Brasil, Alemanha, etc, etc.
Isto, desacompanhado do futebol e dos seus terríveis comentadores, com a poluição quase a zero, seria, se não fosse a ameaça da doença e a paralisação da economia, aquilo a que de melhor se poderia aspirar que era juntar a calma do passado à excelência do presente.
20/03/20
A FILOSOFIA POLÍTICA E O COVID 19
Durante mais de dois milénios a filosofia política discutiu acalorada
mente qual a melhor forma de governo
O COVID 19 vai trazer a rsposta.
O COVID 19 vai trazer a rsposta.
20/03/20
UNIÃO EUROPEIA
Embora não tenha muito interesse tratar agora disto, é bom lembrar que os problemas orçamentais com a UE não começam quando a desgraça acontece, mas depois.
Na crise financeira de 2008, os países europeus
começaram a ser afectados duramente pelas suas consequências em fins de 2009 e
2010. Por essa altura, a UE e a própria Ângela Merkel entenderam que os
governos deveriam privilegiar o investimento público e salvar os bancos para
atenuar as suas consequências.
Pouco depois, quando vários Estados já tinham injectado muitos recursos financeiros na economia, Ângela Merkel veio dizer que a crise não se resolvia "lançando dinheiro sobre a economia" e o que se impunha era o rigor orçamental.
Logo a seguir, a UE, veio exigir a drástica redução do défice, em prazos curtíssimos, com as consequências que todos conhecemos.
Portanto, o que Ursula von der Leyen agora diz não é o mais importante - ela não poderia dizer outra coisa, sob pena, se o fizesse, de ter de ir imediatamente para casa - mas o que ela dirá quando a pandemia passar.
Pouco depois, quando vários Estados já tinham injectado muitos recursos financeiros na economia, Ângela Merkel veio dizer que a crise não se resolvia "lançando dinheiro sobre a economia" e o que se impunha era o rigor orçamental.
Logo a seguir, a UE, veio exigir a drástica redução do défice, em prazos curtíssimos, com as consequências que todos conhecemos.
Portanto, o que Ursula von der Leyen agora diz não é o mais importante - ela não poderia dizer outra coisa, sob pena, se o fizesse, de ter de ir imediatamente para casa - mas o que ela dirá quando a pandemia passar.
20/03/21
COVID 19
Nao percebo nada de virologia nem tenho a pretensão de sequer saber soletrar o bêábá da matéria.
Mas tenho lido muito do que seriamente se tem
escrito e tenho visto e ouvido muita coisa nas tevês. Mas não apenas nas
dominadas pelas agências de intoxicação.
E sem pôr minimamente em causa o empenhamento do governo e dos que no seu seio têm estado corajosa e dedicadamente na linha da frente, acho que deveria haver um conhecimento mais profundo das metodologias de actuação postas em prática nos países que já tiveram êxito neste combate.
Não compreendo por que não se pediu, ao mais alto nível, assistência técnica à China, à Coreia do Sul e a Taiwan. Pelo menos para se ficar a saber como é que eles actuaram e fazer a comparação com o que se está a fazer na Europa. Comparar os resultados.
Acho que ainda estaríamos a tempo de fazer qualquer coisa neste domínio. Mas o tempo urge.
E sem pôr minimamente em causa o empenhamento do governo e dos que no seu seio têm estado corajosa e dedicadamente na linha da frente, acho que deveria haver um conhecimento mais profundo das metodologias de actuação postas em prática nos países que já tiveram êxito neste combate.
Não compreendo por que não se pediu, ao mais alto nível, assistência técnica à China, à Coreia do Sul e a Taiwan. Pelo menos para se ficar a saber como é que eles actuaram e fazer a comparação com o que se está a fazer na Europa. Comparar os resultados.
Acho que ainda estaríamos a tempo de fazer qualquer coisa neste domínio. Mas o tempo urge.
20/03/21
CONTROLO
Como se faz o controlo da quarentena das pessoas suspeitas e das que estão doentes em casa?
Como se sabe que estão a cumprir? Ou dito de outro
modo: sabe-se quando estão a incumprir?
Se não houver controlo eficaz, a 100/%, como se pode garantir a não disseminação da doença ?
Se não houver controlo eficaz, a 100/%, como se pode garantir a não disseminação da doença ?
20/03/21
UNIÃO EUROPEIA
A Itália continua ser flagelada pelo Covid19.
Depois da solidariedade da China, chega agora a da
Rússia e a de Cuba em médicos, enfermeiros e material de protecção.
20/03/22
COVID 19
Não obstante todas as limitações impostas pelo
modelo de sociedade que vivemos, foi uma sorte termos o António Costa como
Primeiro Ministro e a Graça Freitas como Directora Geral de Saúde.
Que não atrapalhem, é o que se exige a quem está
"fora" e se quer mostrar
20/03/22
TRUMP E A CHINA
Trump também já tem o seu SATANÁS, tal como Edir
Macedo, o amigo de Bolsonaro.
Os americanos absolutamente incapazes de ter uma real noção dos efeitos da pandemia nos Estados Unidos e com extremas dificuldades para poder tratar os doentes, bem como para adoptar medidas uniformes de contenção para todo o território, incapazes de resolver o problema apesar do seu fabuloso arsenal militar, que de nada lhes serve numa crise como esta, tinham de encontrar um inimigo externo a quem imputar todas as responsabilidades
Esse inimigo, esse novo Satanás, é a China.
O vírus é chinês, a China tentou esconder o vírus, a China não actuou como deveria, a China não avisou a comunidade internacional, a China falseou e falseia os números, a China deixou que o vírus passasse para outros países, etc., etc.
Tudo isto seria ridículo se não fosse trágico. Infelizmente é uma tragédia para o esbatimento da qual a contribuição dos Estados Unidos até agora tem sido nula.
Primeiro, Trump, em Janeiro e durante quase todo o mês de Fevereiro, actuou exactamente como o seu amigo Bolsonaro. Negou a importância do vírus, enalteceu a imunidade dos Estados Unidos a contaminações desta natureza, garantiu que os seus cientistas encontrariam rapidamente os antídotos necessários à sua erradicação e no pior estilo da baixeza humana garantiu galhardamente que "A América não é a Itália!"
Os americanos absolutamente incapazes de ter uma real noção dos efeitos da pandemia nos Estados Unidos e com extremas dificuldades para poder tratar os doentes, bem como para adoptar medidas uniformes de contenção para todo o território, incapazes de resolver o problema apesar do seu fabuloso arsenal militar, que de nada lhes serve numa crise como esta, tinham de encontrar um inimigo externo a quem imputar todas as responsabilidades
Esse inimigo, esse novo Satanás, é a China.
O vírus é chinês, a China tentou esconder o vírus, a China não actuou como deveria, a China não avisou a comunidade internacional, a China falseou e falseia os números, a China deixou que o vírus passasse para outros países, etc., etc.
Tudo isto seria ridículo se não fosse trágico. Infelizmente é uma tragédia para o esbatimento da qual a contribuição dos Estados Unidos até agora tem sido nula.
Primeiro, Trump, em Janeiro e durante quase todo o mês de Fevereiro, actuou exactamente como o seu amigo Bolsonaro. Negou a importância do vírus, enalteceu a imunidade dos Estados Unidos a contaminações desta natureza, garantiu que os seus cientistas encontrariam rapidamente os antídotos necessários à sua erradicação e no pior estilo da baixeza humana garantiu galhardamente que "A América não é a Itália!"
Hoje, posto perante uma
situação que paralisa a fabulosa nação, incapaz de sequer avaliar os destroços,
deixando os americanos sem seguro de saúde entregues à sorte da natureza,
a Trump e à sua comandita, furiosos perante a sua impotência e inutilidade do
seu gigantesco arsenal nuclear, só lhes resta esbracejar contra um inimigo que
sem invasões de territórios estrangeiros, sem exércitos expatriados a atacar
territórios alheios, sem esquadras poderosamente armadas a fiscalizar os cinco
mares do planeta, sem bombardeamentos selectivos ou generalizados sobre
populações inocentes ou alvos escolhidos a dedo, os bate no principal terreno
onde até há pouco se não cansavam de exibir a sua arrogante superioridade.
20/03/22