quarta-feira, 30 de julho de 2014

JUDEUS CRIMINOSOS CONTINUAM A MATAR EM GAZA



O IRREDENTISMO JUDAICO 
 
 
 
Com a quase unanimidade da comunidade judaica internacional, o apoio dos Estados Unidos e de muitos outros hipócritas defensores dos direitos humanos, o silêncio cúmplice dos que sempre encontram motivos para defender o indefensável e a compreensão "inteligente" dos repartidores de culpas, Israel continua impunemente a impor sem constrangimentos nem disfarces o desígnio criminoso de que se considera investido e que dificilmente deixará de levar ao seu próprio colapso por mais bombas atómicas que detenha. Israel é desde há muito e não apenas desde agora o principal responsável pelo choque civilizacional que instabilizou e abalou o mundo nestas últimas décadas. A luta contra o capital financeiro, intimamente ligado ao Estado judaico, é também uma luta contra a acção criminosa de Israel. É uma luta contra todos os fundamentalismos, pela paz e pela justiça no mundo

 

 

sexta-feira, 25 de julho de 2014

GUINÉ EQUATORIAL – CPLP


 

 
 
AS COMPLEXIDADES DA POLÍTICA
 
Não estou muito interessado em entrar no debate sobre a adesão da Guiné Equatorial à CPLP exactamente por se tratar de um tema que não me entusiasma, embora haja questões relacionadas com essa adesão que são da maior actualidade.
Um dos pilares fundamentais do neoconservadorismo é o de que a situação interna de cada país deixou de ser uma questão exclusivamente interna desse Estado, coberta pelo princípio da não ingerência (dos outros Estados) – princípio consolidado no Direito Internacional Público saído da II Guerra Mundial, como resposta aos desmandos que as intervenções para defesa de um direito ou baseadas em razões humanitárias haviam causado por toda a parte (basta recordar as anexações ou conquistas da Alemanha nazi (sudetas) e da Itália fascista (Etiópia), mas não só , também as intervenções do Império britânico no Império Otomano, na Rússia bolchevista, etc, etc,) - para se tornar um assunto  que diz respeito a todos (leia-se aos mais fortes).
 
A ideia é esta: a forma como um Estado se comporta internamente é um indício seguro do modo como ele se comportará internacionalmente. Logo, se ele é perigoso para os seus cidadãos também será perigoso para a paz mundial. É preciso, portanto, combatê-lo e se possível derrubá-lo, inclusive pela força…se houver força para tanto.
E foi assim que os americanos, sob a capa da NATO, na presidência Clinton, intervieram na Jugoslávia (ao tempo ainda assim chamada) e mais tarde, com Bush, no Iraque.
Contrariamente ao que muitos supõem esta ideia penetrou profundamente as hostes de certa esquerda um pouco por todo o lado e não apenas em Portugal. Basta ouvir falar Ana Gomes, Daniel Oliveira ou Louçã (para citar apenas os que têm mais protagonismo mediático) para rapidamente se depreender que eles estão proselitamente (não sei se o advérbio existe…) dispostos a defender os “direitos humanos” onde quer que eles estejam ameaçados segundo o seu douto juízo. A Ana Gomes faz apelos directos a intervenções (todas, obviamente, com fins humanitários, como a da Líbia, por exemplo) enquanto os outros dois, provavelmente por falta de meios bélicos adequados, se limitam a votar ao ostracismo os prevaricadores.
Este ponto de vista é perigoso. É sempre perigoso sucumbir politicamente à hegemonia ideológica do inimigo ou do adversário, quaisquer que sejam as roupagens que ela enverga. Por detrás dessas roupagens está sempre presente uma enorme hipocrisia (drones, Israel, fascistas da Ucrânia….).
Por isso, entre combater a NATO por ter assumido sem disfarces a sua natureza belicista e expansionista ou combatê-la por o seu principal membro condenar internamente à morte, em cada ano, várias dezenas de cidadãos não parece que deva haver dúvidas sobre o caminho a seguir.
O Estado, qualquer Estado, deve pautar a sua conduta por critérios políticos. O modo como faz o equilíbrio entre os critérios de acção política e os padrões éticos depende da correlação de forças internacional e do juízo que os seus próprios cidadãos façam desses critérios. E leva tempo até que os povos realmente se emancipem. As “ajudas” que vêm de fora, nomeadamente as institucionais, desajudam mais do que auxiliam. E são sempre ditadas pelo interesse de quem ajuda…
 
Nota explicativaEsta ausência de quase dois meses não se deveu a nada de especial. Apenas uma enorme falta de vontade em grande parte ditada por entender que nada de novo tinha para dizer…o que, de resto, se confirma. Não obstante, agradeço aos leitores que mantiveram a consulta do blogue.