quarta-feira, 13 de maio de 2009

A SOCIAL-DEMOCRACIA REUNIDA EM ATENAS


A GRANDE QUESTÃO: ONDE ESTÁ A DIFERENÇA?

Os diários To Vima da Grécia e El País de Espanha organizaram em Atenas um Congresso sobre a Social-democracia europeia.
O que se disse por lá não anda muito longe do que se tem dito por cá: um pacto para impulsionar o emprego, a reforma dos mercados financeiros, o reforço da protecção social, o desenvolvimento da economia verde e o avanço na integração europeia.
Como diria o outro: o diabo está nos detalhes.
Há dez anos, os social-democratas e socialistas, isoladamente ou em coligação, estavam no governo de 13 dos 15 Estados-membros que então integravam a União. E o que se viu foi um reforço da arquitectura neoliberal que desde os meados da década de 80 começou a entrar em força na Europa.
Hoje, os social-democratas e socialistas estão no governo em 15 dos 27 estados-membros. Porquê, então, tanta retórica, tanta crítica? Afinal, quem governa? Razão tem José Luis Cebrián, fundador do El País, também presente no Congresso, quando afirma: “Interrogo-me se há um projecto social-democrata europeu diferente de um projecto conservador europeu”.

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