A PROPÓSITO DOS POLÍTICOS DO SPD
O Secretário-geral do PS, nesta onda Syriza que pretende
surfar sem se molhar, sentiu necessidade de se demarcar dos seus correlegionários alemães, Sigmar Gabriel e Martin Schultz. Do holandês passou ao lado, sob pena
de se descredibilizar tanto mais quanto mais pretendesse salvá-lo.
Só que as suas palavras a propósito dos alemães são muito
mais esclarecedoras do que aquilo que ele poderia supor. Diz Costa que não se
revê nas palavras de Gabriel e reconhece que ele falou mais como vice-chanceler
alemão do que como socialista.
Aqui é que está o problema. É que com estes socialistas europeus
a gente nunca sabe em que qualidade nos falam e qual das declarações
contraditórias é para levar a sério. Quem nos garante que, falando hoje Costa como
fala, não falará amanhã de outra maneira como primeiro-ministro português?
Conclusão: só nos podemos fiar nos políticos que mantêm inalterada a coerência do discurso qualquer que seja a
qualidade em que actuam ou o cargo que exercem.
3 comentários:
Mais uma vez, na mouche
De
Tenho muita pena que pela parte que toca a AC seja verdade.
:(
Kautsky et Kerensky : ora pro nobis !
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