domingo, 5 de outubro de 2008

OS RESULTADOS DA MINI-CIMEIRA DE PARIS


CONVALIDAÇÃO EX POST FACTUM

Como se previa, a mini-cimeira de Paris não aprovou qualquer plano semelhante ao plano Bush, nem qualquer política comunitária para fazer face à crise financeira. Limitou-se a confirmar as medidas já tomadas a nível nacional pelos países com instituições financeiras em risco eminente de falência e a juntar umas tantas notas que possam merecer a simpatia popular.
Confirmou as actuações nacionais configuradoras do “salve-se-quem-puder” e as inevitáveis violações à chamada lei da concorrência, da proibição das ajudas de Estado e do Pacto de Estabilidade e Crescimento.
Como nota de cariz popular, a cimeira advogou que “em caso de apoio público a um banco em dificuldades, cada Estado se comprometa a que os dirigentes do banco falido sejam sancionados”. Nem vale a pena desenvolver o tema, pois logo se percebe a demagogia subjacente…
Os comentários da imprensa europeia, bem como dos repórteres de serviço, sempre prontos a fazer fretes a Bruxelas, são muito diferentes dos da imprensa americana. Ver aqui o comentário do Washington Post.

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