quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A BARBÁRIE NÃO PASSARÁ!


 

NOVO CHUMBO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL

O Tribunal Constitucional, guardião da Constituição e do Estado Democrático de Direito, declarou inconstitucionais as normas da Lei da “mobilidade especial” da função pública que agridem a garantia da segurança no emprego e o princípio da proporcionalidade garantido pela Constituição.

Uma matilha assanhada de comentadores por conta, em risco de perder as prebendas que a subserviência e a indignidade lhe garantem, não deixará de lançar um feroz ataque aos juízes do TC e de pressagiar as maiores desgraças para o futuro dos portugueses. O mesmo se poderá dizer de conhecidos reaccionários com assento permanente na TV, com ou sem contraditório, que, disfarçados de juristas, não se cansarão de contraditar com doutos argumentos a decisão do TC apodando-a de conservadora e distante dos tempos que se vivem. Tempos sem vergonha e sem lei em que os principais agressores são exactamente aqueles que tinham por missão defender os portugueses contra a violação dos seus direitos.

O Hipócrita Mor, que nem sequer tem a coragem de defender publicamente o que em privado aplaude, não vai seguramente retirar da prática de mais este acto da responsabilidade de um punhado de foras de lei as consequências que se impõem. Reincidentes e contumazes, eles vão prosseguir obsessivamente o programa de destruição de Portugal e de empobrecimento dos portugueses tentando por todos os meios assegurar a gigantesca transferência de rendimentos do trabalho para o capital a que se comprometeram, nem que para isso tenham de recorrer à prática do roubo descarado.

 Como os portugueses não podem contar com quem politicamente no vértice das instituições os defenda só lhes resta continuar a lutar pela demissão do Governo e pela renúncia de Cavaco!  

2 comentários:

Raimundo Narciso disse...

Vamos ver se as férias retemperaram as força da revolta. Abraço.

Mar Arável disse...

A canalha a soldo de interesses incomensuráveis
não se demitirá
muito menos com o apoio imposto
da comunicação privatizada