A POSIÇÃO QUE O BENFICA DEVERIA ASSUMIR
Logo após a constituição do "Basta",
que depois passou a "Chega", pedi no “facebook” (9 de Outubro 2018) que
o Benfica se demarcasse de André Ventura e diligenciasse no sentido da sua
substituição na CMTV.
Lamento, apesar de saber a data da publicação, não ter encontrado ainda esse texto no FB, um lugar onde tudo está e nada se encontra, mas escrevo agora este por ter mudado parcialmente de opinião.
O Benfica não pode nem deve demarcar-se ou aproximar-se de quem quer que seja por motivos partidários ou confessionais. Como clube apartidário e aconfessional, o Benfica não tem que se demarcar das posições político-partidárias dos adeptos que, noutro contexto, defendem na comunicação social o emblema do clube, seja no comentário desportivo, seja em qualquer outro tipo de programa.
Lamento, apesar de saber a data da publicação, não ter encontrado ainda esse texto no FB, um lugar onde tudo está e nada se encontra, mas escrevo agora este por ter mudado parcialmente de opinião.
O Benfica não pode nem deve demarcar-se ou aproximar-se de quem quer que seja por motivos partidários ou confessionais. Como clube apartidário e aconfessional, o Benfica não tem que se demarcar das posições político-partidárias dos adeptos que, noutro contexto, defendem na comunicação social o emblema do clube, seja no comentário desportivo, seja em qualquer outro tipo de programa.
Todavia, os órgãos sociais do
Benfica na reacção a um assunto, que se presta a todo o tipo de demagogias em que o futebol é fértil, não teriam nada a perder se, além de sublinharem a natureza apartidária e
aconfessional do clube, acrescentassem algo do género: Sendo apartidário e
aconfessional, o Benfica é, porém, pelo seu passado e pela sua prática, um
clube popular e democrático que se revê nos valores e princípios fundamentais
consagrados na Constituição da República.
Uma declaração deste género não
violaria os estatutos, não atacaria ninguém, nem se aproximaria de qualquer
posição político-partidária, escudada que estava na lei suprema do Estado.
Se o Benfica ficar apenas pela apoliticidade e aconfessionalidade é pouco, já que esse era o argumento que durante o fascismo foi utilizado para manter o clube completamente à margem da política do Estado Novo.
Se o Benfica ficar apenas pela apoliticidade e aconfessionalidade é pouco, já que esse era o argumento que durante o fascismo foi utilizado para manter o clube completamente à margem da política do Estado Novo.
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