sexta-feira, 29 de outubro de 2021

A SUPERAÇÃO DA CRISE

 A SUPERAÇÃO DA CRISE

(Texto publicado no FB em 27 de Outubro de 2021)

De tudo o que tenho ouvido dos principais protagonistas desta crise, que tende a abreviar um caminho que o eleitorado francamente apoia, concluo que a sua superação seria fácil de alcançar com base no seguinte entendimento: o Governo, principalmente António Costa, ficaria com o "rigor do défice" e os parceiros de esquerda com a revogação das reformas da Troika.
Costa quer ambas as coisas e isso é impossível. Teve seis anos para chegar a este entendimento, para consolidar um entendimento baseado nesta recíproca cedência, mas não os aproveitou convencido de que poderia continuar a impor ou a manter as regras que a Troika e os seus sequazes internos abusivamente nos deixaram, convencido, ao que parece, de que se trata de realidades complementares. Mas não são, a menos que se assuma o que a retórica sempre contestou: a defesa de uma radical agenda neoliberal.
Nos debates televisivos esta questão ficou bem clara e foi brilhantemente explicada pelos intervenientes.
O que os "comentadeiros" dizem da crise, das suas causas e consequências, não interessa absolutamente nada. O que interessa é ver onde está o problema e perceber se ele tem solução ou se, pelo contrário, é intransponível. Ora, o problema tem solução e estou convencido que será resolvido na próxima legislatura.
De tudo o que tenho ouvido dos principais protagonistas desta crise, que tende a abreviar um caminho que o eleitorado francamente apoia, concluo que a sua superação seria fácil de alcançar com base no seguinte entendimento: o Governo, principalmente António Costa, ficaria com o "rigor do défice" e os parceiros de esquerda com a revogação das reformas da Troika.
Costa quer ambas as coisas e isso é impossível. Teve seis anos para chegar a este entendimento, para consolidar um entendimento baseado nesta recíproca cedência, mas não os aproveitou convencido de que poderia continuar a impor ou a manter as regras que a Troika e os seus sequazes internos abusivamente nos deixaram, convencido, ao que parece, de que se trata de realidades complementares. Mas não são, a menos que se assuma o que a retórica sempre contestou: a defesa de uma radical agenda neoliberal.
Nos debates televisivos esta questão ficou bem clara e foi brilhantemente explicada pelos intervenientes.
O que os "comentadeiros" dizem da crise, das suas causas e consequências, não interessa absolutamente nada. O que interessa é ver onde está o problema e perceber se ele tem solução ou se, pelo contrário, é intransponível. Ora, o problema tem solução e estou convencido que será resolvido na próxima legislatura.

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