quinta-feira, 21 de outubro de 2010

CAVACO GANHOU, PASSOS AJOELHOU



EDUARDO CATROGA CHEFIA A EQUIPA NEGOCIAL DO PSD

Acabaram-se as veleidades independentistas de Passos Coelho. No primeiro confronto sério com Cavaco perdeu e o vencedor nem sequer se dignou salvar a face do vencido.
Com a nomeação de Eduardo Catroga para chefiar a equipa negocial do PSD, Cavaco, ao ter ao leme da negociação um homem da sua inteira confiança e intimidade, demonstra que é ele quem continua a mandar no PSD. Pode haver, como sempre houve, vozes dissonantes, mas quando se trata de coisas sérias em que ele está politicamente interessado, quem manda é ele.
Entretanto, Ângelo Correia já desertou e o emplumado Nogueira Leite vai ter de procurar quem fique com ele (metáfora sobre o que acontece a pessoas como ele…)
O PS aparentemente está satisfeito. Sócrates acredita que pode chegar a acordo, se não lhe forem exigidos cortes dramáticos na saúde, e acredita acima de tudo que vai poder continuar a contar com o apoio dos banqueiros. Por um lado, porque sabe que neste preciso momento histórico Cavaco não está em condições de discordar de nada que os banqueiros imponham e depois, porque, tem a vantagem de “já ter dado provas” sobre quem com ele quiser confrontar-se mais tarde. E nestas coisas da alta finança não há nada como a confiança…

1 comentário:

Anónimo disse...

Doutor C. Pinto: Peço-lhe faça favor de nos explicar a diferença entre "confisco" e "imposto" a propósito da medida anunciada de taxar em 10% o excedente das pensões superiores a 5.000,00 Euro.
Estou perplexo e não entendo a diferença entre uma remuneração do activo e uma pensão do aposentado, e com isto quero perguntar se eticamente é menos censurável uma remuneração de 6.000,00 mensais que uma pensão de 5.500,00 Euro e isto para não falar na remuneração de administradores GALP, EDP´S etc.
Ou dito de outro modo, se um aposentado ou reformado tem uma pensão de 6.000,00 Euro e tem a seu cargo uma família de 6 pessoas incluindo a mulher e 3 filhos ainda a estudarem, é diferente de um aposentado sem filhos a seu cargo que vence uma reforma de 3.000,00 Euro e a mulher outros 3.000,00 Euro, ou outras hipóteses possíveis.
Tudo isto vem a propósito das reivindicações do PSD face ao PS e dos possíveis argumentos dessa delegação para atenuar a subida dos impostos.
Será isto correcto ou justo ou há algum "direito" ou haverá "cãofisco".
Bento Rodrigues