ASSIM VÃO AS COISAS EM
PORTUGAL
Num país, mais correctamente, num sistema económico em que as
pessoas tendem a ser desvalorizadas na sua individualidade e são olhadas como
simples instrumento ao serviço das empresas, em que se lhes exige que “não
sejam piegas”, que aceitem os despedimentos como consequência normal da maximização
da taxa de lucro e suportem o aumento de impostos e o corte nas despesas
sociais para pagar os prejuízos dos especuladores, num país e num sistema
económico onde todas as benesses são concedidas às empresas, desde a baixa de impostos até à violação das mais
elementares regras de conduta ambiental, sem nada lhes ser exigido em troca, na ânsia desenfreada de lhes “dar
músculo”, é perfeitamente natural que nele exista o maior surto de legionela
alguma vez registado no mundo e já com sequelas nos quatro cantos do planeta.
Essa a ligação entre a doença do legionário e o neoliberalismo
no seu estado mais puro!
6 comentários:
Como é possível as pessoas não entenderem o que é tão simples. Só por maldade ou preguiça.
Legionela,escorbuto,pelagra,nada detém a coelhice!Vem,salvadora mixomatose,cumpre a tua missão,e de mãos dadas à febre aftosa livrem-nos também do intérprete dos sonhos das vacas!
Só faltou salientar um pequeno-grande pormenor: a desregulação que tem sido levada a cabo neste e noutros sectores de actividade, neste caso a supressão da obrigatoriedade de realização de inspeções periódicas aos sistemas internos de ventilação. A desregulação é, como se sabe, conjuntamente com o fenómeno da destatização e da liberalização, uma das imagens de marca do neoliberalismo.
NUNO ALVES, jurista.
Já agora, https://dre.pt/application/file/58752648
Desregulação?
Não entendo! Nunca houve tantos reguladores!E não têm razão para ser ineficazes pois estão altamente apetrechados nomeadamente de meios humanos (altamente qualificados como agora se diz)e, felizmente, estão bem "incentivados"!!
A quem não concordar sugiro que corra a lista de Ordens,
Altas Autoridades,Autoridades sem serem Altas, Autoridades nacionais, Institutos etc etc.
Sobre incentivos sugiro, a título de exemplo, a ERSE e BdP. Apreciem as respectivas folhas de salários e anexos e benefícios em espécie e e etc
etc.
Sugiro ainda que se dêm conta das sumidades científicas que têm passado pela exigente gestão da ERSE.
Verdade verdadinha é que isto não passa de má língua e inveja (não sei se o Sócrates lhe chama inveja social), porque, no fundo, o que é que nos custa pagar as sinecuras da ERSE (ou ANACOM ou outra qq)? Cada um de nós paga, para o seu "equilíbrio económico/financeiro" um cagagésimo por cada kw consumido! Não liguem, como dizem os brasileiros, relevem!
lg
Ceguinho é o cão
diz o cego
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