terça-feira, 11 de novembro de 2014

A LEGIONELA E O NEOLIBERALISMO


 
ASSIM VÃO AS COISAS EM PORTUGAL

Num país, mais correctamente, num sistema económico em que as pessoas tendem a ser desvalorizadas na sua individualidade e são olhadas como simples instrumento ao serviço das empresas, em que se lhes exige que “não sejam piegas”, que aceitem os despedimentos como consequência normal da maximização da taxa de lucro e suportem o aumento de impostos e o corte nas despesas sociais para pagar os prejuízos dos especuladores, num país e num sistema económico onde todas as benesses são concedidas às empresas, desde a baixa de impostos até à violação das mais elementares regras de conduta ambiental, sem nada lhes ser exigido em troca, na ânsia desenfreada de lhes “dar músculo”, é perfeitamente natural que nele exista o maior surto de legionela alguma vez registado no mundo e já com sequelas nos quatro cantos do planeta.

Essa a ligação entre a doença do legionário e o neoliberalismo no seu estado mais puro!

6 comentários:

Carlos Ramos disse...

Como é possível as pessoas não entenderem o que é tão simples. Só por maldade ou preguiça.

nuvorila disse...

Legionela,escorbuto,pelagra,nada detém a coelhice!Vem,salvadora mixomatose,cumpre a tua missão,e de mãos dadas à febre aftosa livrem-nos também do intérprete dos sonhos das vacas!

Anónimo disse...

Só faltou salientar um pequeno-grande pormenor: a desregulação que tem sido levada a cabo neste e noutros sectores de actividade, neste caso a supressão da obrigatoriedade de realização de inspeções periódicas aos sistemas internos de ventilação. A desregulação é, como se sabe, conjuntamente com o fenómeno da destatização e da liberalização, uma das imagens de marca do neoliberalismo.

NUNO ALVES, jurista.

Anónimo disse...

Já agora, https://dre.pt/application/file/58752648

Anónimo disse...

Desregulação?
Não entendo! Nunca houve tantos reguladores!E não têm razão para ser ineficazes pois estão altamente apetrechados nomeadamente de meios humanos (altamente qualificados como agora se diz)e, felizmente, estão bem "incentivados"!!
A quem não concordar sugiro que corra a lista de Ordens,
Altas Autoridades,Autoridades sem serem Altas, Autoridades nacionais, Institutos etc etc.
Sobre incentivos sugiro, a título de exemplo, a ERSE e BdP. Apreciem as respectivas folhas de salários e anexos e benefícios em espécie e e etc
etc.
Sugiro ainda que se dêm conta das sumidades científicas que têm passado pela exigente gestão da ERSE.
Verdade verdadinha é que isto não passa de má língua e inveja (não sei se o Sócrates lhe chama inveja social), porque, no fundo, o que é que nos custa pagar as sinecuras da ERSE (ou ANACOM ou outra qq)? Cada um de nós paga, para o seu "equilíbrio económico/financeiro" um cagagésimo por cada kw consumido! Não liguem, como dizem os brasileiros, relevem!
lg

O Puma disse...

Ceguinho é o cão

diz o cego