terça-feira, 14 de setembro de 2021

TEXTOS PUBLICADOS NO FACEBOOK EM SETEMBRO

 

ANTÓNIO TABORDA

Um nome incontornável da luta antifascista e do movimento estudantil contra a ditadura.

Sem esquecer o seu contributo para a luta antifascista, como profissional do direito, defendendo presos políticos nos tribunais plenários e a sua participação nas acções da Oposição Democrática e sem esquecer também o entusiasmo com que participou no processo revolucionário desencadeado pelo 25 de Abril e da sua permanente defesa dos valores e princípios democráticos institucionalizados pela Revolução de Abril, eu quero acima de tudo sublinhar e enaltecer o seu notável contributo para a luta antifascista no seio do movimento estudantil de que foi um destacado dirigente.

Fiel aos seus princípios de sempre, foi na luta estudantil nos verdes anos da juventude que a sua personalidade deixou uma marca indelével de carácter, de coragem e de firmeza perante a arbitrariedade da repressão fascista de que foi, como tantos outros da sua geração, uma vítima corajosa e intransigente na defesa dos valores que perfilhava.

É a esta geração a que TABORDA pertenceu, uma geração que nunca pediu desculpa aos fascistas de ser democrata, que aqui se homenageia na figura do nosso Querido Amigo António TABORDA.

 

01/09/2020

 

CONCELHO DE LAGOA (PANDEMIA)

nestes últimos tempos, digamos a partir de meados de Agosto, tenho deparado com uma preocupante permissividade em supermercados e restaurantes, em matéria de regras relativas a COVID 19.

Há supermercados que não respeitam a lotação a que a sua área a obriga nem o distanciamento físico nas zonas de atendimento ao público (balcões e caixas).

Nos restaurantes é frequente ver-se empregados e patrões (principalmente patrões) sem máscara de protecção, tanto no serviço de mesa como na cozinha.

Nem todos, certamente, incumprirão as regras, mas há muito incumprimento e nula fiscalização.

01/09/2020

 

NAVALNI

Caso se confirme que Navalni foi vítima de envenenamento, seria lamentável e condenável que a Rússia estivesse a trilhar o caminho há muito seguido por Israel, Estados Unidos, Arábia Saudita e ainda há não muito tempo pela Espanha. República Federal da Alemanha, Marrocos, entre outros. E há mais tempo ainda (fascismo) também por Portugal.

A eliminação física dos adversários ou inimigos políticos não é um caminho que possa ser defendido em nenhuma circunstância.

03/09/2020

 

PRESIDENCIAIS I

Para o naipe de candidatos ficar completo, com interesse, o PCP deveria apresentar a Rita Rato, como candidata.

Apresentar um candidato que não capte votos fora do núcleo mais restrito e mais fiel dos votantes no PCP não será uma boa ideia, embora ninguém mais queira saber dos votos dos candidatos que perderam uma semana depois da data da eleição.

10/09/2020

 

PRESIDENCIAIS II

As presidenciais podem ter o fascínio de pôr a discordar os amigos que estão sempre de acordo no essencial. Quando isto acontece, é porque a questão da eleição ou da reeleição já está resolvido. Se não estivesse, a música seria outra e as divergências acabariam por ser sanadas e superadas.

Assim, o que resta são questões marginais.

Apreciando neste contexto a candidatura de AG, o que nos apetece dizer é o seguinte: a candidatura de AG facilita a vida ao PS (porque lhe elimina a obrigação de apoiar Marcelo), tira lastro à candidatura do BE, que tende a ficar confinada a uma candidatura de tipo PCP (fixação de eleitorado), incomoda Marcelo, que vê baixar ainda mais a percentagem por que será reeleito e restringe o âmbito da candidatura de Ventura, cujo protesto tenderá a ficar circunscrito a votantes do PSD e do CDS.

Dito isto, e tendo por base de raciocínio as anteriores nove eleições presidenciais, o que se conclui é o seguinte: oito dias depois de declarado o vencedor ninguém mais quer saber dos votos dos candidatos vencidos. Das duas vezes que houve tentativas de contrariar este princípio, o resultado foi o que se conhece: um trágico (Otelo), outro (Alegre), uma farsa.

10/09/2020

 

PRESIDENCIAIS III

ANA GOMES E O PS

UMA NOTA BREVE

Ana Gomes tem, pelas suas características, boas hipóteses de seduzir uma parte considerável da nomenklatura do PS e, consequentemente, de penetrar no eleitorado socialista que nela se revê.

De facto, Ana Gomes, não obstante o seu passado "maoísta" e a sua integração no partido do "Grande educador da classe operária", está bem mais próxima da matriz tradicional do PS do que daquela que agora assumiu a sua direcção sob o comando de António Costa.

Desde os seus primórdios, inclusive durante o curto espaço de tempo em que teve de conviver com o fascismo, o PS sempre foi, até Costa, um partido de protesto na oposição, por vezes mesmo radical, e de aliança com a direita no governo.

Apenas com Costa o partido passou a ter, no Governo, uma prática política diferente. Uma prática que, estando longe de satisfazer os sectores da esquerda que nele se não integram, não receia afrontar a direita para dar execução e cumprimento aos objectivos que se propôs atingir.

Ora, os sectores do PS e do seu eleitorado que continuam a acompanhar com grandes reservas este novo comportamento do PS, nomeadamente em tempos de crise como os que agora se vivem e continuarão a viver por tempo indeterminado, revêem-se sem esforço numa personalidade como a de Ana Gomes.

Uma militante que não tem problemas em radicalizar o seu discurso em questões periféricas, mas de grande impacto em certas camadas populares, de alinhar em política internacional, sob a capa da protecção dos "direitos humanos", nas maiores barbaridades, enfim, de manter sobre determinados temas um discurso, que pela sua radicalidade, torna desde logo inviável a sua concretização, e omitir o que realmente é essencial para o progresso e desenvolvimento da sociedade portuguesa, é uma candidata com algumas hipóteses na potencial base de apoio em que conta ganhar votos..

Com este discurso, Ana Gomes cativa, como se está a ver, uma parte importante do eleitorado do PS, cria problemas a Marcelo por se apresentar aos sectores da direita mais critica da actividade do Governo do que o Presidente eleito por aquela direita, retira espaço a Ventura em tudo quanto seja voto de protesto em matéria de corrupção, justiça e o que mais se verá durante a campanha, e atinge o âmbito eleitoral de Marisa nas matérias em que o Bloco se identifica com Ana Gomes. No entanto, Marisa, se não se deixar enredar nas questões secundárias e periféricas, é, dos três candidatos que se opõem a Ana Gomes, a que menos terá a temer a sua campanha.

11/09/2020

 

11 DE SETEMBRO DE 1973

Um dia trágico para os socialistas de todo o mundo.

Duplamente trágico: pelo que aconteceu e pelas consequências do acontecido.

Entre estas enumero apenas duas:

Primeira - Os "rapazes de Chicago", usando o Chile como cobaia, fizeram com Pinochet o seu primeiro grande ensaio do modelo neoliberal e um ano depois até obtiveram o prémio Nobel de Economia (Hayek) como selo de garantia da eficácia do ensaio em curso (facto que passou despercebido a muita gente);

Segunda - A reacção de certos partidos de esquerda que passaram a fazer do "consenso alargado" como via segura para o socialismo, de que o "compromisso histórico" foi o seu principal exemplo, esqueceram uma evidência incontornável: jamais as forças anti-socialistas se aliarão às socialistas para promoverem o socialismo. Se se aliarem, será para o neutralizar, enfraquecendo-o, deixando-o morrer lentamente e nunca para o apoiar.

11/09/2020

 

AS TRÊS MARIAS

MURAL DE V N de CERVEIRA

 

12/09/2020

 

PRESIDENCIAIS IV

JOÃO FERREIRA

João Ferreira era o candidato previsível do PCP às presidenciais. Se os objectivos do partido são apenas o de veicular a sua mensagem relativamente aos problemas com que o país se debate e o de apresentar a sua interpretação sobre como deve um Presidente da República desempenhar as suas funções no quadro constitucional, João Ferreira é certamente um bom candidato. Inteligente, bem preparado, capaz de exprimir com clareza e rigor a sua mensagem, João Ferreira satisfaz e cumpre aqueles objectivos, porventura melhor que qualquer outro.

Mas se esta candidatura tem também em vista fixar ou até alargar o eleitorado do partido, tornando-o incólume às múltiplas tentações que esta eleição, no específico contexto em que ocorrerá, vai seguramente potenciar, já a escolha em questão levanta algumas dúvidas.

Para fazer frente à campanha populista, à esquerda e à direita, que dentro em pouco se iniciará com uma intensidade nunca vista entre nós, a presença de um candidato, homem ou mulher, de preferência mulher, capaz de estabelecer uma ligação afectiva com o eleitorado, quer pela palavra, quer pela sua figura, seria a nosso ver a escolha mais acertada.

E será preciso também ter em conta que esta eleição, depois de tudo o que se passou e está a passar, e da gigantesca campanha desencadeada em toda a Europa, sobre os méritos da União Europeia na mitigação dos efeitos da pandemia, não será certamente a melhor oportunidade para, com insistência, evidenciar as diferenças e as críticas que a sua actuação merece. E contra isso terá de se acautelar João Ferreira, se também tem em vista fixar o eleitorado

13/09/2020

 

 

A TRANSIÇÃO ESPANHOLA

A passagem do franquismo para a democracia, por via da chamada "transição", tão elogiada pelo Ocidente no contexto da Guerra Fria em que ocorreu e que continua a ser muito aplaudida pelos nossos comentadores "bem-pensantes", parecia ter resolvido os problemas históricos, próximos ou distantes, com que os espanhóis se debatem, apesar de os exemplos da França, da Itália e de Portugal apontarem num sentido bem diferente.

E de facto, enquanto tudo foi festa, principalmente pela abundância de dinheiro gerado pelo crescimento económico até à crise financeira de 2008, tudo parecia correr razoavelmente bem.

Todavia, mal a "festa" acabou, no abreviado segundo mandato de Zapatero, e uma nova geração entrou em cena, nunca mais os problemas que atormentam Espanha, novos ou velhos, deixaram de se manifestar e agravar, inclusive depois do desmantelamento da ETA, cujo fim, paradoxalmente, contribuiu para agudizar ainda mais aqueles problemas.

Estava, porém, na previsão de muita gente que uma passagem à democracia "pactada", como eles dizem, com os fascistas nunca poderia dar bom resultado nem eliminaria as consequências nefastas do franquismo, as quais, exactamente por não terem sido "ajustadas as contas" na hora própria, se tem vindo a revelar muito mais duradouras do que a generalidade dos espanhóis poderia supor.

Multiplicando as "leis da memória histórica", os socialistas, que juntamente com os comunistas, foram cúmplices daquela "transição", tentam resolver por esta via o que por ela já não está em condições de ser resolvido.

Agora, o PSOE, PODEMOS, COMUNS, vão aprovar uma lei que declarará "nulos todos os juízos e sentenças do franquismo".

De boas intenções está o inferno cheio. De facto, o problema subsistirá enquanto os franquistas que não foram arredados na hora própria continuarem a representar uma parte muito considerável da classe política espanhola, tornando hoje muito mais difícil do que então a resolução daqueles problemas.

13/09/2020

 

FÁTIMA

Fica agora claro para quem tivesse dúvidas de que toda a polémica levantada pela direita, Presidente da República incluído, a propósito da Festa do Avante, não passava de anticomunismo primário.

Pelos noticiários das televisões de hoje relativos à peregrinação ao Santuário de Fátima, ficou a saber-se, também sem margem para dúvidas, tanto pelas imagens como pelos depoimentos dos peregrinos, que a Igreja, outrora tão elogiada como uma das forças mais organizadas deste pais ( as outras duas eram as Forças Armadas e o PCP), afinal não tem competência para fazer cumprir as regras sanitárias em vigor, tendo dado um péssimo exemplo de civismo com a permissividade demonstrada ao permitir que as pessoas se juntassem às centenas no Santuário de Fátima em claro desrespeito por aquelas regras.

E esta é mais uma razão para a Igreja, em vez de protestar contra a disciplina escolar de Educação Cívica, pela voz do Cardeal Patriarca de Lisboa e dos párocos que nas homilias a replicaram, apoiar aquela disciplina e ela própria se inscrever em aulas ou explicações que a possam ajudar no cumprimento de deveres cívicos, sanitários ou outros, principalmente outros...

13/09/2020

 

O QUE EU APRENDO

Aprende-se muita coisa a ver televisão. Hoje, por exemplo, ouvi um conhecido militante do CDS, Lobo Xavier, num programa em que participa regularmente, afirmar que o grande problema do SNS é o baixo salário dos médicos. E não menos instrutiva foi a afirmação de que está por demonstrar a boa resposta do SNS nesta crise sanitária que estamos a atravessar.

O futuro é, portanto, risonho. Vamos ter grandes aumentos dos médicos e certamente também dos demais profissionais de saúde, porventura até em toda a função pública, se o CDS for governo. Não mais vamos ter o CDS a fazer o trabalho sujo do PSD, como aconteceu no passado sempre que passou pelo governo. Certamente estas mudanças serão acompanhadas de uma, não digo autocrítica que eles não usam, confissão pública de pecados pretéritos e da correspondente absolvição para ser credível.

O problema é que o CDS parece que já não existe ou que vai deixar de existir. É pena.

17/09/2020

 

FATIMA E MARCELO REBELO DE SOUSA

Estou muito preocupado com as preocupações que o Senhor Presidente da República não deixará de manifestar publicamente sobre a realização da peregrinação a Fátima no próximo dia 13 de Outubro.

Das preocupações por ajuntamentos como este, que Rio, Chicão, Ventura e outros também manifestarão, já a mim nada me diz porque nenhum deles me representa um "milímetro" que seja. Já o mesmo não poderei dizer do Senhor Presidente da República, porque integrando ele um órgão unipessoal electivo de representação nacional, me representa quer eu queira quer não. E é daí que vem as minhas preocupações. É de saber que o Senhor Presidente não pode deixar de afirmar publicamente que se distancia desse acontecimento; de afirmar que não tem da sua realização o mesmo entendimento do Bispo de Leiria ou do órgão da Igreja que decide da sua realização; de ter de chamar a Belém esses altos dignitários da Igreja para pessoalmente obter deles a garantia de que vão cumprir as regras em vigor; de ter de os receber sem lhes beijar a mão, para não ter de explicar ao Primeiro-ministro que não há qualquer promiscuidade entre política e religião, como seguramente fará sempre que na sua condição de cidadão muito crente pratica aquele gesto. Enfim, preocupações que o Senhor Presidente da República não deixará de ter e que a mim, como seu representado, muito preocupa que as não tenha.

18/09/2020

 

UMA QUESTÃO QUE ME INTRIGA

O que aconteceria se, no contexto de um pacto de silêncio, o Banco Central Europeu perdoasse a dívida de todos os Estados membros da UE?

O que aconteceu quando os aliados ocidentais decidiram perdoar todas as dívidas da responsabilidade da recém criada RFA?

Para meditar, pedindo desde já o ilustre parecer dos economistas... desde que não seja mais aterrador que o COVID 19.

20/09/2020

 

ÀS CLARAS

Fazendo do Brasil uma república das bananas, Mike Pompeo deslocou-se à fronteira com a Venezuela, em Roraima, para ameaçar Maduro: "Vamos tirá-lo de lá".

Estamos muito longe daqueles tempos em que os Estados Unidos montavam uma operação camuflada na Florida ou numa qualquer república da América Central para invadir a Guatemala, Cuba ou qualquer outro país dessa região.

Hoje, tudo é diferente. O Secretário de Estado americano não se sente na obrigação de esconder o que quer que seja e tem até o descaramento de solicitar a comparência do seu homólogo brasileiro para em território brasileiro, por ele escolhido, anunciar que vai mudar o governo da Venezuela.

Bem podem os anteriores chanceleres do Brasil, desde Sarney até Dilma, alinhar num protesto colectivo contra esta desfaçatez americana em território nacional com a colaboração do governo brasileiro e inclusive interpretarem este comportamento como expressão de um rebaixamento que coloca o Brasil ao nível de uma qualquer republiqueta do centro-America, onde o ditador de serviço não passava de um lacaio às ordens de Washington, bem podem... , dizíamos, que nada disto mudará a política americana nem o alinhamento com ela do Brasil, pela simples razão de que hoje os Estados Unidos actuam na cena internacional como os grandes bandidos de Chicago ou Nova York outrora actuavam no mundo do crime, deixando que o seu nome fosse abertamente associado às suas façanhas criminosas para impor respeito e temor a quem ousasse desafiar as suas "ordens"!

21/09/2020

 

 AINDA SOBRE DÍVIDA

Os Estados financiavam-se junto dos seus bancos centrais, que tinham competência para emitir moeda. O neoliberalismo impôs como regra a proibição de os bancos centrais financiarem os Estados, regra que não é seguida, como se sabe, nos Estados Unidos e em parte também na Inglaterra, Japão e alguns outros, muito poucos, Estados de economia neoliberal.

Não se financiando junto do Banco Central, sendo os rendimentos da esmagadora maioria da população insuficientes para assegurar o total financiamento do Estado e recusando-se a escassíssima percentagem dos que detêm a maioria esmagadora da riqueza a pagar impostos correspondentes à dimensão da sua riqueza, o Estado vê-se obrigado a financiar-se junto dos detentores desta riqueza que, não encontrando na economia maneira de com a mesma facilidade e quase nulo investimento assegurar um rendimento idêntico ao que conseguem por via do crédito, não têm dúvidas em optar por este.

Um pouco por todo o lado, vai-se percebendo que o meio mais eficaz de os Estados fugirem a esta tenaz é endividarem-se muito. Muitíssimo. Quanto mais se endividarem mais fortes serão e mais perto estarão de não pagar a dívida.

22/09/2020

 

CCB – CENTRO CULTURAL DE BELEM

Afinal, de quem é o CCB que nós pagámos? O Estado vai arrendar o CCB para lá terem lugar os eventos (conselhos de ministros, outras reuniões, etc.) relacionados com a presidência da União Europeia? Se o CCB não pertence ao Estado quem autorizou a sua dádiva? Dizem que pertence a uma fundação. Quanto pagou ao Estado pelo CCB o fundador dessa fundação?

É isto que a malta não percebe. A malta não só não percebe que o Estado não fique proprietário dos créditos ditos incobráveis que esse mesmo Estado está obrigado a pagar ao Novo Banco como também não percebe que tenha de pagar uma renda para usar um bem que é seu e que todos nós pagámos.

Isto é o neoliberalismo na sua crueza, sem máscara.

22/09/2020

 

JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS

ESCRITOR E JORNALISTA DA RTP

Ipsis verbis, afirma JRdS: "Diz o Governo que a colocação de tendas em vários hospitais nada tem HAVER com o COVID 19".

Não há nada como ser escritor e jornalista!

Para quem não acredita, favor revisitar telejornal das 20h, de hoje, 23/09/2020.

23/09/2020

 

AMÁLIA

Tenho visto os episódios que a RTP tem apresentado sobre a carreira da popular artista.

Vamos no terceiro, a decorrer, e Alain Oulman ainda não apareceu.

Pergunto: o que seria a Amália sem Oulman? Isto que temos estado a ver... E eu regresso a esses tempos e até fugia quando se falava de fado.

Ah, grande Oulman!

24/09/2020

 

O EMBAIXADOR AMERICANO

Os comentadores que nós temos estão mais preocupados em "explicar" as palavras do embaixador americano (sobre G5 chinês) do que em defender a independência e a honra do seu país.

São uma vergonha e o próprio Ministro dos Negócios Estrangeiros também não tinha nada que entrar em explicações sobre a forma como Portugal toma as suas decisões, mas apenas e só sublinhar que as decisões do Governo português são tomadas em Portugal de acordo com os seus interesses.

Mas percebo que seria esperar muito do Ministro e da diplomacia portuguesa qualquer outra resposta que não fosse a de deixar subentendida a subserviência aos interesses americanos e simultaneamente a de exibir a mágoa por, em público, terem sido colocados na situação em que o embaixador americano os colocou.

Aliás, toda esta pressão americana não tem a ver com segurança nacional, nem nada que se pareça, como tem sido demonstrado por quem tem analisado o assunto a sério, mas é antes a expressão da fraqueza americana e da sua derrota na globalização

26/09/2020


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