quarta-feira, 14 de abril de 2010

SOBRE O PAPA RATZINGER



UM PAPA ANTI-ECUMÉNICO E ANTI-CONCILIAR

Sobre o Papa Ratzinger, o seu pontificado e a sua personalidade como intelectual da direita católica, ver os dois interessantes do suplemento Domingo de El País. "Ratzinger na fogueira" e a “Conjura do silêncio”.
São dois artigos interessantes, descritivos, que enumeram com muito rigor os factos mais relevantes dos primeiros cinco anos do seu pontificado, o primeiro, e o encobrimento dos crimes sexuais praticados pelo clero católico, o segundo.
Ratzinger, o grande Inquisidor da Congregação da Doutrina da Fé, “arde” na fogueira que ele próprio ateou.

2 comentários:

Anónimo disse...

Sou católico por decisão de outros, não tenho qualquer relação com a igreja desde os 10 anos, a ocorrência de factos que agora entusiasmam os adversários da Igreja Católica não me surpreende, aliás, num dos livros de Virgílio Ferreira estava lá mais ou menos implícita. No entanto, há 30 anos, os actos de pedofilia tinha uma avaliação social bem diferente da actual. Penso que, na esmagadora maioria dos casos, não se trata de homosexualidade, como oportunisticamente disse um Cardeal, mas antes de violência sexual contra quem estava mais exposta o poder dos violadores e, portanto, deriva, em larga medida, da vida celibatária que não foi escolha dos próprios. Aos adversários da Igreja e da religião lembro que nesta matéria, um pouco como na política, os vazios tendem a ser ocupados rapidamente, não rejubilem, o que vem aí não é o triunfo da racionalidade e muito menos do ateísmo, olhem reparem e vejam o que se tem passado na Europa e noutras partes do Mundo, atentem no declínio da influência da Igreja no Brasil e no que daí tem resultado.
LG

JMCPinto disse...

Não se trata de júbilo, mas de combater uma Igreja retrógrada e reaccionária que mandou para o caixote do lixo a herança ecuménica de João XXIII e Paulo VI.
Depois de um Papa à Reagan (que ganhou no objectivo primário mas que não alargou a influência de que partiu) veio um Papa Inquisidor convencido de que restaurava o poder e a influência da Igreja combatendo o relativismo em nome da verdade absoluta.
Está ter o que merece. E para a próxima o Espírito Santo que se aconselhe melhor sobre os tempos que correm