quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O PROGRESSO DO LIVRO ELECTRÓNICO



AS GRANDES LIVRARIAS EM CRISE

Sem esquecer as vantagens das pequenas livrarias, que existem um pouco por todo o mundo, não haverá muita gente que goste de livros que não fique fascinada com a extraordinária oferta das duas grandes livrarias americanas de cadeia – a Barnes & Noble e a Borders -, existentes por toda a América, nas grandes cidades e também nas pequenas cidades de província. Não é apenas a oferta de títulos que fascina, mas os próprios locais, pelo ambiente que proporcionam a quem gosta de consultar comodamente os livros antes de os comprar. Bem sentado, de preferência com um café quente
Pois agora chega a notícia de que a Barnes & Noble com suas 720 lojas atravessa uma grave crise, que alguns consideram irreversível, motivada pelo crescimento em flecha do livro electrónico. Ao que se diz a empresa vale hoje menos de um terço do que valia há uma década. E a Borders, mais pequena, estará mesmo em vias de anunciar uma suspensão de pagamentos.
Como é possível que quem gosta de livros prefira o livro electrónico?

3 comentários:

Anónimo disse...

Como consumidor, de "média intensidade" de livros e produtos "correlativos" penso que há uma parte dos produtos de livraria vai deixar o papel (técnicos, atlas, até grande parte dos manuais) mas parece-me absolutamente improvável que a área da Literatura venha a ser muito afectada. Já experimentei o Kindle e parece-me difícil, até porgue, mesmo tecnicamente, ainda tem problemas, por exemplo é muito incómodo em certas condições de lunminosidade etc. lg

Anónimo disse...

Cada vez mais utilizo o download de livros. Para mim com 55 anos, o pdf é de fácil leitura. Entre as principais vantagens enumero um acesso mais rápido a todas as obras, menor custo e permitir perceber o real interesse das mesmas.
A minha área está ligada à gestão, vendas e ciências aplicadas,onde a oferta nacional não acompanha a evolução e novidades que surgem nos mercados internacionais.
Não deixarei de comprar obras importantes de autores que respeito, mas a forma electrónica vai reduzir substancialmente as minhas compras no formato papel.

jvcosta disse...

Estou como tu, em princípio, nada chega ao livro clássico que me acompanha na meia hora antes de adormecer. Mas também há lugar para o livro eletrónico. Levei agora para férias bem mais do que uma dúzia de livros. Estás a ver que peso na mala? Não, era o meu BeBook, um leitor de e-books de 13x20x1,5 cm. Também me acompanha na praia ou no jardim. Maior, mais facilmente legível, há agora o iPad, mas menos prático de transportar.