O FUTURO O DIRÁ
Em artigo publicado no suplemento Negocios do El País de domingo, Stiglitz, absolutamente insuspeito de qualquer simpatia pelas políticas do FMI, diz que está em curso, com Dominique Strauss-Kahn, uma viragem na política do FMI, nomeadamente no que respeita a intervenções destinadas a limitar as consequências da liberalização do mercado de capitais e ao fortalecimento da política de emprego em detrimento da habitual flexibilização do mercado de trabalho.
O FMI que tem sido, no plano económico-financeiro, um dos grandes baluartes do imperialismo ocidental nunca será, na actual correlação de forças, apesar de diferente da de há vinte anos, uma instituição capaz de protagonizar uma mudança contrária aos interesses do grande capital financeiro. Pode haver tentativas, mais ou menos voluntaristas, ditadas por circunstâncias muito particulares, mas todas elas estarão, a bem ou a mal, votadas ao fracasso.
Dominique Strauss-Kahn tem um conhecido calcanhar de Aquiles que, tal como o do mítico herói aqueu, o fragiliza completamente nos momentos determinantes do combate. Com a diferença de que o seu, ao contrario do de Aquiles, é conhecido por toda a gente. E sabe-se o que acontece na “guerra” quando as fragilidades são conhecidas.
Sem um Pátroclo que faça as suas vezes e vá à frente explorar o terreno, DSK caiu que nem um patinho perante a seta de Páris. E Anne Sinclair, tal como Tétis, não obstante a sua inconfundível beleza, também não foi capaz de tornar o corpo do seu amante invulnerável às tentações colaterais dos sentidos…
Entretanto Carla Bruni engravida para fazer a campanha eleitoral e Elena Salgado, enfim liberta do fantasma Berlusconi, pôde finalmente fazer hoje em Bruxelas, o que há cerca de dois anos não foi capaz de fazer na Sardenha quando, ao lado de Zapatero, ouvia em silêncio, o relato das façanhas do Primeiro Ministro italiano, contadas pelo próprio em conferência de imprensa…
Em artigo publicado no suplemento Negocios do El País de domingo, Stiglitz, absolutamente insuspeito de qualquer simpatia pelas políticas do FMI, diz que está em curso, com Dominique Strauss-Kahn, uma viragem na política do FMI, nomeadamente no que respeita a intervenções destinadas a limitar as consequências da liberalização do mercado de capitais e ao fortalecimento da política de emprego em detrimento da habitual flexibilização do mercado de trabalho.
O FMI que tem sido, no plano económico-financeiro, um dos grandes baluartes do imperialismo ocidental nunca será, na actual correlação de forças, apesar de diferente da de há vinte anos, uma instituição capaz de protagonizar uma mudança contrária aos interesses do grande capital financeiro. Pode haver tentativas, mais ou menos voluntaristas, ditadas por circunstâncias muito particulares, mas todas elas estarão, a bem ou a mal, votadas ao fracasso.
Dominique Strauss-Kahn tem um conhecido calcanhar de Aquiles que, tal como o do mítico herói aqueu, o fragiliza completamente nos momentos determinantes do combate. Com a diferença de que o seu, ao contrario do de Aquiles, é conhecido por toda a gente. E sabe-se o que acontece na “guerra” quando as fragilidades são conhecidas.
Sem um Pátroclo que faça as suas vezes e vá à frente explorar o terreno, DSK caiu que nem um patinho perante a seta de Páris. E Anne Sinclair, tal como Tétis, não obstante a sua inconfundível beleza, também não foi capaz de tornar o corpo do seu amante invulnerável às tentações colaterais dos sentidos…
Entretanto Carla Bruni engravida para fazer a campanha eleitoral e Elena Salgado, enfim liberta do fantasma Berlusconi, pôde finalmente fazer hoje em Bruxelas, o que há cerca de dois anos não foi capaz de fazer na Sardenha quando, ao lado de Zapatero, ouvia em silêncio, o relato das façanhas do Primeiro Ministro italiano, contadas pelo próprio em conferência de imprensa…
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