quarta-feira, 18 de março de 2009

A UNIÃO EUROPEIA E ISRAEL, SEGUNDO LUIS AMADO



A RECENTE POSIÇÃO DO MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS


A recente posição do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Luis Amado, expressa em carta dirigida aos seus homólogos europeus, sobre como deverá actuar a União Europeia relativamente a Israel, caso este país não cesse a expansão dos colonatos em terras da Palestina, só tem que se saudar. É tardia e, porventura, insuficiente, mas mesmo assim merece aplauso.
De facto, o expansionismo israelita e a política de anexação de terras palestinianas constituem um grave atropelo aos mais elementares princípios de direito internacional. Israel não apenas terá de cessar a expansão dos colonatos, como terá também de desmantelar os implantados em território palestiniano. Sem isso não haverá paz possível.
Isto de um país ter a sua política externa completamente alinhada com a da Casa Branca, às vezes também pode ter vantagens. Em geral não tem, como viu em relação ao conflito israelo-palestiniano durante a presidência Bush. Todavia, com a chegada de Obama ao poder e com aquilo que parece ser uma aposta firme da nova administração relativamente à questão palestiniana, é bom que na Europa haja alguém amplifique a defesa dos novos pontos de vista da política externa americana, principalmente numa altura em que Israel se prepara para ser governado por gente da extrema-direita.

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