sexta-feira, 11 de setembro de 2009

NÃO É PLÁGIO...


...É SINTONIA


O meu amigo ARD fez-me chegar este texto, que eu conhecia desde os tempos da escola primária, mas cuja “actualidade” não me tinha ocorrido.
E apenas me permito fazer-lhe uma correcção à mensagem em que mo enviou: não se trata de plágio, mas de sintonia.
O texto é de Salazar, o discurso que hoje o repete toda a gente sabe de quem é!
DISCURSO AOS OFICIAIS DA GUARNIÇÃO MILITAR DE LISBOA, EM 1928
"Represento a política de verdade e de sinceridade, contraposta a uma política de mentira e de segredo.
Advoguei sempre que se fizesse a política de verdade, dizendo-se claramente ao povo a situação do país, para o habituar à ideia dos sacrifícios que haviam um dia de ser feitos, e tanto mais pesados quanto mais tardios.
Advoguei sempre a política do simples bom senso contra a dos grandiosos planos, tão grandiosos e tão vastos que toda a energia se gastava em admirá-los, faltando-nos as forças para a sua execução.
Advoguei sempre uma política de administração, tão clara e tão simples como a que pode fazer qualquer boa dona de casa - politica comezinha e modesta que consiste em se gastar bem o que se possui e não se despender mais do que os próprios recursos".
Se este atrasado professor de finanças públicas tivesse sido conselheiro do Presidente Roosevelt que, poucos anos depois chegou ao poder, tinha certamente acabado com o capitalismo na América.
Por que será que "neste país em diminutivo" os maus exemplos prosperam tantas décadas depois?

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