sábado, 7 de agosto de 2010

OS CONTRATOS QUE A "ESTRADAS DE PORTUGAL" NÃO FEZ



POR VIA DA ACÇÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS

Diz um Público desta semana, primeira página, a quatro colunas, que os “chumbos” do TC aos contratos, sujeitos a visto prévio, celebrados pela empresa “Estradas de Portugal” com as grandes construtoras e exploradoras de auto-estradas permitiram poupar ao Estado 575 milhões de euros.
Conhecendo nós a “roubalheira” que as parcerias público-privadas representam, não constitui qualquer surpresa a notícia do Público. A espoliação de que o Estado tem sido vítima por força da acção da acção daqueles que têm por função representá-lo é conhecida de todos e tem uma triste história na democracia portuguesa. Não é por acaso que já aqui dissemos várias vezes que uma das mais nobres tarefas dos funcionários públicos é defender o Estado da acção do governo, deste ou qualquer outro - infelizmente um dos grandes inimigos do Estado.
Mas o que não deixa de ser espantoso é que o dirigente máximo das Estradas de Portugal, certamente com um salário milionário, tristemente famoso por ter votado a sua própria reforma na CGD, não tenha a dignidade de apresentar a sua demissão depois do que aconteceu.

3 comentários:

Jorge Almeida disse...

Doutor,

não sabia que Almerindo Marques tinha estado na CGD.

Lembro-me dele na RTP, onde teve um bom consolado.

Anónimo disse...

Teve um bom consolado? Consolou-se com certeza e consolou muita gente.

Jorge Almeida disse...

Peço desculpa pelo erro de português.

Teve um bom consulado, pois, com ele, a TV do Estado arrancou o 1º lugar das audiências, tendo a RTP, nesse tempo, concluído a sua nova sede, integrado a RDP, renovado as suas máquinas, etc ...